André Roncaglia > Doença holandesa e produtividade Voltar
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No fundo, esses processos de transição energética cusadas pelo descuido com a crise climática, há muito preconizada e anunciada, traz uma perplexidade adicional aos formuladores de polÃticas macroeconômicas. A adoção de polÃticas de estadista pensando em diminuição descarbonização leva os governantes à tentação de prometer resultados a curto prazo, e pior do que isso, ao "greenwashing". Parte da sociedade interpreta isto como um investimento do estado no aumento de produtividade o que é enganoso
Os juros, sempre eles. Mas quem está por trás?! O banqueiro.
Oi, Professor. Sou muito fã do seu trabalho. Gostaria de sugerir que, na medida do possÃvel, procurasse ser menos acadêmico em seus artigos - não catequisar o bispo. O de hoje, por exemplo, eu gostaria de poder compartilhar. Não o faço, pois se trata de amigos sem background necessário para compreendê-lo. Mas são pessoas que votam, definem o futuro do paÃs. E eu desejava demais que eles o fizessem considerando as questões endereçadas eu seu artigo. Um abraço e obrigado.
O artigo foi bom, eu entendi e não sou inteligente! As pessoas geralmente não querem ler artigo nenhum, seja o simples, ou o complexo!
Produtividade é um tema, que quando estudamos um pouco além da superfÃcie, mostra-se mais complicado que aparenta à primeira vista. Por exemplo: o setor de serviços é o maior empregador, tanto em paÃses de renda média como nos paÃses ricos. Mas os trabalhadores do setor: (motoristas, caixas de loja, garçons, camareiras de hotel, médicos, enfermeiros, dentistas, professores etc), não "produzem" 4 vezes mais lá do que aqui. Entretanto ganham 4 vezes mais, senão esses não seriam paÃses ricos.
E a turma do Gustavo Franco que saiu da toca essa semana se vangloriando do real , que foi uma benção no controle da inflação, sem fazer a auto crÃtica de que trouxe os malefÃcios de um câmbio super valorizado. Não quis fazer o ajuste pra FHC 2. E Lula 2 esticou a corda com o pré-sal. E Bolsonaro, bem esse aÃ, só tá atrás de jóiaÂ…
A teoria é interessante porque o Brasil é o maior produtor de café há mais de 150 anos, então esse efeito inibidor da inovação tecnológica, se a teoria é correta, está presente desde o século XIX quando ocorreu a segunda fase da revolução industrial. Decerto há outros fatores responsáveis pelo atraso tecnológico, a relação da metrópole com a escravidão, por exemplo.
Reescreve-se, repristina-se e reitera-se o que já foi dito em priscas eras por Raúl Prebish, AnÃbal Pinto, O'Donnel, Conceição, Rui Mauro, Enzo Falleto, Fernando Fajnzylber, Chico de Oliveira, Tânia Bacellar, mas especialmente Celso Monteiro Furtado que faria 104 anos em 26 de julho. O busÃlis, diria Furtado, é a alienação dos "centros de decisão" do paÃs. A abertura da cinebiografia de Furtado em 2004 enquadra o "Mestre", cuja fala inicial é: "Afinal, quem manda neste paÃs?". Não por acaso!
Doença Francesa X Doença Holandesa. Até a I Guerra Mundial, que terminou com a Belle Époque, Doença Francesa era o nome dado à SÃfilis. Mais perigosa, mas mais interessante.
Já atacou o rio de janeiro, de cem bi de royalties de petróleo arrecadados ao ano, o rio de janeiro leva noventa por cento. Desde dois mil e treze já existe nova partilha aprovada, daà o rio entrou no stf e tudo continuou cm antes, campos, quissamã etc cm uma dinheirama e o paìs pobre
Incompreensivel. Holanda e Noruega são dois dos paises mais desenvolvidos do mundo, o que por si so ja invalidaria qualquer teoria aventada pelo autor. A taxa de cambio atual, desta semana, ja estaria bem proxima da tal taxa de equilibrio, o que tambem negaria a teoria. Mas o que esperar de alguem que baseia seu artigo em um estudo do Bresser Pereira??
Cláudio Gomes : No fundo Bresser Pereira como brilhante intelectual com excelente atuação prática constata que o equilÃbrio entre todas estas variáveis é um processo sistêmico. Num processo sistêmico nenhum equilÃbrio é duradouro quando as negociações são resolvidas quando um dos lados consegue tudo o que queria. Na minha opinião, quem melhor vê estes processos de forma integrada é Joseph Stiglitz (Nobel) e sua discÃpula Mariana Mazzucato que foi aventada para colaborar com o Lula3.
LuÃs Carlos Bresser Pereira está para a Economia, assim como Ives Gandra Martins está para o artigo 142 da Constituição, o artigo da GLO
A EstatÃstica é o elo perdido entre a Economia e a Realidade.
A gente se impressiona com os métodos econométricos. Tem-se a falsa impressão que a Economia é uma ciência exata. Tem curvas para explicar tudo, até a imbecilidade de nossos dirigentes e eleitores. Foi assim que se elegeu uma pústula com o negacionista precedente. E estou de olho neste governo tanto quanto Haddad está de olho na sala de aula. Em resumo, o capitalismo é predatório. É só deixar ele livre para comer o próprio rabo até se dar conta de que se ferrou.
Comentário para triagem, completamente sem sentido !
Os paÃses asiáticos podem ser um bom exemplo da influência do câmbio no desenvolvimento, interessante trabalho de professores da UFRJ/UNICAMP cita o caso do Japão, seu ascenso e a trava cambial imposta pelos EUA no acordo do Plaza impondo a valorização da moeda do paÃs, esse enquadramento foi extremamente danoso, recessão e crise de estagnação com marcas profundas até hoje ! [Poder e dinheiro, uma economia polÃtica da globalização)
Nunca ouvi falar que a Holanda fosse grande produtora de petróleo.
Produzia tulipas. Muitas tulipas que se valorizavam a cada dia porque sempre havia mais compradores até que um dia a casa caiu. Como sempre cai.
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