A proibição sempre visa uma única coisa: permitir que grupos organizados a explorem e, com isso, "alimentar" os sistemas de repressão. Deveriam liberar a produção, tal qual se faz com o álcool e o tabaco, cobrar os devidos impostos, estabelecer as advertências dos riscos a saúde e investir fortemente em educação.

A propaganda, seja do jogo seja das drogas, incluindo bebidas alcoólicas deveria ser proibida. Hoje, não se pode assistir um jogo de futebol sem ser bombardeado com propaganda de cerveja e de jogos de azar.

Sem contar outras drogas que temos, em sua maioria, no Congresso nacional, no sistema judiciário e político, na mídia conservadora, no Mercado Financeiro e empresarial.

Jogos de azar e cassinos não deveriam ser legalizados porque existe uma porcentagem de pessoas com propensão para jogar de forma descontrolada e perder grandes quantias de dinheiro, muitas vezes indo à ruína. Essas pessoas têm que ser protegidas delas mesmas. É claro que sempre haverá jogos ilegais, mas o acesso fica muito mais difícil.

Basta citar como exemplo o centenário Jogo do Bicho, cujos "patronos" atuais estão há anos no Carnaval, cujos vendedores estão em diferentes esquinas e tudo automatizado. Até quanto teremos parlamentares que se recusam a reconhecer o óbvio? No mínimo, é preciso arrecadar impostos, nem que seja para tratar os viciados pelo SUS.

Um bom texto, mas o STF não disse que "podemos comprar", só que não é crime.

omo omni lupus

Pois é. Como pode o álcool ser liberado para consumo e a maconha não ? Já viu um maconheiro ou uma pessoa sob o efeito da maconha , sair de carro a 150km/h e matar alguém ou espancar sua esposa? Claro que não, é o álcool que deixa as pessoas valentes . Então porque não legalizam um e proibem o outro? Ou proibem ambos. Tem muita hipocrisia na política.