Cecilia Machado > O real e o fiscal Voltar
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A dÃvida pública é moeda pois qualquer um resgata sua cota de fundo de investimento quando quiser para comprar o que precise. Portanto, seu aumento é uma pressão sobre os preços, a começar dos ativos como dólar, imóveis e ações. Por enquanto o que os contém são os altos juros. Só que estes aumentam a dÃvida...
E, naturalmente, aumentam a inflação. Pois se quem é responsável pelo relatório Focus são os mesmos que estão aumentando os juros reais e prevendo mais inflação, isso é um mecanismo circular e criminoso. Mas tudo isso já foi exporto por André Lara Resende e devidamente escondido pela mÃdia corporativa.
Engraçado. Não lembram que no fim do governo FHC ninguém aguentava mais o arrocho que os caras promoveram. A carestia era enorme, a pobreza e fome por todos os lados, saúde e universidades federais sucateadas ... E tudo isso pra pagar juros ... Engraçado.
Tst tst tst."Eu não tenho escrúpulos!O que é bom a gente fatura.O que é ruim esconde!".(Rubens Ricupero-Ministro da Fazenda do Plano Real). O truque ajustou o salário por baixo na média dos últimos 12 meses(no intervalo os mentores do Real levaram a inflação a 50% a.m.). Mas o reajuste de preços deu-se pelo pico no último dia antes da vigência da nova moeda. O truque implicou redução do salário real médio em 30%! A carga fiscal foi de 22% a 32% PIB! A dÃvida pública decuplicou de 1994 a 2002!
Acho que esses comentaristas não viveram na épica da hiperinflação.
A austeridade fiscal não foi explicada dessa forma por outros autores. Por exemplo a doutora Clara Mattei, que escreveu o o livro A Ordem do Capital, como os economistas inventaram a austeridade e abriram caminho para o fascismo. E a sua citação de que a dÃvida tenha aumentado desproporcionalmente no retorno a um regime democrático, me parece que confirma que o fiscalismo realmente está ligado a práticas fascistas. O fiscalismo confirmou a debacle do neoclássico fascista.
Pela lógica desses economistas só importa o lado fiscal, esquecendo até mesmo do crescimento, se nos últimos 2 anos a dÃvida cresceu cinco pontos e segundo o Focus o crescimento deveria ser de 1,6 e cresceu mais de quatro então temos que descontar dois e meio na relação dÃvida PIB. Ainda temos que considerar aà os efeitos Sociais desse crescimento e os Bens/riquezas produzidas. Então o Governo está certo e esses economistas meio certo, meio errado.
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