João Pereira Coutinho > Piadas de mau gosto Voltar
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Quando li o tÃtulo do artigo, pensei: "O Coutinho vai falar exclusivamente dos ditadores de esquerda". Não deu outra... Na verdade, dedicou-se a um caso, Stalin, o grande ogro, num caso que pegou muito mal para o Pasternak, não para o georgiano. O mesmo caminho foi trilhado pelo Kadaré, anos depois. O artigo é uma tentativa de reversão de avaliação, com um salto duplo carpado que se fosse tentado por um ginasta lhe custaria várias vértebras: não dá para rir de Stalin. Já de Mussolini...
bolsonaro é um batedor de carteira, tÃbio e covarde, se comparado a Stalin.
Nunca subestime um tirano. Pois o que lhes falta em conhecimento eles compensam com brutalidade. É demasiado simplista pensar que os mesmos querem fama. Quando sabemos que um transloucado gosta mesmo de ser temido. Então cabe-se a piada, mas nunca a desatenção para gente perigosa.
Simplesmente brilhante! Luminar!
Brilhante!
Nosso presidente não precisa se preocupar de ser risÃvel. Basta perguntar à Janja.
Vejo.que toquei num ponto fraco que induz a ataques pessoais. Janja tem razão. O esposo é uma potência.
Espetacular!... E de tão espetacular o senhor acaba de ser agraciado com o troféu "Bisonho do Ano". Parabéns! Os medÃocres também merecem ser homenageados pela coragem de demonstrar toda fúria, inveja e recalques que lhes atormentam.
Dá para traçar um paralelo entre o artigo e a recente conferência em Camboriú, com os candidatos a dita duras? Pois muita coisa lá é risivel
Não Eduardo, pelo menos não para o Coutinho. A atenção deste autor é dirigida exclusivamente para os regimes de esquerda.
O colunista está certo, mas infelizmente falamos de tres escritores que apoiaram regimes que depois os fizeram calar e cair em desgraça. Valeu a pena? Artistas que, por vaidade ou ambição quererem fazer parte de grupos revolucionários têm fins tristes. Ou caem em desgraça, pagando, muitas vezes, com a propria vida, ou se transformam na caricatura em que os próprios escarravam.
Vide os sertanejos do Brasil !
Vejo a frase final do Stalin mais como uma zombaria sádica. O ditador sabe do medo que inspira e goza com isso.
Eu costumo dizer que nós não podemos com os poderosos as nós podemos rir deles. Salve Cláudio Hebdô!!
Pasternak e Mandelstam se conheceram e mantiveram uma amizade baseada em respeito mútuo e admiração pela obra um do outro. Eles pertenciam a cÃrculos literários semelhantes e frequentemente interagiam nos salões literários de Moscou e São Petersburgo. Há registros de correspondência entre os dois, onde discutiam suas obras, os desafios da criação literária sob um regime repressivo e expressavam apoio mútuo em tempos difÃceis. Houve uma frutÃfera troca de ideias e diálogo contÃnuo entre eles.
Comentário tardio. Acho que os Tiranos gostam de alquebrar os outros. No caso do escritor ficou entre uma defesa do impossÃvel ou da fidelidade a própria destruição. A critica de Stalin do autor não ter defendido o amigo mostra exatamente isso; quebrar o autor - deixar ele com a culpa poderia ter salvo o amigo? Ou mostrar a força do Tirano, como em uma superioridade em seu poder de destruição.
Que o Putin também o seja.
Os tiranos temem mais o humor do que as espadas dos adversários
Acrescentaria Fidel.
Excelente!
Totalmente de acordo em citar Stálin, Enver Hoxha; adicionaria Fidel, Mao, os alemães orientais todos etc... Mas fica, também, a lembrança do "apesar de você" cantada contra Médice; A festa do bode, de Llosa, contra Trujillo; Soy Cuba, contra Fulgêncio Batista etc. Me lembro de uma frase de I. Kadaré: literatura e autoritarismo somente podem coexistir de uma única forma: se enfrentado...
A história já julgou. Ninguém lê Pasternak ou Kadaré, mas aplaudem a lacrada que menciona Stalin ou Hoxha. Se citasse mortes de Jara ou Lorca, seria xingado. No fundo, o que sobrou são os Ãcones polÃticos. Os livros, a grande maioria que se julga intelectual cita passagens colocadas no Instagram por quem não leu.
Artigo excelente! O trecho abaixo é uma preciosidade. Parabéns J.P. Coutinho! “….No fim das contas, é a frustração que habita o coração dos tiranos. Embriagados pelo poder, rodeados de lisonjas e mentiras, eles temem e invejam o talento dos criadores livres. E sabem, inconscientemente que seja, que não será a história a julgá-los; serão os risos da plateia quando seus cadáveres forem expostos sem máscaras….”
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