Mercado > Inovação nem sempre traz progresso, escrevem economistas do MIT Voltar
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Em artigos acadêmicos Acemoglu trabalha os dados com o devido rigor, em livros como Power and Progress: Our Thousand-Year Struggle Over Technology and Prosperity e The Narrow Corridor: States, Societies, and the Fate of Liberty, ele abandona o rigor necessário e expõe seus argumentos a partir de fatos que os comprovem. A formulação histórica não deixa de ser interessante mas o argumento perde força comprobatória.
Já li o livro e gostei bastante. O último capÃtulo deveria ser enviado ao Haddad porque tem várias sugestões de tributação sobre produtos tecnológicos. A ideia central me parece bem convincente - tecnologia pode levar a desemprego e a achatamento de salários. A resposta seria fortalecimento de sindicatos e evitar a introdução muito rápida de tecnologias avançadas em todas as áreas da economia. Além disso novas tecnologias deveriam contribuir para a previdência social.
Registro que também considero válido e construtivo apresentar ideias na forma de debate, isto é, antecipando possÃveis argumentos contrários e comentando-os criticamente. Porém, não é uma obrigação, a menos que critiquemos a maioria dos pensadores econômicos por não fazê-lo. Tenho visto, mais em artigos cientÃficos ou capÃtulos de livros, alguns economistas rebaterem crÃticas aos seus trabalhos. Isso ocorre em publicações ou livros explicitamente voltados à polêmica.
O autor deste artigo exige dos autores do livro comentado algo bastante difÃcil de encontrar na maioria dos economistas. Milton Friedman e seus discÃpulos da Escola de Chicago nunca consideraram a sério as crÃticas ao seu neoliberalismo. Os teóricos da Escola AustrÃaca, menos ainda. Neokeynesianos? Neoschumpeterianos? Qual deles inclui em suas obras o possÃvel debate com adversários de suas ideias? Por que, então, a ausência desse debate seria uma lacuna, apenas nesta obra?
Quando recuamos muito na história, um indicador confiável de melhoria das condições de vida é simplesmente o aumento da população. As melhoras de produtividade agrÃcola diminuÃam um pouco a desnutrição e mortalidade infantil. Isso é (muita) melhoria dos padrões de vida do ponto de vista dos camponeses da época.
Alô, Jean-Jacques Rousseau.
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