João Pereira Coutinho > Realidades e fantasias Voltar

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  1. Tadêu Santos

    Ao ler o texto bem elaborado do autor, me ocorreu que eu tenho uma Paris ou uma França desenhada pela Sétima Arte do Novelle Vague e o de Hollywood, ambos fiés ao "modo francês de se viver" na mesma tradução para o 'American Way Of Life' dos yankees. Por outro lado surgiu nas últimas décadas um cinema mais underground dos subways dos subterâneos de Paris, que continuo assistindo no streaming, diga-se bem mais confortável que os cinemas com pipoca e pessoas conversando alto...

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  2. Nilton Silva

    Mais uma belíssima análise.

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  3. Antonio Emanuel Melo dos Santos

    Gostei de seu texto. Pesa na balança a degradação dos serviços públicos. É nítida a degringolada com hospitais que fecham, cidades que ficam sem escolas e correio. A escola que já foi melhor. A inflação foi a cereja do bolo. Pode haver empregos mas não há mais aquela abundância precedendo a epidemia que foi agravada pela guerra na Ucrânia. Os eleitores estão punindo.

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  4. Gilberto Rosa

    Trump, Biden, Macron e Le Pen, são a mesma coisa, o ruim e o ainda pior, um grande faz de conta, do vamos mudar para tudo continuar como está, nenhum deles representa o povo, somente as bilionárias elites que financiam ambos.

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    1. Gilberto Rosa

      Olha quantos Silvinhas que esta turma produz, latem, mas quando ameaçam com as grades, fazem pipi : )

    2. LUIZ SILVA

      Toma seus remedios e sossega

  5. Gilberto Rosa

    Ia até mais ou menos no texto, até citar o Ham as, que nada mais é do que subproduto dos genocidas, inclusive com mãozinha na fundação, por sinal, Macron e Le Pen apoiam os genocídas. Equiparar Melenchon com Le pen é mesma bobagem que comparar Bolsonaro com Lula, colunista mostrou a que veio. Le Pen é subproduto de Macron, primeiro a promessa do arrocho com o neoliberalismo, depois o fascismo para conter as massas revoltadas. No fundo, Macron e Le Pen atendem ao grande dinheiro e não ao povo.

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  6. Anete Araujo Guedes

    A falência do sistema capitalista e das teorias neoliberais. O Mercado Financeiro acima de tudo e de quaisquer suspeitas, para o bem de uma minoria avarenta. O restante dos mortais sem perspectiva, sem nenhum alento, vendo calados seus direitos constitucionais serem subtraídos, partem para a descrença, o tudo ou nada, em conexão com o que é dito pelo não dito da extrema direita fascista. Nosso calvário iniciou com Temer. O mundo inteiro passa ou está passando por esta mesma ameaça.

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  7. Luiz Candido Borges

    Como sempre, enquanto o Coutinho teoriza, dá para ler, pois ele escreve muito bem, mas quando passa para a análise política, é um desastre. A Rússia de Putin não é perfeita, mas é melhor do que a Rússia da OTAN, que seria um "Brazilzão" dividido e saqueado pelas "grandes democracias"; tampouco a Palextinna do Rammaz, mas a opção é a Palextinna de Yzrraeu, destruída e com os sobreviventes expulsos. O mesmo para a Pallextina da Autoridade Pallextina, que não ataca, mas é mais e mais ocupada.

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  8. Tadeu Humberto Scarparo Cunha

    Caro João P. A ,a perfeição da fantasia está um passo a frente,coincidência lá está o abismo tbm,boa sorte humanidade.

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  9. Luiz Candido Borges

    O Coutinho é um "liberal" empedernido que se recusa a aceitar que seu sistema favorito foi tomado pelo capitalismo financeiro que gerou um punhado de bilionários e uma pequena minoria de muito ricos de um lado, e muita miséria do outro. As populações dos países europeus vivem numa permanente "malaise": o seu entorno é muito bacana, a tal maravilha descrita pelo colunista, mas eles nunca "chegam lá", com este sistema não tem como. O tal "desejo de morte" é apenas o desejo de uma alternativa.

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  10. Edson José Neves Júnior

    Essas posturas de supostos cientistas políticos, ou de políticos travestidos de cientistas, que defendem o senso comum, reproduzidas acriticamente em tablóides alhures, é o principal motivo para a ascensão da extrema direita aqui, na Europa e Estados Unidos. Já não há mais simpatia por esses discursinhos do tipo "em cima do muro". A população espera soluções e já sabem que não vem de espaços e atores como esses aqui dos meios de comunicação tradicionais.

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  11. marcos fernando dauner

    Quando Berlin e Paris não falarem mais o mesmo idioma e Europa, como UE, acaba .

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  12. MARIA CHRISTINA DE ALMEIDA

    Aron grande intelectual e pensador que debateu com Sartre e os defensores da esquerda influenciada pela transformação do mundo pelo ideal de revolução. Não era essa a senda de Aron. Contudo, o ideal liberal de progresso contínuo, levado ao infinito também produziu um desejo infinito, sem barra, sem noção de limite que permitiriam levar a melhores acordos para se viver numa sociedade plural e mais equânime na distribuição das riqueza e dos direitos. Um sonho de verão que virou pesadelo.

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  13. José Cardoso

    Eu conhecia essa piada nos anos 70 com os presidentes militares: Castelo - o Brasil está à beira do abismo, Costa e Silva - demos um passo à frente, Médici - ninguém segura esse país.

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  14. Antônio João da da Silva

    A história da França é cheia de tragédias, não podemos esquecer da tal revolução francesa, endeusada pelas direita, mas que não passou de uma carni ficina generalizada, só não pode ser comparada ao oloc austo, porque não existia crematórios à época, sem contar a histórica e esquecida ridícula deusa da razão. Uma foi a real revolução, outra é a vendida pela direita nos livros e filmes.

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    1. Luiz Candido Borges

      Antônio, a Revolução Francesa é um marco histórico essencial que não pode ser reduzida a uma "carnificina". E quem criou esta imagem foi exatamente a historiografia dos vencedores, as monarquias europeias, principalmente a do Reino Unido e seus sucessores, os EUA. Se você acha que a direita a endeusa, você não entendeu absolutamente nada.

  15. Raymundo de Lima Lima

    Muito bom. Lembrar q extrema-direita francesa tem duas influências: o protecionismo:o agronegócio deles exige proibir produtos d países como d Brasil. Nossos fazendeiros direitistas vão adorar ver seus produtos encalhados. Dois: franceses temem imigrantes não-brancos, islâmicos. Submissão,livro d Michel Houellebecq,alerta p futuro hiperepressor às mulheres. Mas como França sobreviverá sem imigrantes, visto a baixa tx natal?

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  16. Fernando Alves

    A liberdade de ter acesso ao básico é reconhecida pelo autor do livro, mas tratada como fantasia pelo colunista. Como sempre, extrema direita pinçando trecho de texto para se justificar. Ninguém sério seria louco de defender as ideias dessa gente, então eles precisam distorcer as ideias dos outros para fingir apoio de intelectuais.

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  17. Sérgio Pombo

    Talvez o motivo de maior descontentamento não esteja na democracia e sim no capitalismo. Vejamos o que o tempo nos dirá.

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  18. Vitor Gomes de Almeida

    A Liberdade guiando o povo para o abismo.

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    1. Anete Araujo Guedes

      A prisão joga o povo pra onde?

  19. Sebastião Barbosa

    O nome desse "compromisso entre liberdades rivais" é "solidariedade", ou mesmo "fraternidade", mas muitos liberais tem um problema enorme com esses termos. Evitam esses termos, talvez por considerar que soam muito antiquados ou pior, eivados de progressismo, quando, na verdade, são apenas decorrência racional da assunção de responsabilidade. Para muitos, a responsabilidade só cabe aos outros.

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    1. SILVIA KLEIN DE BARROS

      Magnífico comentário. Parabéns.

  20. Beatriz Cerveira

    Bom traço do Ângelo Abu! Será que Marianne e toda sua representavidade será reduzida à parede de museo?

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  21. Pedro Luis S C Rodrigues

    O ocidente é vitima do próprio sucesso. O progresso material e a paz do pós guerra criou uma geração que vive na fantasia. A obsessão com espaços seguros, palavras machucam, tentativa de supressão de qq manifestação de agressividade, a ideia saida do marketing de que tudo é possivel, basta querer (até o sexo é uma escolha), são sintomas de uma sociedade incapaz de lidar com o principio da realidade, que não tolera ser contrariada. Crianças. A demanda por paternalismo estatal é outro sintoma

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    1. Gilberto Rosa

      Linda paz que começou no pós Hiroshima e Nagasaki, com Vietnã, Iraque, Libia, Síria, Pales tina e muitos golpes. Paternalismo estatal? Prefere o madrastismo da cada vez mais bilionária mão invisível do mercado, que entra no nosso bolso, tanto quando está bem, quanto quando está em aperto? Possibilitando aos mais ricos, mais que dobrarem a fortuna nos últimos 4 anos?

    2. Gabo Franca

      Me desculpe, mas ter arrogância de se achar mais ao lado do "principio da realidade" do que toda uma geração a partir de grandes diagnósticos simplistas é que me parece infantil. É inocente comprar esse tipo de grande narrativa, que vem sempre aliada ao clichê da denuncia do "paternalismo estatal", sem critica alguma sobre ela, mera repetição. Mas o buraco é muito mais embaixo, as coisas sao beeem mais complicadas do que reza a cartilha popular neo liberal, feita para inocentes uteis...

  22. Antonio Araújo

    Um texto que busca o caminho do meio. Muito bom.

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  23. Eleuterio Prado

    Mais um intelectual apegado a aparência. Para alem dela a coisa do Aron não é tao brilhante. Agora, é certo que essa aparencia nao pode ser mantida quando o sistema entra em crise. Ou quando e gerido autoritariamente.

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  24. Adolfo Santos

    Com todo o respeito ao articulista, muito bem dotado intelectualmente, podemos afirmar que os dois primeiros parágrafos são típicas piadas de português, embora tais tipos de citações sejam extremamente comuns entre os nossos jogadores, técnicos, locutores e comentaristas futebolísticos, tanto no passado como atualmente.

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  25. Joao Pinheiro

    Como de hábito, um texto brilhante.

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