José: e votei para o Collor por causa de Itamar. E ainda levei o voto de minha defunta mãe, então viva, que queria anular. Disse eu na época: pode votar para ele porque o vice é bom. E ela: e eu, vou morrer sem anular voto? Eu: vai, uai. E ela se foi sem saber que o Itamar foi ótimo.Um engenheiro que pavimentou a queda da hiperinflação.

Orasil: não tenho filhos, defendo sempre as mulheres. Defendo o Cuca porque o tipo teria ocorrido há muito mais de vinte anos e ocorreu a prescrição. E pelo tempo decorrido, ele teve uma vida ímpar, digna. Sem mácula!Luiz: Dom Pedro I se não fosse ele,o Brasil teria sido, por longo tempo, subalterno de Portugal,como as colônias na África e a da Ásia. Getúlio: comparando com os demais presidentes, fez alguma coisa. Dar a Olga Prestes para os nazistas? Prisões políticas? Ditador é ditador!

Estimada Neli, adoro suas participações na Folha! Outro dia divergimos sobre um episódio ocorrido na Suíça e tive vontade de lhe perguntar: Fosse a menina agredida, que depois feio a falecer ainda jovem, talvez devido ao trauma, nossa filha, será que seríamos tão generosos com o agressor? OrasilQuestionador!

Parabéns! Estimada e querida Neli, gosto de suas observações jornalísticas, mas outro dia tive vontade de lhe perguntar se você sabia que aquela menina suíça que foi estuprada por uns jogadores brasileiros, morreu bem jovem, talvez consequência traumática? A pergunta que fica no ar é a de sempre: Se fosse nossa filha, sobrinha, será que teríamos a mesma generosidade com o malfeitor? OrasilKaipira!

Talvez uma exceção para o Itamar. Agora, com as comemorações dos 30 anos do plano real, soube que foi o único presidente (entre eleitos, não eleitos, e os que só ficaram uns dias tapando buraco) com formação acadêmica em engenharia. Coincidência ou não, seu legado dura até hoje.

Neli, o Pedro I não estava com essa bola toda e a Princesa Isabel tinha um bom potencial, pena que não teve tempo para desabrochar. O Pedro II poderia ter sido mesmo um formidável estadista, mas infelizmente era soberano de um país incrivelmente atrasado, com uma elite agrária escravista que não deixava nada de bom acontecer. E na República tivemos pelo menos um grande estadista: Getúlio Vargas! É, o ditador do Estado Novo. Ele foi isso e muito mais, pena que os grandes democratas não o admitam.

Sérgio, tudo bem, mas eu o tema da crônica é a involução da comunicação entre as pessoas, da voz às mensagens curtas escritas com os polegares (eu uso o indicador direito...). O encontro do Pedro II com o Bell foi um modo de fazer da narrativa um delicioso causo, como é típico do Ruy.

Exato. E talvez por estas qualidades foi expulso do Brasil pelo 1.golpe militar.

Virgem Santíssima, Antônio, essa é mais velha que a Sé de Braga. E não tem fatura. Dureza é achar interlocutor capaz!

Marcão, Joãozinho de Orleans e Bragança, príncipe, é prata 90. Fotografo da Natureza em locais de difícil acesso, envolvido em causas ambientais e humanistas. Bisneto de Isabel e trineto de Pedro. Diz que em todo o mundo a República foi resultado do povo, no Brasil, golpe militar, não para mudar, mas para manter a situação conservadora.

Caro Marcos Benassi, D. Pedro II foi, com todos as suas qualidades e também seus defritos, com seus acertos e seus erros, foi o maior governante que esse país já teve. E sim, vc tem razão, a descendência dele, os que estão rastejando por aí hoje, são medíocres por demais!

Pô, Adonay, que coisa triste cê nos contar essa maravilha de homi que era Pedrão: contrastando-o com o resíduo Orleans y Bagaça que rasteja pelaí, putz, como piorou. Talvez até tenham fina instrução, mas nádegas da fina alma e agudo célebro do antepassado (talvez as nádegas, propriamente, estejam bem, mas não arreparei). Orra, o peçoau tá Bozolóide pacaramba, e até o mais novinho deles tem um bafio de mofo nas ideias que Mindá meda.

Tal era a fama de Pedro II no exterior, que, segundo crônicas, o trem em que viajava teria sido cercado e parado pelos comanches, e o próprio chefe Touro Sentado lhe pedido para interceder junto ao Presidente Grant, para qtparassem de matar os índios. Infelizmente, quis o Destino que Pedro e Lincoln jamais se encontrassem.

Pedro falava 10 idiomas, incluindo o árabe, o hebraico, o sânscrito e o tupi-guarani. Sua curiosidade intelectual não tinha limites. Seu sonho era fazer do Brasil potencia científica. Procure na internet: D Pedro II, um Nerd? Super Interessante.

Pedro conhecia truta dos 50 estados americanos, o que levou o jornal Heraldo Trubune,a duzer que conhecia mais o país que dois terços dos congressistas. Quando morreu, exilado em modesto quarto de hotel em Paris, seu féretro foi acompanhado por 200 mil pessoas e pelo presidente da França em uniforme de marechal.

Eu, finalmente, emagrecerei ,meus ossos estarão na Vila Mariana,a olhar para a Vila Gumercindo onde fui tão feliz.E minha alma no Paraíso para ficar mais perto de onde moro atualmente.

Fernando, crônica não é baseada apenas em conteúdo, mas principalmente em forma. O encontro do Pedro II com o Bell é notório, mas a deliciosa narrativa do Ruy é inédita. E o assunto do texto nem é exatamente esse, você nem percebeu... Em tempo: se amanhã o assunto for freio de mão, tenho certeza de que será muito bem escrito.

'Cabou-se tudo, prezado Marcelo: agora, os fragmentos restantes da monarquia tugo-brazuca, mofados, bozofrenizaram. Tão lá em Brasília os caquinhos caquéticos da Velha Ordem rastejando rumo ao que lhes parece pogréssio: o Bozo. Piorou pacarái!

Zé, prezado, o cabra era Imperador. Numas de rainha de copas, podia rolar um "cortem-lhes as cabeças!" Hahahahah! Alice e coelho seriam pouco.

JC Curioso nada, isso de ter todos os dados naquele tijolão. Curioso é hoje, mesmo sem ter as Paginas Amarelas, todo mundo conhecer os dados de todo mundo, menos, acho, dos milionários.

Interessantíssimo, Hermes. Inda mais porque a dona Vitória era meio marrenta, não? E d. Pedro, além de ser uma ótima rodovia (muito pedágio, mas ótima), consta ter sido mais simpático, investigativo e avant-garde. E falava língua de gente - a inglesa, a seu tempo, devia falar um inglês horrivelmente pedante.

Aguardando o próximo “continua"...

Graham Bell, de fato, encontrou-se com a Rainha Vitória, quando o telefone era ainda uma curiosidade da época. Por azar, quando Bell mostrava-lhe o invento, inadvertidamente tocou em sua mão, o que é (ou era) um tabu para a realeza e o gesto foi tomado como uma gafe do inventor. Não é de estranhar que sua filha preferia ter visto D. Pedro II na cinebiografia do pai no lugar da rainha britânica. Isso tudo foi contado em um artigo da RHBN e quem souber o nome do historiador, favor divulgá-lo.

A "quase aparição" de D. Pedro II em um filme de Hollywood foi descoberta e muito bem documentada por um historiador brasileiro, cujo nome não me recordo, e contada na extinta Revista de História da Biblioteca Nacional. Ele descobriu também uma carta de uma filha de Bell ainda viva, reclamando da supressão do episódio com o nosso monarca pois D. Pedro II fora muito mais importante na vida do pai do que a Rainha Vitória. (Continua de novo)