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Fisiológicamente, a democracia vem adoecendo com o tempo. Porém,ele é produto do meio.
Ótima abordagem, mas não sei se podemos chamar de ''patologia'' um desenvolvimento histórico sem levar em conta a questão econômica.
"O trumpismo é descarga de uma constipação histórica." Frase genial. Sobre os "rednkecs", existe um episódio da série "Family Guy" em que ele faz uma homenagem do filme "Pássaros" do Hitchcok, mas subsitui as aves por apoiadores do Trump. Muita gente fala que aquilo nem é mais uma metáfora. Acha fácil no youtube a cena.
Melhor análise do debate que eu li até o momento.
e segundo da Declaração de Independência daquela gente, seria autodefesa. Ou não?
lá ainda temos uma chame de uma sÃndrome Lee H. Oswald, e claro, nada de facas.
o problema é que os problemas desses naipes não são só lá. por exemplo, olhe pela janela...
Um paradoxo da democracia que se vê nos EUA agora, e também no Brasil nas últimas eleições, é que teoricamente nada impede os eleitores de votar em outros candidatos. Mas eles tendem a se dividir em 2 blocos como se não tivessem mais opções. Tudo se passa como se vivessem numa ditadura e não tivessem liberdade de voto. Exceto que em vez de um, há dois. Supostamente opostos um ao outro.
Sensacional! Parabéns, professor Muniz.
Putz, sêo Muniz, que diagnóstico, hein? O que eu não atino é o que é que nós - pô, metadinha da população - podemos fazer pra dar algum sentido a esta Democracia adoentada. Como espetáculo, o Bozolóide e o Redneck são péssimos de se observar; como motores polÃticos, absolutamente lamentáveis. Num momento em que a espécie tá numa encruzilhada tremenda. Que fazer, senão lutar nesse campo todo zoado da polÃtica? Ou será pela arte e cultura? Acuda, sêo Muniz!
Hahahahah, FabrÃcio, ecumenismo é pouco: saravá pra Cronos foi ótema!
Não sou o "sêo" Muniz, mas arrisco: pelas arte, cultura e educação politicamente engajadas. É tudo junto e misturado. Mas temos que nos ajoelhar e rezar muito para o sêo Chronos. Saravá!
O puritanismo machista e capitalista é a maior patologia bélica. Agora, a modernidade lÃquida talvez seja a causadora desses sintomas de destruição das democracias.
Bernard Shaw disse uma vez que " os EUA foram da barbárie para o imperialismo sem passar pela civilização" Profético e preciso
Perfeito! Fico imaginando o que Shaw diria do Brasil.
Alguém precisava dizer isto. É necessário, mais que nunca, jogar luzes no império, paradigma de valores que vêm sendo impostos e galhardamente assumidos pela elite grotesca e caipira brasileira.
A ultradireita fez os racistas saÃrem do armário. Já em 2008 ouvi de um coronel da PM carioca a explicação de que a violência na Baixada Fluminense se conectava ao fato de os ex-senhores de escravos não terem recebido suas indenizações no pós-abolição. Por favor não me façam perguntas, do tipo o que tem a ver alhos com bugalhos, minha inteligência natural não chega a este ponto.
Uau! como dito abaixo, este é uma artigo para ser republicado pelo NYT. Afinal, não é sempre que se revela a demência de um sistema pelo protagonismo de seus atores.
O retorno da barbárie sulista suposta derrotada é perfeito
Perfeito, estupendo texto! Vê-se a qualidade e alcance porque até os bárbaros direitistas aqui sentiram o golpe
Mestre Muniz Sodré quase nunca erra a mão. Desta vez, exatamente como Biden, ficou um tanto fora de foco. A simples situação "debate" vem contrariar o furioso belicismo que parece inseparável desse paÃs extraordinário (réplica iluminista da Europa em território cheyenne). A não ser que o paralelo seja com a república romana, o pau comendo nas fronteiras, os senadores trocando argumentos no fórum. Um deles, o mais velhinho, estava trêmulo e dispersivo. É da idade.
Um debate que não só escancarou a decadência do império norte-americano, como também a falência do neoliberalismo. Uma nação construÃda com extermÃnios e lágrimas. Um paÃs que se considera o xerife do mundo, impondo sua supremacia por intermédio da destruição ou golpes em governos democráticos, de investimentos contra paÃses que começam a se industrializar. Exportam suas fakes, armas e crenças religiosas. Desalento e descrédito são ingredientes perfeitos para o avanço da extrema direita.
Exagero! Não é porque um elemento como Trump, age na onda que se faz presente no mundo ou biden, que eventualmente se mostrou fisicamente frágil, que a "america" corre o risco de deixar de ser o que sempre foi. Os americanos, internamente, podem até cometer erros mas sabem o que querem muito mais que nos brasileiros.
SÃndrome de vira-lata.
Erros ou crimes bárbaros?
Perfeito. Esta o NYT tinha de republicar
Onde está localizada a senilidade nos candidatos ou nos eleitores que os elegem? Tamu udido!!!
Muniz como sempre fantástico em suas análises, sem comentário !
O “patológico” debate dos “dois dementes” foi, certamente, um acinte ao envelhecimento lúcido e saudável. O livro Saber Envelhecer, de Sêneca, ajudaria. Um pouco de sociologia não faria mal. Todo mundo está começando a ficar novo ao meu redor, estou me preparando para quando chegar lá em pouco mais de duas décadas. A leitura dessa perene coluna semanal vai ajudar.
Sublinhei bastante o volume que tenho, editado pela L&PM. Gosto deste trecho que está na página 33: “dedicando nossa vida ao estudo, empenhando-nos em trabalhar sem descanso, não sentimos a aproximação sub-reptÃcia da velhice. Envelhecemos insensivelmente, sem ter consciência disso, e, em vez de sermos brutalmente atacados pela idade, é aos poucos que nos extinguimos.”
Verdade, Vilarino. Ato falho.
Saber envelhecer é de CÃcero. A brevidade da vida é de Sêneca . Ambos são ótimas sugestões de leitura .
Caro prof.Muniz belÃssimo texto,seguindo na sua lógica haveria latrina em tamanho suficiente para acomodar o retorno do trumpismo no big irmão do norte,e qual seria o efeito de um tsunami da direita das trevas no nosso planeta?
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