Duas coisas: a) concordar com a necessidade de inclusão do indígena boliviano nos processos decisórios e de governo é necessário; b) burlar o sistema eleitoral com ações personalíssimas - ou fulano ou o inferno -, não convence nem deve prosperar. O que se precisa é de consistência e fortalecimento das políticas inclusão, não a personalização do movimento numa pessoa.

A raiz do preconceito ou do escravismo são econômicas, os dois contentores são claramente indígenas. Por dinheiro se mata e se segrega com imputação de sofrimentos. Bolivia da prata que viabilizou o capitalismo, do gás natural e agora do lítio.

Concordo. Mas o mais importante é a representatividade no congresso. Não basta um negro na presidência (como ocorreu nos EUA), ou um índio como o Morales. Acaba como um mero símbolo de que algo está mudando. Mas a estrutura social racista permanece.

Evo Morales e um Ditador, deveria ter vergonha de escrever um artigo citando o seu nome.

Sendo assim, os fins justifican os meios? É a isso que V Sa chama de progressistas? Tem dó!

Para além do relevante problema étnico, a grande questão consiste em saber se o MAS vai respeitar as regras do jogo da democracia liberal, ou seja, eleições livres e justas, respeito à autonomia das instituições de controle, à oposição legal e à imprensa independente. Pelo caos gerado no país desde Evo, me parece que não.

García Linera sempre foi visto como braço direito de Evo Morales e desempenhou um papel crucial na elaboração de políticas e na sustentação teórica do governo do Movimento ao Socialismo (MAS). A dinâmica política dentro do MAS e a forte liderança de Evo Morales foram fatores determinantes. Morales era a figura carismática e central do movimento, e sua presença eclipsava a possibilidade de outros candidatos de dentro do partido se destacarem. Eles seriam vistos como traidores.

Tem razão. Os nativos vivem da folha.

Evos é um bandido. Convocando a população e aproveitando da ignorância dos indígenas.

Concordo com os meus colegas que comentaram o texto de Colombo. O problema étnico é o mesmo em Nuestra America, apenas mudam os rostos e feições. Então, a pergunta é: Qual é a contradição fundamental que subjaz por detrás de golpes e guerras híbridas na América Latina? Eis o desafio: Unir nossos povos, ou seja, construir um projeto de integração econômico e político regional e construir uma projeto de infra-estrutura estratégico. Parar de competir entre nós, pois, o vizinho não é nosso inimigo.

No Ceará, proponho o mesmo, trocando a raça pelo gênero e as condições sociais. Precisamos de mais vereadoras, prefeitas, presidenta de câmaras municipais, secretárias de educação, etc. Inclusive já temos exemplos práticos de como tudo isso dá certo: município de Pires Ferreira-CE.

Indígenas têm valores próprios, comportam-se segundo costumes deles, isso tem que ser considerado. Se não ocupam cargos públicos, se não se candidatam, é porque se trata de comportamentos autóctones. Diria que estão forçando, e de cima para baixo. Pelo artigo, Ev o Mora les está desrespeitando a constituição, algo inaceitável. Em princípio qualquer comportamento social, seja por costume ou seja por formalização legal, tem que ser observado. Ou vira convulsão administrativa.

Ah, cara Sylvia, eu tenho *imensa* simpatia pelo Ego Morales e sua presidência: a beleza da efígie indígena, a defesa dos valores da terra e dos que a ela se assemelham e dela vivem, a limpidez das primeiras campanhas, tudo isso me comove. Mas é tão duro conviver com o drible autoritário às estruturas de Estado... Ainda que elas tendam a garantir a injustiça, vimos cá, na carne, seu perigo. Não mudo minha torcida: ao Seu Evo, os melhores desejos. Inclusive de lucidez, que lhe seja parte inamovív

Isso, continuem com um índio na presidência e mantendo o atraso de sempre. Fazendo seu povo vir buscar emprego e atendimento médico no Brasil. Tá dando errado, mas vamos insistir né?

Se substituirmos a palavra indígenas por negros, teremos o texto adaptado ao Brasil.

Só na Bolívia? Chave pra entender a história da América Latina!