Giovana Madalosso > Minhas sessões de terapia no hipermercado Voltar
Comente este texto
Leia Mais
Parabéns, Giovana! Amei a leitura!
Hahahahaha, Giovana, hilariante! Claro, preciso observar que, duma análise dessas, a gente não "têm alta", pelo contrário, "dá baixa": ora conseguir o devido sossego, foi uma guerra de trincheiras. Mas isso é detalhe semântico, vamo que vamo. Fazer terapia, que é o mote principal, é excelente - pra quem quer progresso humano, evidente. As vezes penso que até instituições deveriam almejá-lo, fazer terapia e exercitar a autocrÃtica. Obviamente, não falo d uma porcaria como o PL, incorrigÃvel.
Terapia ou analise? Existe uma diferença enorme entre uma e outra. Terapias são práticas terapêuticas utilizadas por psicólogos. Já a análise é realizada por psicanalistas.
Toda generalização é burra. A terapia é uma prática de aconselhamento, um trabalho realizado a nÃvel do consciente. Já a psicanálise segue a via do significante para abordar o inconsciente.
Porém, tudo psicoterapia, Anete, podendo ser referida como tal - e como "terapia", genericamente.
Valeu, Giovana! Obrigada por mais esse texto gracioso!
"Diarista interrompendo porque acabou o sabão em pó"...
Faço terapia a pelo menos 5 anos e ter privacidade para a sessão e para ser e por pra fora si mesmo é um dos segredos da evolução terapêutica. Esses dias fiz sessão on-line no trabalho e mesmo estando em uma sala fechada e longe, ainda me sentia no trabalho. Não tem jeito, quando preciso conversar e chorar, prefiro estar sozinha e longe das pessoas.
Anos atrás decepcionado por uma derrota na polÃtica, fui ao divã durante um ano e tive a sorte de encontrar o melhor psicanalista de Santa Catarina, Ercy Soar. Depois desancar meu pai, um vaqueiro, pela dura edu- cação que recebi, durante uns dois meses, Ercy me perguntou: Porque você é ci- rurgião? Após uma argumentação racional de minha opção, o Dr voltou à carga: Teu pai não era capador de porcas? Isto é uma cirurgia! Resolvi minhas pendengas e a amar o meu pai!
Orra, Orasil, excelente! Fosse ao Analista de Bagé, este teria amplificado seu horror ao pai e resolvido nádegas! Ótema escolha, meu caro. Hahahahah!
Antiaderente é fundamental. Não dá pra viver com tanta experiência colada nas escolhas que precisamos fazer todos os dias. No mais, uma panela é o instrumento perfeito para variadas transformações e re-invençoes nos mais diferentes processos.
Adorei. Também faço terapia e odeio fazer quando há outras pessoas em casa. Meus gatos, porém, guardam todos os meus segredos.
Excelente. "claro que ele não fazia isso, e é justamente por essas e outras que preciso fazer terapia." Essa foi ótima.
Faço atacarejo por obrigação uma vez por mês. Para mim é um suplÃcio percorrer as gôndolas procurando produtos com bom custo benefÃcio. Sofro no caixa com a divergência de preços. Sem terapia, dentro ou no estacionamento.
Garota sempre maravilhosa.
Que delÃcia de texto, que maravilha de crônica!
SUPIMPA
Adorei....
Rindo aqui da sua solução criativa e lembrando que eu também já tentei fazer sessão de terapia ao ar livre, no campus da instituição onde eu trabalho. Não funcionou. Virginia Wolf, em seu original ensaio Mulheres e Literatura, já dizia que mulheres escritoras precisam de um quarto só para si (A room of one´s own).
Sensacional!
Giovana, pode-se dizer que você faz (auto)terapia estática. Faço (auto)terapia também, meditação estática/dinâmica. No inÃcio, tive dificuldades em encaixar tal prática na rotina da manhã (correr, refeição, tomar banho, vestir-me e sair). Então, comecei a praticá-la pela manhã só 3 dias e todos os dias a noite, até ajustar minha rotina para meditar toda manhã. Mas foi sensacional descobrir que podia juntar meditação a corrida, ao banho, a refeição, a caminhada até o metrô etc.
Talvez, você possa fazer sua autoterapia no Lava-jato, engarrafamentos, no estacionamento do fast-food etc. Ou fazer a terapia no banho, enquanto se veste, caminha, faz as unhas etc.
Adorei! Quem sabe comigo também dará certo.
Pelo andar das panelas, dos lenços, da angústia e das neuras, diria que a alta ainda não chegou na porta do hipermercado. Uma sugestão: procure um minimercado. Rsrs Muito bom!!!
Bom
A crônica em jornal acabou. Quem escreve hoje faz no formato de blog. As experiências do escritor não importa em literatura se não transvpcende aos indivÃduos. O jornal se adapta ao gosto de leitores que se identificam com blogueiros, no caso tÃpico de gênero.
Teriam Rubem Braga e os geniais cinco mineiros( incluo Drummond com suas crônicas do Caderno B do JB neste grupo) sido precursores do blog nacional pois cronicaram com poucos personagens , geralmente um único, sobre temas do cotidiano e com linguagem simples?
Genial!!
Busca
De que você precisa?
Fale com o Agora
Tire suas dúvidas, mande sua reclamação e fale com a redação.
Giovana Madalosso > Minhas sessões de terapia no hipermercado Voltar
Comente este texto