Ilustrada > Entrar na ABL nunca foi sonho, diz Martinho da Vila, que disputou sem levar voto Voltar
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O sonho de minha defunta mãe, então viva, era que eu entrasse para a Academia Brasileira de Letras. Certa época li uma poesia para ele que pontificou: Neli, por que não escreve um livro bem grosso para entrar na Academia Brasileira de Letras? Entre por mim, Martinho!Entre pelo Noel Rosa, Martinho! Entre pela Clementina de Jesus, Martinho! Entre pela Dolores Duran, Martinho! Entre pelo Caetano Veloso, Martinho! Entre!
Na sua fundação o objetivo da ABL era promover a aproximação das pessoas que dedicassem seu tempo à redação de livros. Poderiam ser de prosa ou de poesia, tanto faz, mas depois foram aceitos livros técnicos que versassem sobre direito e medicina. Com o passar do tempo e o desinteresse dos defensores da ideia inicial, passou a agregar autores de discursos, de textos legislativos e de composições musicais. E até de autores de coisa nenhuma. A ABL perdeu a relevância.
Martinho, vc esta certo. O que move a abl, ( com algumas exceções)não é competência, é a vaidade! Aquele Merval que o diga...
Sem querer (ou querendo) Martinho disse (sem dizer) que a ABL é um galinheiro.
Desculpe, mas não tem condições de ir para a academia, assim como alguns não tem condições de lá estar.
O triste, é não ter Martinho, um dos maiores poetas do samba de todos os tempos, como imortal. Quem perde, sem dúvida, é a academia e a história.
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