Reinaldo José Lopes > Separação entre drogas lícitas e ilícitas é linha imaginária que não leva em conta efeitos reais das substâncias Voltar
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O consumo do cigarro caiu drasticamente no Brasil em coisa de umas duas décadas, em grande parte devido a uma campanha brm sucedida que dizia que fumar é brega, faz mal etc. Às vezes penso que a liberação das drogas aliada a uma campanha semelhante poderia ser uma saÃda.
A restrição visa garantir que os ilegais fornecedores sustentem autoridades corruptas. Regulamentar a produção e liberar o consumo. Educar mostrando os efeitos perversos. Como se faz atualmente com os alimentos ultra processados. Deveriam fazer também com certos programas televisivos.
O Ãlcool é a porta de entrada para todas as drogas e Maconha a saÃda, daà a proibição. A justiça só está aliviando o sistema prisional, o custo de manter preso uma pessoa que fumou um baseado é alto e insustentável.
Isso só vai incentivar ainda mais o tráfico, que serão os únicos ganhadores desse jogo. Os usuários, além de problemas com sua saúde, correm o risco de perder suas vidas caso não paguem os fornecedores, ou para pagar essa dÃvida, recorrerão inicialmente aos bens de seus familiares e depois rumarão para a criminalidade
Texto oportuno demais.
Penso que existem drogas que podem incapacitar para o estudo e o trabalho, para as atividades corriqueiras (drogas potentes e industrializadas que geram dependência), enquanto outras não chegam a incapacitar (cigarro e álcool moderado); penso também nas mentes mais vulneráveis do ponto de vista neurológico ou psÃquico que se deixam levar pelo vÃcio, fazendo da droga o sentido da sua existência, enquanto outras mentes são resistentes ao vÃcio.
A intenção é manter o monopólio do arrego, do marcado. O resto é consequência. É um problema a ser encarado economicamente, visto que falta moral para ser tratado de outra forma. Quebrem o mercado, regulem a responsabilidade do uso no paÃs dos seu dotô, onde se mata irresponsavelmente com as bençãos do estado, desde que se tenha dinheiro para isso.
Texto enxuto. Uma luz pra reflexão. Gostei bastante. Parabéns, Reinaldo!
Já li uma vez que um divisor de águas foi a guerra do ópio na China. O imaginário de legiões de chineses virando zumbis humanos, como decorrência da imposição do comércio de ópio pelos ingleses correu o mundo. A maconha pegou a rebarba dessa visão negativa.
Agora a China vinga-se na ex-colonia inglesa...
E o café?!
Artigo perfeito e oportuno. Está mais que na hora de dar objetividade técnica / médica à s discussões sobre o tema "fronteiras entre drogas lÃcitas e ilÃcitas".
Perfeito! Esse deve ser o fio condutor da discussão. Apenas acrescentaria outras formas, talvez danosas, que alteram o estado de consciência: capitalismo predatório, sociedade do espetáculo, heteronormatividade compulsória, ausência de educação/arte e o excesso de religião.
O alcool só é lÃcito porque Jesus transformou água em vinho. Se tivesse transformado caca de vaca em maconha, o vinho seria proibido.
Esse último milagre é realizado nos morros cariocas.
Praticamente, todas as culturas humanas conhecidas têm uma longa história de uso de substâncias que alteram os estados de consciência. Essas substâncias, muitas vezes chamadas de enteógenos, psicoativos ou psicodélicos, têm sido utilizadas por diversos motivos, incluindo religiosos, medicinais, sociais e recreativos. Muitas culturas indÃgenas das Américas utilizam plantas psicoativas em rituais religiosos e de cura. O uso do peiote pelos povos nativos do sudoeste dos EUA e do Norte do México etc
Perfeito. Não é porque o álcool e o tabaco são lÃcitos, que você irá beber e fumar. Alguns doidos conservadores, chegaram a dizer, que a cracolandia vai se multiplicar. Santo Deus, quanta ignorância.
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