Poi Zé, Senhoras, dá não. Nem gado na Amazônia, nem commodity agrícola no Cerrado, podem ser autorizados/perdoados pelo desmate. As queimadas propositais, cuja temporada começou, tem de ser identificadas em sua origem, coibidas ao máximo, é fundamental quebrar o ciclo que leva ao pasto. Inda por cima, gado é fonte de metano e, diferentemente dos aterros sanitários, não há como queimá-lo ao sair do fiofó do boi. Tomara que o Luloverno tenha a hombridade de fortalecer a ministra Marina.

A pecuária precisa ser revista de forma de crítica, pois não é porque a humanidade sempre exerceu diferentes formas de pecuária ao longo da história que trata-se de uma atividade que vale a pena ser mantida. Os problemas ambientais associados à pecuária, como os desmatamentos, seja para pastagem, seja para o plantio de espécies vegetais para alimentar animais para consumo humano, são sabidamente os mais perversos. Além disso, temos também a exploração infame de seres sencientes.

Me parece que a criação de gado é um efeito colateral. Depois que ocorre o desmatamento para mineração ou exploração da madeira, sobra a área degradada, que pode ser explorada como pastagem.

Além do desmatamento, principalmente na Amazônia, porque a Mata Atlântica e Tropical já foram desmatadas, os ruminantes têm problemas de flatulências e liberam metano (CH4) pelo "butano" e arrotando.