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Alexandre Fonseca Junior Matos
Em outras palavras digamos que você é um Capitão de Fragata no meio da Batalha de Midway. Você quer a informação mais precisa, não importa se seu chefe é Nimitz ou Yamamoto, você simplesmente quer a informação mais completa. A crítica não é algo negativo. Nimitz realmente duvidou das informações do ataque à Midway, mas foram justamente a crítica, a checagem e a re-checagem que lhe deram a informação crucial. Talvez seja o pensamento crítico o grande avanço dado pelo mundo ocidental.
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Alexandre Fonseca Junior Matos
Sem querer ser chato, estes autorizes poderiam ter analisado um maior longo prazo da história para chegar a tais conclusões. É como dizer que a inflação sempre foi controlada analisando apenas os últimos 20 anos. Sem contar que os outros 100 foram um descontrole. A informação assim acaba dando uma perspectiva muito temporária, irreal no longo prazo. É como aquele capitão que olhando o horizonte não viu nuvens, mas se olhasse a imagem do satélite ou radar ia ver a tempestade:
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Alexandre Fonseca Junior Matos
Essa democracia não é tão forte como a Francesa ou Americana e como Leonardo Avritzer mostrou em o Pêndulo da Democracia; há momentos inarredáveis de Democracia, outros de longos períodos de Autoritarismos. Neste momento a Democracia foi Forte, mas ainda falta englobar milhões de cidadãos a essa democracia como plena.
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Jose Luiz Venancio
Como? esqueceram que o que realmente determinou o nao golpe foi a interferencia do pentagono?
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José Cardoso
Se é para detonar o erário, como estava fazendo o Bolsonaro no final, além de avacalhar a Petrobrás, que se coloque um profissional nesse assunto como o Lula. Que tem a vantagem de não ameaçar os demais poderes, principalmente o STF. Não haveria ganho em apoiar um golpe para estarmos na mesma situação fiscal delicada em que estamos hoje.
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Marcos Benassi
Eita, minha caríssima dona Hermínia, eu agradeço a análise qualificada do livro do Marcus Melo, é bom pra gente ter uma noção da perspectiva de quem é da área. Eu tenho uma percepção de fragilidade desse tipo de arranjo institucional que me parece um pouco divergente da dos autores: todas essas "seguras" instituições baixaram o rabo pra campanha "civil", por exemplo, contra o PT; Milico tuitou, Ministro lambeu bota; juiz publicou gravação ilegal, Supremo lambeu saco e não o enquadrou. Sei não.
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José Eduardo de Oliveira
ela não morreu, mas está cancerosa e agoniza. e continuam receitando para ela ivermectina e cloroquina. e claro muita cachaça ruim...
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antonio brito
Mais uma cabeça dando força para o livro dos colegas. Infelizmente a academia hoje só produz pesquisa desse nível
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Marcos Benassi
Bem, Antonio, a questão é que "dar força" pode ser rasteiro e epidérmico; pode também, como neste caso, ter cabeça, tronco e membros. Não dá pra olhar só pro resultado final.
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Mário Sérgio Mesquita Monsores
Dilma eh presidente do maior banco do mundo atualmente. Aonde estao os outros dois ?
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Mário Sérgio Mesquita Monsores
No golpe contra a primeira mulher eleita Presidente do Brasil, existem dois personagens. Temer e Cunha. Temer foi ambicioso ao querer ampliar sua tosca biografia. Cunha nem preciso falar.
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Marcos Benassi
Poi Zé, meus caros, esse é um dos exemplos "protótipo" daquilo que me intriga e incomoda: com toda essa "resistência" institucional, barbaridades ainda acontecem. Não fôra algum grau de sorte, ainda estaríamos submetidos a esta onda golpiforme...
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Ricardo Knudsen
Teve um pouco mais de gente. Todos os integrantes do MDB, PSDB, DEM (hoje União Brasil) e mais meia dúzia de partidos oportunistas. Teve tbém os personagens esdrúxulos. O Bozo mostrando toda a sua baixeza em seu voto. Teve a Marta dizendo q nunca havia sido de esquerda e traindo sua companheira de governo e partido.
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Eduardo Souza
Um golpe não surge do vazio. Há algo que o precede, infla e o detona. Está certo dizer que não foi dessa vez, mas com certeza há riscos futuros. Rev. francesa, russa, não surgiram do nada. Anos de abuso. Uma pequena classe exec-judc-legis, explorando o povo, que da míseria se sutenta com pouco e assiste a tudo atônito. Sem saúde, segurança e educação vê a uniao dos poderes gastanto seu dinheiro suado em farras e viagens. Vê a justiça, em sua mais alta corte, protegendo os corruptos.
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Ricardo Knudsen
Imprensa autônoma, concentrada em meia dúzia de mídias q contam e q se alinham à direita? Sociedade civil vigorosa, na qual as pessoas se informam pelas mídias sociais, tem cultura precária e votou num sujeito q defende tortura e prometeu dar um golpe? Se era pra ser piada, não teve graça. Se não punirem os golpistas e aumentarem as salvaguardas, em mais uma década com pastores tipo Malafeia a vigorosa sociedade nos jogará numa ditadura.
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Ricardo Knudsen
Suspeito q os autores da "análise" tem um objetivo oculto maior. Validar o bozismo "moderado" mostrando-o como incapaz de ameaçar a democracia. Afinal, se a democracia sobreviveu ao Bozo, qual o risco com um fascistóide "moderado"? Votem neles se lhes promentem seu desejado neoliberalismo, a democracia resiste! Balela, vão rifar novamente a democracia e os direitos individuais pelo Posto Ipiranga de plantão.
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Marcos Benassi
Dúvida que se sustenta, meu caro, quer olhemos com simples desconfiança Bípede, quer creiamos que há ali interesse. Não sei como qualificar a coisa, mas não rejeitaria nenhuma das hipófises.
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Ricardo Knudsen
Tanta publicidade desse livro, q ë um exercício de achismo. Pessoas q não compreendem o conceito de risco. O fato de q não houve o golpe não significa q nossa democracia é forte. Apenas significa q não ocorreu desta vêz. Os autores se esquecem q 1 em 3 comandantes das FA toparam o golpe? Que o Congresso não o bloquearia se a partilha do butim fosse boa? E sejamos francos, houve "mão forte" do STF. Negligenciaram Adolf e sua turma no putch de Munique. Dez anos depois ele era o ditador da Alemanha
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Marcos Benassi
Hahahahah, aquele bando de milico gorpista sentindo "intimidades" nas ronião Bozolóide? Eu ia achar lindo de ver! Hahahah!
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Ricardo Knudsen
Rárárá, sentiriam intimidades? Não foi minha intenção questionar isso. No comentário abaixo leia-se "sentiriam intimidadOs".
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Ricardo Knudsen
Não me animo a ler, Paulo. Dar dinheiro pra esses caras e usar meu tempo com "isso"? Como vc já percebeu, as premissas são rasas. Cansei de ver "pesquisas" do tipo, em q os autores decidem o q querem concluir e depois vão buscar as "evidências". Só as q confirmam, é claro. E se o comandante do exército, a força mais poderosa, fosse o apoiador do golpe, e não o da marinha? Os outros comandantes se sentiriam intimidades e o seguiriam? Depois vc nos conta se o livro considera essa hipótese.
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paulo werner
Comecei a leitura do livro. Devo dizer q sua observação está corretíssima! Os autores trabalham com um conceito estereotipado de ameaça democrática. Ignoram a corrosão institucional dos últimos anos e dão peso e valor excessivo à preservação das formalidades democráticas. Recomendo a leitura
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