Mundo > Historiadores e familiares buscam reconhecimento de feitos de pracinhas da FEB, enviados à guerra há 80 anos Voltar
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Meu pai, Benedito Amaro de Sousa, seguiu, como voluntário, para os campos de batalha da Itália, incorporado, como os demais pracinhas, ao 5º Exército Americano. Ele costumava dizer que não tinha ideia do que era o nazi-facismo, mas sabia que estava lutando pela liberdade. Hoje meu filho, Daniel Gonzaga Amaro serve no Exército Americano. Um legado deixado pelo avô herói que está sendo seguido pelo neto.
Em nome de muitos brasileiros, eu agradeço ao seu pai pelos serviços prestados contra o nazifascismo. Os Pracinhas estão marcados na história pelo que fizeram.
Mais tarde fui cursar o ensino médio no Instituto de Educação Albino Cesar, no bairro do Tucuruvi. O Nome da Instituição homenageia um pracinha brasileiro, Albino Cesar, que era do Tucuruvi. Me lembro que na blusa de nosso uniforme, tinha um brasão onde se via a famosa cobra fumando, sÃmbolo da FEB.
Fui alfabetizado e fiz o ensino primário no Grupo Escolar Expedicioário Brasileiro, no Alto de Santana, Zona Norte de São Paulo, nome da escola homenageia os combatentes da FEB. Minha mãe que era professora dessa escola, todo ano organizava e conduzia uma festa em homenagem aos pracinhas brasileiros, quando um aluno, com a farda do expedicionário representava aquele evento histórico, nessa festa cantava-se o Hino do Expedicionário, muito bonito, por sinal.
Enquanto não houver a total reparação aos familiares das vÃtimas das torturas, mortes e desaparecimento durante o regime militar, os "pracinhas" podem esperar!
Tem fila para vÃtima? Que coisa estranha. Temos que reparar todos, até as vÃtimas das vÃtimas.
Pensão à vista.
Este é desinformado mesmo, já foi concedida a pensão há muitas décadas.
As polpudas pensões de familiares já não são reconhecimento suficiente. Os cargos publicos ocupados por ex-pracinhas não foram suficientes. Num paÃs que quer desvincular o BPC do reajuste do SM.
Ex pracinhas nunca tiveram pensões polpudas, estas são para o comando apenas.
Ha trinta anos, o General de Exército e Ex presidente da República EG já alertou : "Esse cidadão - JMB - não presta !"
"é um mal militar"
Em quarenta e cinco eram guris de vinte anos : soldados ; em sessenta e quatro, eram adultos - tenentes, capitães, majores , de quarenta anos . há uma diferença . Existe um tenente que foi expulso de Exército e agora se faz de santo .
Pracinhas eram cidadãos comuns convocados para guerra, poucos seguiram a carreira militar. Oficial é apenas o que faz academia, a "ralé" levou foi um fora quando voltou.
deve haver pouquÃssimos vivos ainda . Meu pai completou dezoito anos em quarenta e cinco e á está morto há mais de quarenta anos .
Eu lembro me lembro de assistir uma série na (cada vez pior e empurrando sua própria agenda polÃtica) netflix chamada "Guerras do Brasil", em 5 episódios, e nenhum ser sobre a participação brasileira na Segunda Guerra Mundial. Dos 5, apenas um se trata de uma guerra entre dois Estados de fato, a do Paraguai, inquestionavelmente o melhor episódio.
Elas foram revoltas, por definição, e não guerras.
As revoltas nacionais foram mto importantes para a formação do BR e do caráter da sociedade. Sem elas o atraso seria ainda maior, embora esse atraso permaneceu nas parcelas mais abastadas.
Merecem todos os reconhecimentos e apoios possÃveis: foram defender a Humanidade, também, e devem ser tratados com a máxima dignidade. Hoje esquerdinha adora chamar os outros de nazistas: então é hora de apoiarem, também, quem realmente os enfrentaram de frente e não em poltronas. Viva a FEB!
Hoje,direitinha faz igual esquerdinha, todos farinha do mesmo saco.
O Núcleo de Documentação Histórica da UFMS lançou em 2022 o livro "Heróis de barro (nos bastidores do front)", manuscrito do ex pracinha Petrônio Rebuá Alves Corrêa. Uma visão crÃtica da participação do Brasil na Guerra. O livro pode ser acessado gratuitamente em repositorio.ufms.br
Já estou lendo, muito obrigada pela informação!
Grande João Barone! Além de grande músico é um brasileiro exemplar.
Muito bem. Faltou detalhar quem eram os 'pracinhas'. Eram justamente os da camada mais pobre da sociedade, enquanto os 'filhos da elite', se articularam pra não precisar sair do paÃs [e mesmo assim ganharam honrarias de quem foi à guerra] ou no campo de batalha não foram pra 'linha de frente'. No retorno, não tiveram nem condecorações pra todos, exceto, pros 'alta patentes'.
PeraÃ! Lutaram contra o nazifascismo e depois participaram do golpe militar de 64? Heroismo contraditório.
O Brasil não consegue contar e preservar nem a História dos vencedores das ditaduras nazifascistas. "Tristes Trópicos!"
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