Conrado Hübner Mendes > Código de Ética do STF: exposição de motivos Voltar
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Como sempre um texto brilhante. Há momentos que custo acreditar que certas atitudes e comentários são dos nossos "ilustres" ministros da nossa Suprema Corte. Terminei meu curso de Direito em 1969, no auge da ditadura militar, assisti camburão militar entrar na universidade e enfiar o coturno na porta do nosso centro acadêmico. Será que estes senhores esqueceram essa fase negra da nossa história?
Juizes do STF viraram celebridades. Dão entrevistas , frequentam jantares e convescotes, se imiscuem na convivencia com empresários, politicos e outros entes, que poderão ter processos e interesses julgados por eles. Se manifestam fora dos autos. Com tudo isso, maculam a credibilidade e a justiça de suas decisões ou votos. Prof. Conrado, é um dos poucos, de forma heróica a bradas contra este estado de coisas. Viva Conrado!
Conrado é o único motivo pelo qual ainda não cancelei minha assinatura desse jornal. O colunista mais necessário ao paÃs!
O Professor Conrado é imprescindÃvel neste jornal.
O que falta ao brasileiro, desde o mais humilde ao mais elevado pelo Hermes, é o respeito ao próximo. O que falta ao brasileiro, desde o desprovido de instrução,ao mais abençoado por Atenas,é o respeito ao próximo. O Estatuto do Servidor Público, ministros do STF são!, aponta os Deveres. De lege ferenda, pelo fim da Vitaliciedade para juÃzes e membros do MP. Quem precisa da vitaliciedade é quem não cumpre a Norma . Os cumpridores da Norma,quase cem por cento nas carreiras, não precisam.
Também pelo fim da aposentadoria compulsória como penalidade. O Juiz não sabe judicar?O membro do Ministério Público não sabe trabalhar? Demita após processo disciplinar onde lhe seja assegurado amplo direito de defesa.
Excelente, importante e oportuno texto. Parabéns ao autor e ficamos no aguardo das próximas semanas quando serão detalhados os itens do código de ética a ser proposto pelo professor. Eu me enquadro no segundo caso , daquelas pessoas que criticam o STF de forma honesta sem querer o fechamento do nosso tribunal superior, e que tem vergonha do comportamento dos vários ministros do STF e que não me representam,
Sem dúvida o STF prestou um serviço à democracia, enfrentando certo presidente desmiolado. Salvou a si mesmo também, claro. Nenhum serviço prestado, contudo, é salvo-conduto para extravagâncias, e já vem de longa data. Vergonha esses encontros em Lisboa, e não é só. Parabéns ao colunista corajoso.
Parabéns! Excelente texto. Definitivamente cansado de tudo q estão fazendo no STF
Quero só lembrar que o STF impediu que um proto-ditador desse um golpe no Brasil. Tirando isso, concordo com a coluna. Que estranha mania de fazer eventos em Lisboa. Mania de voar em primeira classe e se hospedar em hotéis 5 estrelas.
Isso mesmo. Parabens pelo texto e muito obrigado!!!!!
Parabéns e obrigado! É essa indignação contra a farra com o dinheiro público e a falta de justiça e ética de quem deveria servir de exemplo que está minando a democracia brasileira. O mais impressionante é a indiferença desses senhoras, mesmo quando a 'casa' é depredada. Francamente!
Como sempre texto excelente. A Corte está precisando de princÃpios éticos , ainda que mÃnimos, para corresponder ao que dela esperam os brasileiros.
Algo não cheira bem no reino institucional brasileiro. Verbas secretas no Congresso, trem da alegria do STF destino Lisboa. Ministros justificam gastos exorbitantes com cara de peroba; despesas pagas à s custas do erário público ou, pior, pelo lobby dos poderosos que tem objetivos claros. Este paÃs continua não sendo sério.
Obrigado. Gostaria de ter esse Ãmpeto de indignação provocada por tanta falta de Ética em todas as esferas sociais e institucionais, mas em certo momento da Vida, percebemos que essa inhaca está encruada na maioria: patrimonialismo, compadrio... Enfim, relações de poder que na visão do prof e na minha visão são 'promÃscuas', mas na visão da sociedade, é normal e ''chique''. Concursados\as profissionais sonham com estas mordomias de fidalgo em meio à miséria e injustiças que sequer constrangem...
Boa coluna. Aguardando as duas seguintes
Todos temos justas crÃticas ao STF, mas Conrado se tornou o Demétrio lavajatista. Com tudo que ocorreu no 8 de janeiro, com Lira, o TarcÃsio, o Campos Neto, todos com proteção da Folha, vir falar 19 colunas contÃnuas e repetitivas de crÃtica ao STF, único poder que pode se contrapor a estes dois terços podres do congresso? É o velho jogo, pega problemas, amplifica e repete a exaustão, 19 colunas, até o pessoal que votou no Aécio, saiu de amarelo e votou no Bolsonaro aceitar a lavagem cerebral.
Até o pessoal que votou no Aécio, saiu de amarelo e votou no Bolsonaro aceitar a lavagem cerebral.
O comentário do Gilberto se presta exatamente a favor do que mais ele teme.
Como sempre o Rosa está na contramão da verdade e dos fatos. Lamentável.
Na verdade o colunista foi cirúrgico. Leio seu último livro a a cada página dá vontade de ir a Brasilia e conversar com o Rodrigo Pacheco, cuja omissão favorece este descalabro. O STF está fora de controle. Quem sabe uma nova constituinte. Ministros do STF tem que ter no mÃnimo 50 anos de idade e aposentadoria obrigatória aos 70. Sem poder exercer a advocacia quando deixarem o STF.
Tem muito em jogo no STF, contraponto ao Lira, ao tema do aborto, das drogas, do jogo e até relacionado aos juros estratosféricos, únicos no mundo, que enchem o bolso do mega bilionário, banqueiro e, por pura coincidência, chefe do Conrado. Folha é, e sempre foi, um instrumento de chantagens de nossa bilionária elite do atraso, contra o povo. Se engana quem pensa que colunistas da Folha não atendem a interesses.
Sindicalistas como o fux impulsionam a magistocracia e sufocam a moralidade
Prezado Prof. Conrado, sua manifestação é muito pertinente, o STF está perdendo credibilidade pelo próprio comportamento de seus ministros, que carecem de limites ético-morais. Muito saudável que essa discussão ocorra e que seja transparente.
Esses pontos deveriam ser defendidos pela OAB, porém, isso não acontece porque os seus representantes são os mesmos advogados que representam as empresas e empresários que participam dessas relações promÃscuas.
Excelente professor. Além de ética,os ministros precisam de bom senso e senso de ridÃculo.
No Brasil , juÃzes e desembargadores em sua grande maioria, se acham inatacaveis, acima de qquer suspeita ,mesmo q sob sua égide estejam processos de pessoas c/ as quais tem algum tipo de relacionamento, ainda q superficial. O maior exemplo é moro,"juiz" parcial e criminoso contumaz, q mesmo diante de tantas provas de sua atuação delituosa, continua sem punição e ainda exercendo cargo polÃtico. Parabéns Professor, o Sr enche de orgulho seus seguidores e leitores.
Excelente Professor
Parabéns, professor Conrado. Esse STF precisa urgente de um código de ética e todo o sistema do judiciário de uma reforma abrangente. Chega de mordomias e de benesses autoconcedidas.
Precisa de um código de ética e de uma higienização jurÃdica
Excelente iniciativa. Espero que sensibilize os insensatos.
Professor, é hora de se propor uma reforma no judiciário mais caro do mundo, em relação ao PIB? Considero um absurdo o CNJ não ter jurisdição no Supremo. E o Senado, inoperante e em aparente conluio. O que podemos fazer?
Esse privilégio ( ou esses) de poder polÃtico, de poder de grana , que certos grupos têm nesse paÃs , 'deságua' sempre pra abusos dessa medida... Agora, que podem mudar isso?
somos uma nação com um dos piores IDH do mundo e o que parece esta revoada de ministros do STF acompanhados de ratos dos penicos de niemeyer? Parece que a vergonha sumiu, é muito pior que ausência de ética, é coisa de se perguntar se está indo um voo fretado com garotas de programas (esperamos que não). Nâo é falta de ética, é falta de vergonha na cara.
Obrigado mais uma vez pelo texto Conrado. Mas a kuta é braba pois não see restringe apenas ao comportamento de servidores públicos e sequer especÃficos do judiciário. Trata-se de uma cultura aristocrática escravocrata de séculos, onde os privilegiados cinsideram-se a si seres superiores, melhores que os demais, e por isso com o direito aos privilégios, ao abuso e até ao escárnio contra a coisa pública.
Perfeito, xará. É o status quo que eles blindam a qualquer custo. São somente humanos falÃveis que se inebriaram com as regalias do poder, cujo seus contrapesos são (ou estão) defeituosos. Eles não querem que mexam em vossos queijos.
Nas moscas, professor! O pior de tudo é que, mesmo com bastante exposição sobre o descalabro do GilmarPalooza, o ministro e seus comensais (pejorativo) não se abalam minimamente. É o STFverso distópico.
Não há atualmente "Ministros", são todos "Celebridades" da Globo e do Consórcio Nacional de Imprensa, como a Anita por exemplo, só agem afim de estarem na mÃdia e manterem suas benesses, isso explica a nossa insignificância perante o Mundo, todos pensavam que seriamos uma nova Venezuela, erraram, somos uma nova BolÃvia.
Putz! Você errou, o termo é ignorância. O que a Globo tem a ver com isso? E a imprensa não te proporciona ler um texto impecável como este?
Boa Barna. Perfeito vc ter falado em nova Bolivia no dia seguinte a tentativa de golpe por lá por parte da direita raivosa a qual vc pertence. Mas ainda bem que lá, como aqui, dessa vez, sua cambadda não teve sucesso
Será? Na BolÃvia os golpistas estão presos. Aqui são candidatos ou indicam candidatos. O Brasil é o Brasil.
De acordo, subscrevo a presente!
Excelente artigo. Não há como não concordar.
Já é hora de se pensar seriamente em se estabelecer uma regra de mandato e elevar a idade mÃnima para ingresso no tribunal.
Aguardemos.
Deliciosa pedra no sapato deles toda semana.
Coluna cirúrgica e necessária. Infelizmente o STF oferece farto material diariamente. Parabéns ao colunista pela clareza e coragem. Continue denunciando... pelo menos até o STF o considerar anti democrático...
O necessário STF não pode sucumbir a togas bolorentas.
Parabéns, Conrado. Não nos abandone, mantenha as suas crÃticas ao STFV, mas assinale os piores.
O judiciário é um poder quase que inacessÃvel para a população, seja pela burocracia ou pelo linguajar juridiquês. Os custos deste judiciário para o erário encontram-se nas sombras. Privilégios absurdos e a falta de conexão com a vida real do brasileiro pobre, sofrido e sem estudo completam este quadro desolador e de crÃticas generalizadas a todas as esferas do judiciário. Um código de ética é um inÃcio para uma nova percepção da sociedade sobre o STF.
Com certeza um código de ética será fundamental, no entanto precisamos de aprofundar mais a questão do nosso poder judiciário. Que tal pensar pensar em tempo de mandatos para os ministros do STF?
Que tal pensar em respeito ao teto salarial? Chega de sugar do erário privilégios e penduricalhos inimagináveis para a maioria da população.
A entrada de Dias Toffoli e a aposentadoria de Celso de Mello são marcadores históricos do momento atual do STF.
Se tivemos uma Operação Churrascada , a fortiori causa, deverÃamos ter uma Operação Lisboa.
Ou melhor, para manter a temática gastronômica, deverÃamos ter a Operação Bacalhoada.
Professor, precisamos muito de sua insistência. Não desanime jamais. Folha, nem pense em cortar esse espaço. A esperança é necessária.
Sensacional!!
Democracia sem direitos, apenas uma justiça ipsis litteris.
O Ministro Dias Toffoli quando President do STF disse: o Tribunal aceita CRÃTICAS ÃCIDAS. Se as farei sê-lo-á com açúcar e com afeto. Na verdade a nossa Suprema Corte é o Olimpo da moralidade e da primazia da Lei. Em plenário já houve refregas entre Ministros que, no MÃnimo, levaria a um procedimento adminstrativo exemplar. A TV JUSTIÇA mostrou as imposturas mútuas de Joaquim Barbosa e Gilmar Mendes, bem como de Roberto Barroso e e Gilmar Mendes. Mas tudo eles podem, sendo a lei para p.p. e p
Ao lado de uma magistratura que normaliza a total falta de paridade entre partes que não tem o processo como véi vulgo legÃtimo para formação do convencimento, agora temos o lobismo jurÃdico que não quer saber dos argumentos, precedentes, motivações e sim do depois do expediente: onde tudo acontece. A mentalidade social contra a nossa Corte Constitucional tem consequências que vem dos mesmos que se movimentam por bolhas e sombras. República é termo em desuso? Aguardando as próximas, Conrado.
*Como meio legÃtimo para formação do convencimento
É luta de classes permeando a República, mas no STF os limites da decência há muito tempo ultrapassados. Bem interpretado que STF “se fecha” e, como sempre, com os “donos do poder”
Professor, os ministros deveriam agradecer-lhe pelas crÃticas tão bem articuladas e expostas, que são as nossas também. Aguardo com grande curiosidade as das próximas semanas.
Muito bom!
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