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Alexandre Marcos Pereira
Cuidar é ato de devoção, ritual sagrado que transcende a matéria. O cuidar é um idioma antigo, falado por gerações de mulheres que viram a partida de seus amores. É um idioma de ternura e sacrifício, de lágrimas e sorrisos guardados na memória. A mulher cuida porque ama, no amor encontra a força para suportar a ausência que virá. Não é apenas uma despedida, mas uma celebração de tudo que foi compartilhado. Em seus abraços, ela guarda a eternidade dos momentos vividos, de amor que não se apaga.
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MARIELE FLORENCIO
Uma pena não ter sido disponibilizado para assistir online, o espetáculo seria uma aula para todos nós.
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Anete Araujo Guedes
O homem já nasce pronto. Tem um significante que o representa. Vivi a ilusão que ser homem bastaria, que o mundo masculino tudo me daria. Já a menina possui um percurso diferenciado, de idas e vindas. Parte do pressuposto de que não tem, até a possível conquista de sua feminilidade. Trata-se de um trajeto bem mais elaborado. Se não tem, sai à procura, sem viver a ilusão enganosa do ter. A incompletude é inerente ao ser humano, que terá que lidar com o que lhes falta, com o desejo.
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Anete Araujo Guedes
Não estou me referindo a papéis femininos/masculinos, nem a generalizações. Em vez de ficar no palco, onde o drama humano é sempre encenado, caminhei até os bastidores, onde a verdadeira cena se passa, onde as coisas de fato acontecem. Trata-se de uma outra cena, a cena psíquica.
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José Cardoso
Engano seu. Assim como existe um universal feminino que tende a aprisionar as mulheres em um determinado papel, o mesmo existe para os homens. Tudo só é simples para os que, como peixes mortos, nadam com a correnteza.
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MARIELE FLORENCIO
Aquele comentário que vale muito a pena ser lido, nunca havia pensando por esse ângulo. Obrigada pela contribuição.
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Anete Araujo Guedes
Não se nasce mulher, torna-se mulher.
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Flávia Masetti de Oliva
Escreva mais, diga mais sobre o que viu, sentiu e ouviu! Para quem não conseguiu ver, um alento. Bravo, bravo!! Para Fernanda e para você.
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ADONAY ANTHONY EVANS
Pois é, Mário Sérgio seu belo artigo lava a alma da semana, semana em que o jornal que escreve puniu seus leitores masoquistas com artigo da foragida das fogueiras de Salem, Miss Deirdre McCloskey colocando a alma francesa de castigo e palmatória. Nos lavou a alma do ano em que Michele Bolsonaro e Rosângela Moro foram eleitas cidadãs paulistanas. Fernanda, Simone, Mário, não nos abandonem. Não nos deixem sos, cercados pelos bárbaros e medíocres que queimam nossos livros, para matar suas ideias.
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Anete Araujo Guedes
Um texto falando de Simone Beauvoir e Fernanda Montenegro e você desce até Michele e Rosângela! O que fizeram elas além de politicagem barata, rasteira?
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Maria Lopes
Tentei comprar e já estava esgotado. Que pena.
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Marcelo Magalhães
Belo texto!
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Kleber Veloso
E o Nelson?
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Aristides Silva
Privilegiados vocês que habitam grandes centros, onde há teatros, Fernandas Montenegros, a grande arte e tais. É um banquete pra poucos. Daqui das distâncias amazônicas resta a resignação.
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humberto cavalcanti
Dica: há teatro texto escrito, no começo pode ser sacal, mas é eletrizante por exemplo Henrik Ibsen em A Dama do Mar e em O Inimigo do Povo, atualíssimos. Do muito pouco que conheço.
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joão moreira
Caríssimo Aristides, melhor para nós, do ES, que temos SP, RJ, BA e MG como nossos puxadinhos para uso nos fins de semana!
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Irene Maria Paulino Ribeiro
Lindo artigo. Obrigada.
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maria helena maccagnini
Nossa, que artigo maravilhoso! Muito obrigada.
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