Eloisa, falo de fatos. Pergunta para quem faz isto ainda no século 21.

Eu não acho que o valor e a realização de uma mulher estão atrelados à sua capacidade de procriar ou manter um casamento Mariliz. Alias a maioria das pessoas não acha. Uma matéria infeliz de uma revista estrangeira, não reflete o pensamento da maioria.

Interessante como esse papo é antigo. Minha mãe (que começou a trabalhar aos 18 anos) já observava a pressão das 'amigas', quando ainda era solteira, para quando iria se casar. Quando casou, quando seria o primeiro filho. E depois dele quando seria o segundo. Isso há 60 anos.

Mulher, entenda. O tempo em que os outros se achavam no direito de dizer o valor que a mulher tem o que se espera dela, já passou. Quem fica olhando para trás acaba virando estátua de sal, tá até na bíblia. Seja feliz se olhando para dentro e satisfazendo os próprios anseios. Só permita se aproximar de você quem respeitar a sua individualidade, não precisamos de platéia e sim de parceiros, sigamos.

Ótima coluna, como sempre, Parabéns!

Questiono se esse modelo de completude da mulher condicionado a casamento e maternalismo (ou maternidade, como queiram) seria, ainda, vigente no século XXI. O que ainda prevalece, em todas as camadas socioeconômicas, é a distribuição desigual entre mãe e pai das responsabilidades financeira e afetiva e do tempo dedicado aos cuidados com a prole.

O mundo machista está desesperado...esse papo não cola mais...podem espernear a vontade...

Mas ela não está solteira

Felizmente, já vendo abandonada por várias pessoas a noção equivocada de que para se sentir completa a pessoa tem que casar e ter filhos. O antinatalismo possui vários adeptos se tornando uma realidade, apesar da pressão exercida pelos costumes e pelas instituições religiosas e políticas.

Meu Deus que papo de dar sono! Não acredito que alguem ainda onsegue se vitimizar com isto. Mulheres com personalidade não se importam com o que a sociedade pensa.

Mariliz, ótima como sempre. E ainda nos ajudou a lembrar que a tal de Newsweek continua sendo uma revistinha americana de quinta categoria.

Esse modelo de completude da mulher condicionado ao casamento e ao maternalismo é ainda vigente no século XXI? O que se percebe atualmente é, antes, uma distribuição ainda injusta entre os genitores da responsabilidade de cuidar da prole. Fui mãe aos 38 e não me casei com o pai da minha filha, um homem acima da média, por livre arbítrio.Tenho uma aluna de 28, em um relacionamento estável com um rapaz da mesma idade, que optou por não ter filhos em comum acordo com o namorado (que fez vasectomia)

Palpite na vida alheia . Esquerdóides .

Há um aforisma, que poderia ter sido criado pelo Dr Samuel Johnson, o sentenciado inglês do século 18: Quem acha que precisa de um psiquiatra, Realmente Precisa de um Psiquiatra. Pegando carona no conceito, quem acha que não deve ter filhos, Realmente, Não Deve Ter Filhos Que interrompa a linhagem. E deixe a Extrema Direita se multiplicar à vontade.

Minha história se parece muito com a da Mari. Me casei aos 32 e tive um filho e perdi, então percebi que não era minimamente feliz pra tentar novamente, me separei aos 34... Não tenho a menor a ideia do que estava fazendo da minha vida naquela época. Hoje não quero nem o casamento nem os filhos... Enfim, pressão social de uma pessoa que nasceu no interior de SP.

Ao nascer as mulheres já possuem seu roteiro escrito e acabado, casar, fazer de um tudo para manter esse casamento e ser mãe. A carreira profissional vem em segundo plano. Já os homens estão livres, leves e soltos para conquistar o sucesso profissional, realizar suas práticas esportivas e lazeres. Uma sociedade que não reconhece que a incompletude é inerente a ambos os sexos, pelo fato de sermos seres falantes, faltantes, à procura de alguém que alegre esse nosso viver.

Fui morar com minha companheira quando ela tinha quarenta e três anos e eu 23. Pouco tempo depois engravidamos. Na Maternidade quando ela fazia o pré-natal uma assistente social perguntou sua idade. Quando a baixinha respondeu a dona disse: "Jesus!" A baixinha, muito irônica respondeu: "se eu fosse homem entenderia o espanto, mas mulher, de vez em quando engravida." Hoje nossa menina completa 29 anos e não mostra o menor desejo de casar nem de engravidar. A amamos profundamente.

Sobre não ter filhos. O mundo está tão inóspito hoje, que fazer filhos, não é um prazer, é culpa. Já pensou em Israel jogando bomba nos filhos de palestino? Ou nos pobres do Brasil levando as chamadas balas perdida? eu acredito que os manicómios estejam lotados de mães que perderam seus filhos por causa da opinião dos outros.

Sobre a matéria! No Brasil por exemplo, se critica tudo. Se uma mulher tem muitos filhos é criticada, se não tem é criticada também. Um homem muito pagador, o chamado galinha, é criticado, se não pega ninguém, o chamado broxa, é criticado também. O resumo da ópera, é que: se vivermos para agradar os outros estamos lascado. Eu como exemplo se ao 20 anos tivesse a cabeça que tenho hoje, não teria nenhum filho. Teria hoje 4 pessoas a menos a ser criticada.

Esse é o nível da Newsweek agora? Cruz credo.

Assim que vi as notícias sobre torturas e assassinatos nas "Guantánamos e Abu Ghraibs" de Is A Hell, já sabia de antemão que o tema aqui seria feminismo. Graças a articulista começo a compreender melhor o significado do termo "feminismo seletivo".

FSP, cadê meu último comentário?! Acabei de pagar minha assinatura deste mês!!!! E escrever aqui na FSP é, para mim, um trabalho sem remuneração! Cadê ele???

Justamente hoje conheci uma mulher que acabou de fazer 90 anos e contou que nunca se casou e nem teve filhos. Nestas ocasiões meu primeiro impulso é "lhes" dar felicitações. Sim, já encontrei outras. Mães em situação de abandono emocional, tem até grupo no facebook. Mas não tenho dúvida que não ter se casado e não ter tido filhos sugere que a mulher foi alguém que dividia marido de outra. Esta opção é agora autêntica. E tbm dou felicitações.

Mariliz querida, vcs correm perigo. Inveja virtual existe. "Homem acima da média"!. Que expressão maravilhosa. Sejam felizes...

incompleta é mãe que cria filho sozinha quando precisa/quer ser ajudada: essa sempre será incompleta. a cantora citada é completassa, tem o mundo aos pés dela. pérolas do setor gourmet.

Karen

Não sabia que a Taylor Swift não era casada, que não tinha filhos e nem que tinha 34 anos. Newsweek eu conhecia como uma Veja da série B dos EUA, porque via no meu curso de inglês décadas atrás. Difícil justificar esse artigo.

É realmente uma anomalia ter Taylor como modelo. Uma mulher de sucesso estrondoso, multimilionária, linda, talentosa. Modelo mesmo é minha tia Maria

Nuca tinha ouvido falar isso sobre ela até ler esse texto. As vezes parece que são as proprias mulheres que taxam as outras mulheres.

Essa é uma teoria do passado em que as mulheres precisavam ter filhos/macho para serem completas . Com o dinheiro que ela tem, compra tudo, inclusive felicidade "completa" !

Até há pouco tempo, nem sabia que a Taylor existia. Sou celibatária. Ali pelos meus vinte anos, de quinze em quinze dias , um primo, militar, uns quinze anos mais velho,,visitava minha casa. Toda vez ele falava: e aí, minha filha, já casou? Um dia , respondi , na frente dos defuntos pais, então vivos: casar não me casei, mas dar já dei e muito…

Você devia ter citado o nome do autor do artigo: John Mac Ghlionn. Cada um é livre para ter a opinião que quiser, mas, definitivamente, nessa ele não foi feliz...

Maríliz. Você é completíssima!!

Você paga as contas dela?