Blogs Morte Sem Tabu > Luto em espiral: 10 anos órfã de pai Voltar
Comente este texto
Leia Mais
Lindo e comovente poema!! Também perdi meu amado pai a pouco mais de 4 anos. Força para você continuar sua jornada. Lá do céu eles nos protegem
Texto MARAVILHOSO, os negacionistas do luto dizem que passa.... mas, na verdade, o buraco na alma NUNCA fecha, a tristeza NAO vai embora jamais.
Triste, triste. Não passa nunca.
Um desabafo sincero, amoroso e que nos sensibiliza.. linda homenagem ao mesmo tempo, ouso palpitar sobre tão grave assunto, penso que precisamos espiritualizar o luto, como disse Monteiro Lobato à filha quando leu cartas dirigidas a ele psicografadas por Chico Xavier e ditadas pelo espÃrito de Umberto de Campos... a vida não é um ponto final é um ponto e virgula.. lindo, assim lido com meus lutos
Pungente, avassalador. Encontrou minha dor que nunca passa, tornando-a maior, mais sufocante do que sempre foi. Pedaços de um lugar de afeto a aconchego que há mais. A garganta dói e as lágrimas descem descontroladas.
Perder um ente querido é muito duro! Meus pais se foram há bastante tempo, já nonagenários, eu mesmo já estou em idade avançada, mas sempre lembro deles com muita saudade e carinho; mas a morte que mais senti foi a de meu irmão mais velho falecido no dia de meu aniversário… que dor e quanta saudade!
costumo dizer que o ruim de envelhecer, são as perdas de pessoas queridas. Tenho um familiar que está com câncer metastático, imagino que não deva durar por muito tempo, como ele é um sub grupo da minha famÃlia e nem a familia dele nem a minha, perdemos irmãos, diante do quadro dele, comecei a pensar no meu núcleo familiar, onde minha irmã mais nova está com 50 anos, começo a pensar nas nossas partidas, como quem for ficando vai encarar a realidade da finitude?
É, sinto algo estranho depois da partida ano passado da minha mãe, vitima do Alzheimer , mas ao mesmo tempo, sinto a presença dela mais do que quando ela era viva. Converso com ela, como se viva fosse, seguindo orientações da oração de santo agostinho, a qual me fez ter outra visão da morte.
É assim... o luto é uma experiência extremamente pessoal. A morte do meu pai gerou quase um impacto "fÃsico". Meu sentimento foi de um buraco na alma, um buraco na vida. Imediatamente, todo um conjunto de coisas que eu considerava vitais e relevantes perderam completamente o sentido. Eu já não sabia porque e para quê elas faziam parte da minha vida. Imediatamente descobri que era por causa do meu pai. E a ausência dele lhes roubou o sentido por um algum tempo. Depois tudo virou memória..
Que dor, que triste, que lindo!
Me emocionei muito com o texto. Obrigada por compartilhar conosco.
Ninguém amadurece suficiente enquanto a dor do luto não sente. Por mais paradoxal que seja, só a morte, quando nos bafeja, mostra a vida em sua inteireza. Obrigado por suas palavras plenas de beleza. “Saudade até que é bom, melhor do que caminhar vazio”(Peninha)
Jessica, um abraço afetuoso do tamanho da beleza e da sensibilidade do seu texto! Acho que viver um luto é uma experiência doÃda e transformadora. Como você tão bem descreve seguir vivendo, em toda plenitude de sentimentos, é o que de melhor fazemos para homenagear nossos amores. Obrigada pelo texto! PS. Também vivo um luto de pai há 10 anos e 6 meses. Me vi em vários pedaços do seu texto.
Busca
De que você precisa?
Fale com o Agora
Tire suas dúvidas, mande sua reclamação e fale com a redação.
Blogs Morte Sem Tabu > Luto em espiral: 10 anos órfã de pai Voltar
Comente este texto