Paulo Roberto, Gil, Caetano, Chico, apesar de compositores geniais apoiam Lula, que ama o MST, Ha-mas, Maduro, Ortega e outros ditadores como a família Fidel. Bolsonaro sempre.

Eduardo Rocha, na maioria das vezes nem vejo as boba-gens que vocês publicam como resposta. A esquerda é sempre isso, sem argumentos e tentando ser engraçada, quando na verdade é tr-ágica. Lula, o descondenado, não eleito, o cara do mensalão, petrolão, e agora quase arrozão tem muito a aprender com o Hermano que o chamou do que ele é.

No início, é inevitável medidas de ajuste profundo como as determinadas pelo presidente da Argentina retraírem a atividade produtiva e gerarem situações adversas a alguns grupos. É ótimo que muitos cidadãos daquele país estejam entendendo isso bem e rechaçando -ao menos até agora- ideias de protestos sociais massivos. A cultura econômica de Javier Milei é privilegiada e ele só será malsucedido se seus inimigos conseguirem impedi-lo de usar esse cabedal para salvar do atraso a nação que governa.

Ele fará a Argentina voltar a crescer e ocupar seu lugar. Dando certo e dará, ali esquerda nunca mais. Não dá certo em nenhum país, além do risco de se tornar uma ditadura, como é na Venezuela e já estamos caminhando para o mesmo rumo com moraes. Lula e o congresso são apenas figurativos. Já temos presos políticos

Na Argentina há muita incerteza ainda de como esta gestão libertária vai terminar. Muitas dúvidas. Mas o que é certo é que a política de esquerda dos governos anteriores (Kirchner e Fernandes)por muitos anos trouxe uma grande crise, pobreza e desgraça para o país. Vamos ver se dá para consertar...

Para a Folha, a terapia que mata o paciente é boa, já que matou a doença junto.

A Argentina tem um problema conjuntural que persiste. É a tendência dos argentinos em poupar em dólares. Devido às restrições de compra de dólares oficiais, a população compra seus dólares no câmbio negro, que chamam de dólar blue. É o dólar blue que serve de base para a economia do dia a dia e na prática é a referência do câmbio. Enquanto o dólar oficial, controlado pelo governo, está em 950 pesos, o dólar blue está disparado em 1365 pesos.

Devido ao sucesso do plano real, que foi bastante indolor, estranhamos o que ocorre na Argentina. Mas é um plano clássico ortodoxo contra a inflação. Tivemos algo parecido (mas bem mais suave) nos primeiros anos após a revolução de 64. Pena que o Costa e Silva e o Delfim pararam o arrocho antes da hora, seduzidos pelo canto da sereia de crescimento com baixa gradual da inflação.

O jornal fez um editorial a favor do Mijjei e fica fazendo um monte contra o Lula?

O jornal fez um editorial a favor do Migei e fica fazendo um monte contra a Lula?

Quando se lê números apontados, qualquer pessoa com o mínimo de noção econômica, que sabe que a economia de um país não é como de uma família ou empresa, percebe que tem algo muito ruim acontecendo na Argentina. Mas o Editorial tem tanta boa vontade com este ideário neoliberal falido que faz parecer que a Argentina está anos à frente do Brasil, este sim alvo de muita dureza nos editoriais domésticos.

O que o jornal pensa... ao passar este imenso pano no governo argentino consegue-se ver claramente o que pensa

O encanto da economia liberal está na subtração dos números de seu devido lugar. A queda da inflação nada mais é do que 60% da população pobre e passando fome. Seria muito fácil desobrigar o Estado para com os mais pobres: acabar com o SUS, o BPC, o Sitena de Educação e o Bolsa Família, mas manter as regalias das elites e funcionários do judiciário. O X da questão ou o outro lado da equação é: por quanto tempo essa massa de famintos se manterá resiliente esperando a salvação!

Para baixar a febre mata-se o paciente. Muito inteligente. Se liberalismo fosse coisa boa não precisaria de psicopatas como Trump, Milei ou Bolsonaro para o promover.

Essa reportagem lembra muito o programa da Daniela Filomeno, Turismo & Gastronomia, na CNN. Ela consegue ir à Argentina, circular por hotéis, restaurante e pontos turísticos carésimos, sem mostrar um pobre, só lugar limpinho e coisa bonita.

Porque será que o repórter não vai lá na ponta e faz um levantamento honesto? Também não fizeram aqui no Brasil, após o golpe na presidente Dilma. Em 2021, chegamos à insegurança alimentar de 125 milhões de pessoas e à fome de 33 milhões, mas os repórteres insistiam em obter a opinião do Marcos Mendes, pai do teto social, que dizia que o Paulo Guedes tinha atingido a meta fiscal. Se havia uma legião em condições de rua e famintos, o repórter fingia que não os via. Assim repetem na Argentina.

Recessão inevitável, às custas do pobres, da classe média, da devastação social, da população faminta perdendo suas moradias e indo morar nas ruas. Assim como foi inevitável a ditadura militar em 64, Bolsonaro na presidência, tragédia no RS, a exclusão social etc

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