Negar o papel das universidades públicas no desenvolvimento nacional, é tão equivocado quanto elevar o seu desempenho acima da realidade. Tem muita zebra gorda no meio de competentes professores e pesquisadores, tem muito aluno vagabundo no meio de jovens brilhantes que farão a diferença nas próximas gerações e por aí vai. O que pode ser feito para realmente melhorar o ensino público superior, é estabelecer critérios de avaliação melhores que os atuais, e usar essas avaliações.

Toda greve de docentes tem limitações ideológicas importantes, afinal as universidades são responsáveis pelo futuro e o desenvolvimento do país, e pelo futuro de jovens que em muitos dos casos são de baixa renda. Não da para ficar em greve por muito tempo. E greve não vai solucionar os problemas que a educação do país enfrenta. Devemos nos mobilizar para, por exemplo, compor um congresso amigável a governos que tenham tendências de justiça social. Tornar nossa democracia mais participativa.

Eu não entendo, como a mobilização não trouxe nenhum prejuízo? A resposta, é claro, deve ser com referência aos grevistas, já que não houve qualquer consequência e tiveram mais de três meses de folga remunerada. Olham somente para si próprios e fazem discurso de abnegação profissional.

Coluna fundamental para lembrar a importância que a ciência teve durante a pandemia, algo que foi totalmente esquecido por essa Folha em seu editorial sobre a greve.

Importante reflexão!

Excelente matéria. Precisamos de mais conteudos que expressem nas midias o que de fato é produzido nas nossas universidades. Teriamos materias bem mais interessantes e confiáveis para a população.

Bom texto.