Ruy Castro > A bola rola na língua Voltar
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O que sobra nos microfones falta nos gramados, criatividade.
O Brasil não "amassou" o Uruguai e Paquetá não "entregou" o que se esperava dele.
Pelo artigo de ontem fiquei com preguiça de ler esse. Mas eu volto, Ruy.
Se a rede lateral é a bochecha, a trave é o lábio.
pode ser, pois como a bochecha é a parte externa do rosto, bola na bochecha não é bola de gol mas ´bola fora´.
Ruy, uma dúvida: bola que passou rente à trave foi bola na bochecha?
Favor repassar esta crônica do Ruy para o francês e stand up Paulo Cabanês, q ele vai gostar d entender nosso português-brasileiro.
Eu não vejo graça em futebol, Ruy, mas acho muitÃssima no neologismo. Sou neologista desde criancinha e, portanto, tô com a penalticância e não abro.
Eu também, Marcos. Como diria Odorico Paraguassú, sou metaforista, metonimista, mas tb não acho graça em futebol.
Há jogador de contenção, há jogador explosivo. Passar a bola entre as pernas do oponente virou dar uma caneta. Embora antiga, nunca entendi por que banheira é impedimento
Habahahahahahah!!! Meu pai não aguenta mais um comentarista que não perde a chance de colocar “consistência” em tudo. A consistência do passe, a jogada que foi consistente, um drible pra lá de consistente; um ataque, idem; uma defesa, ibdem.
O narrador sempre parece assistir a um jogo mais emocionante do que o telespectador.
Tem também o "clima terrÃvel" da partida, faça calor, frio, sol ou chuva.
Comentarista esportivo consegue printar motivância no ouvinte, vivacionando o que em campo não passa de sofrência.
risos
Para impedimento acho que Impedância daria um efeito mais engraçado.
Acho estranho dizerem confronto direto, pois entendo que não há confronto indireto no futebol, já que dois times se confrontam diretamente... também tem a tal de vitória simples (1x0). Outro placar significa vitória complicada??
Vitória composta. Quem sabe!
AÃ, inverte tudo. A vitória complicada é a simples; só 1 X 0!
À guisa de contribuição, temos o facão, muito utilizado aqui no Nordeste para resolver entreveros, mas na linguagem futebolÃstica é a entrada em diagonal estilo Robben, o efeito banana quando a bola faz uma curva, o último terço do campo, perto da grande área, e por aà vai. Enquanto isto, a torcida arco-Ãris, que não tem nada a ver com homofobia, segue o lÃder!!!
O que eu mais acho interessante não são essas palavras com novo sentido, mas, sim, a prepotência dos comentaristas. Primeiro, todo jogador mediano vira um gênio do passado na sua própria ótica ou dos colegas na TV. Depois, a forma de analisar deixou de ser sobre a jogo jogado, passou a ser previsão do que vai acontecer se tal jogador ficar mais "espetado", mais "aberto", "próximo a tal"... Mas gosto mesmo de "minutagem".
E dar "minutagem" a um jogador? E "fatiar" a bola? E na hora do gol: caixa!, guardou!, que lindo! Jogador "canela de vidro ", aquele que só vive no departamento médico. O clube "tem time, mas não tem elenco", quando os reservas não são tão bons quanto os titulares. São uns "brincantes" esses jornalistas esportivos.
Ruy , boa ! Em termos de narrancia , estamos numa fracancia total!
Magistral Caro Ruy, já que nosso futebol de primeiro no mundo virou quarta força na América, haja malabarismo verbal pra vender artigo de qualidade duvidosa como se Ferrari fosse.
Como não sei jogar bola, fico só na torcidência.
Se soubesse, poderia ser um grande bequer.
Defectivo, digamos!
Hahaha! Então o Titês é a lÃngua-mãe da comunicação futebolesca?
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