Opinião > Formando professores Voltar
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Com a falta de estabilidade dos professores, toda semana um professor contrato sai e vem outro, perdendo a continuidade dos conteúdos para os alunos. Já os professores com estabilidade seguem o planejamento do ano todo. Lamentável essa reportagem.
Lamentável a matéria da Folha. Se houvesse uma avaliação séria sobre jornalismo e donos de jornais, a reprovação seria certa. Não conhecem o trabalho, a dedicação e abrangência social do magistério. No mais, a obsessão de sempre pelo fim da estabilidade no serviço público.
Os atuais professores ensinam usando pedagogia rasteira, arrebentam os alunos praticando bullying e não completam a ementa sugerida por faltarem demais. Fazem greves reivindicando salários absurdos e depois dão as aulas do calendário de greve de qualquer maneira para não terem que modificar seus cronogramas de férias no Caribe. Os que se formam seguem os mesmos caminhos e ainda usam requintes de crueldade com os alunos.
Lamentável essa matéria, não ajuda em nada no debate sobre a melhoria da qualidade da educação pública no Brasil, e ao contrário, deteriora ainda mais a imagem que a população tem sobre o professor público. Quem escreveu a matéria, jamais frequentou uma escola pública, ou quando o fez, foi nos tempos que a elite ocupava os grandes colégios públicos que foram abandonados após a universalização do ensino.
O fim da estabilidade dos Servidores Públicos Concursados é o sonho malévolo da classe proprietária para afirmar seu poder sobre a sociedade! Aliás, o empresário não suporta a ideia de não poder demitir, por sua própria vontade e interesse, um assalariado!
Pessoal, já brincaram de ligue os pontos? Vamos lá: Folha, Airton Senna, Lemann, Yduqs, Little Mouse, Multilaser, Fedeu, Bolsa de Valores, Brigadeiro gourmet, desindustrialização.
Se resultados ruins são os das instituições privadas, como a própria matéria diz, por que a Folha enfia no texto a apologia ao fim da estabilidade do servidor? Aliás, a estabilidade é um dos pilares da indubitável (pois comprovada pelas mais diversos avaliações ao longo de décadas) boa qualidade das universidades públicas do paÃs.
Para a Falha é tudo simples, mas na prática sabemos que a Falha quer a privatização integral da educação e que os pobres nunca mais estudem. Pobre que pensa é um perigo para o "jornalismo" que a Falha faz.
O que impede os estados e municÃpios de adotarem as medidas que acFolha diz que são insuficientes? Afinal estamos ou não numa federação? Por que governadores e prefeitos, que estão muito mais próximos, não são cobrados? O que a Folha acha das escolas militares do miliciano carioca e dos PMs ensinando ética e polÃtica nessas escolas?
São vários os problemas estruturais. O corporativismo é um deles (a auto-vitimização dos professores). Má formação e administração, tudo péssimo.
"auto-vitimização"? Vou mandar seu comentário para minha irmã, professor há 35 anos, dando aulas na periferia, dirigindo uma escola estadual em SP tendo um governador inimigo da educação como patrão e sem poder se aposentar graças à deforma da previdência. Tenho certeza que sua fala vai deixá-la extremamente feliz. Não sabe o que dizer não diga nada.
A licenciatura forma professores. Professores têm conteúdo e são ensinadores de conteúdo. O corporativismo, de qualquer cor, não ajuda.
Professores deveriam ser educadores e não meros transmissores de conteúdos, principalmente no ensino básico. Corporativismo tem cor?
Cada vez menos as pessoas querem ser professor, salários ruins, condições de trabalho péssimas, falta de reconhecimento... mas para a Folha o problema é a estabilidade. Lembrando que essa estabilidade serve para os professores não ficarem reféns dos governos que querem usar a escola como palanque, ou que tomam medidas contra os alunos.
Isso que o Oculto Editorialista está defendendo de demitir professores; planificar currÃculos; remunerar por "produtividade" (vulgo bonificações); desmantelar carreiras; etc. já está sendo feito há muito tempo em muitas localidades do Brasil. São Paulo (Estado) mesmo, já é um bom exemplo. O que eu nunca vi sendo feita, é uma análise séria, estatitÃstica sobre a melhora dos Ãndices educacionais que ocorreu com a aplicação dessas premissas.
Foi no ponto Rodrigo , excelente
Estabilidade é o mÃnimo, o Estado deveria garantir remuneração justa e boas condições de trabalho. Infelizmente vemos cada vez mais o sucateamento das nossas escolas e o apoio da folha pelo fim do piso constitucional da educação.
Ele cita rever a estabilidade do funcionalismo, acho que nunca estou numa escola de periferia, com alto Ãndice de criminalidade, numa escola onde há no mÃnimo 20 meninas grávidas de cada ano escolar, tiraram o nosso direito de greve, tiraram o direito de ficar doentee ainda quer ferrar o professor
Seu texto foi removido porque infringe as regras de uso do site.
Um professor "mortal" leciona em várias escolas, para ter um mÃnimo de dignidade material, a escola pública tirou literalmente a autoridade (não confundir com autoritarismo) docente, salas superlotadas, muitos professores lecionam "apenas" pela necessidade financeira não dá para censurar, é sobrevivência. Neste contexto que é real fazer o quê?
Obs: A Folha está certa, a meu ver, quando pede que se diminua a ênfase na pós-graduação. Mestrado e doutorado só servem para quem vai passar a vida fazendo pesquisa. Temos que caprichar naquilo que é básico e colocar o dinheiro (que é curto) naquilo que neste momento é essencial: melhorar o ensino das crianças. Não na próxima década. Amanhã.
Não podemos nivelar por baixo. Nas universidades públicas quase todos os professores têm doutorado, nas privadas não. Qual delas é melhor? Seu próximo passo será defender que não é necessário graduação, apenas um curso técnico de um ano e meio para ser professor.
Esqueca a Finlandia. Isto é Brasil.
Na Finlândia a maior parte dos professores possui pós-graduação de verdade (não esses MBA fake daqui). Os professores da educação básica deveriam possuir, no mÃnimo, um bom mestrado acadêmico. Você quer sucatear isso sim.
A Folha de SP quer aumentar a produtividade dos professores. E a produtividade dos alunos? O jornal quer diversificar os financiamentos das universidades. Mas, elas são públicas. E para que servem os impostos?
Acima de tudo, é preciso dar conta do problema da segurança e da disciplina nas escolas. É impossÃvel dar aulas num ambiente em que o professor é agredido e não tem autoridade sobre os alunos. É um problema absolutamente real, que preferimos deixar nas mãos de Bolsonaro, Ratinho, Zema e TarcÃsio. Eles agradecem, é claro. E ganham votos com isso. Se o seu filho estivesse numa escola dominada pelos piores tipos do bairro, você também votaria assim.
Tudo isso está certo, mas é preciso oferecer boas condições de trabalho. Nenhum professor deve dar aula em mais de uma escola. Nenhum professor deve dar aula em mais de um perÃodo. Professores têm que ficar oito horas por dia na escola, usando a biblioteca para preparar provas, corrigi-las e, principalmente, estudar. Alunos pobres têm que conviver com pessoas admiradas que leem por várias horas - é isso que o rico tem em casa. Sem isso, não adianta insistir. Não vai dar certo.
Se eu fosse fazer uma reforma na educação brasileira, começaria reformando os prédios das escolas. Todas teriam biblioteca e, dentro de cada biblioteca, uma sala de leitura para os professores, separada do espaço de leitura dos alunos, mas visÃvel para todos, num plano superior. Os professores deveriam ter quatro horas por dia para passar nessa sala. Em silêncio, lendo, estudando, à vista de todos. Dando o exemplo. É essa visão que o filho do pobre não tem.
É muito intrigante os editoriais da Folha. Este é um deles. O atual governo é criticado por privilegiar ideologia e estabilidade de emprego. O anterior de extrema direita , que a Folha recusou-se a classificá-lo como , foi extremamente ideológico mas elogiado por promover uma verdadeira caça ao professorado .Lamentável.
Nao sei por que me dou ao trabalho de ler essas analises pedestres e mal intencionadas da folha...
Certamente, devido à s más condições as licenciaturas não atraem fortemente os estudantes, e os melhores cursos estão nas universidades públicas. Nas privadas, boa parte das licenciaturas é EaD. Agora, a ideia da Folha é acabar com a pesquisa, com a extensão e com a pós-graduação nas universidades públicas e torná-las pagas? Mais ainda, pretende que os conteúdos sejam diminuÃdos para que os professores tenham só “aula de escolinha”, meu Deus!
A solução da Folha para a formação de professores é cobrar mensalidade nos cursos das universidades públicas e permitir que prefeitos demitam professores que não fazem campanha polÃtica pra eles! Mas claro, quem tem ideologia são os outros!
Folha, o que falta pra educação é recurso. Não é problema ideologico. Além disso, corporativista é a elite do capitalismo financeiro da qual vocês fazem parte. Editorial bu440 e desonesto cheio de senso comum e obscurantismo tÃpico da última década da qual sobrevivemos
Texto medÃocre! Os mesmos ataques a carreira dos servidores públicos! Tenham vergonha! Pura desonestidade intelectual!
Professor deve entregar resultados, servir em apenas uma escola com dedicação total, ser pago com valor de mercado apropriado e beneficiar de educação e avaliação contÃnua. Gente, outros paÃses fizeram. Façamos também aqui uma educação universal de alta qualidade. Pisa de 300 não avança o paÃs. Precisamos de 500. Não tem outro jeito de aumentar o capital educacional e aumentar as chances de incrementar a renda da população.
É isso aÃ
Jornalismo bolsonarista merece ca deia também e o li xo da história
E a valorização profissional? E as condições de trabalho? E o incentivo da parceria escola e famÃlia?
E a ideologia do editorial qual é?
Complementando o comentário que fiz mais cedo, que está na moderação, um outro problema, que tenho observado, em mais de 42 anos dedicados ao Magistério, é a idade dos "novos" Professores, a maioria tem mais de 35 anos, portanto, está mudando de profissão e oriundos de igrejas evangélicas, principalmente os de Pedagogia que trabalham com o Fundamental I.
O que a folha quer é a financeirização da educação, o que significa a digitalização com entrega de todas as funções à iniciativa privada, como a proposta do Paraná e de São Paulo. Assim, os professores passam a ser meros apresentadores de conteúdo gerenciado. Devem trabalhar totalmente monitorizados e devem produzir como linha de produção industrial, sem qualquer sensibilidade às individualidades. Há uma visão absolutamente igual já trabalhada pelo megaespeculador, Arminio Fraga, na saúde.
O problema da qualidade, ou da falta dela, não está na graduação, que já era muito precária antes da EaD, está na origem: a maioria dos Professores somos oriundos de escolas públicas, das periferias ou do meio rural, de famÃlias de baixo poder aquisitivo e intelectual e "formados" por Faculdades particulares de duvidosa qualidade, que é o meu caso, que concluà uma Licenciatura em História, em 1990, numa Faculdade de "final de semana" e. Caratinga-MG. A de Geografia, nem te conto.
Sem salários justos, com formação e ensino precários, os professores seguem em suas lutas inglórias. O paÃs, sem investir em projetos educacionais, enfrenta evasão escolar, crianças com formação deficitária. Em contrapartida, o arcabouço fiscal foi imposto, para substituir o teto de gastos implantado no governo Temer, mesmo com algumas amenizações, segue reduzindo gastos na educação, saúde e demais projetos sociais.
Quem disse que há total estabilidade no funcionalismo público? Tem 3 anos de estágio probatório e depois disso o servidor pode ser advertido e até exonerado se não fizer suas funções corretamente. A sociedade deve cobrar por serviços públicos de qualidade e os governos dar condições para que isso ocorra
Então, faz como o TarcÃsio, contrata um professor sem concurso público, de forma temporária, com menos direitos, precarizado, sem plano de carreira, sem formação continuada, sem ser fixo em uma escola (portanto sem vÃnculos duradouros).. Resultado: educação pública estadual de qualidade ruim para os pobres, que agora querem privatizar para piorar mais ainda, como estão fazendo com a Sabesp, que é uma ótima empresa pública, dá lucro! Vai virar uma Enel. Tem coisa q não é pra privatizar p da lucr
Esse estágio probatório não demite ninguém por improdutividade. Existe uma coisa chamada corporativismo que a Folha colocou muito bem. É quase impossÃvel demitir funcionário público no Brasil por esse motivo.
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