Vera Iaconelli > A infância que almejamos para os filhos Voltar
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Sempre muito precisa e fazendo a assinatura da Folha valer:)
Concordo totalmente
Nos aparelhos de som, a impedância de saÃda do receiver deve ser igual à das caixas de som para uma adequada transmissão de potência. Mimar os filhos é como colocar uma caixa de baixa impedância. A potência é dissipada no receiver (os pais) que acabam por se sentirem sobrecarregados. Não é a toa que a natalidade diminui, pois ter filhos tem hoje algo de masoquismo.
Legal a sua analogia.
Boa coluna
Por mais cuidados que tenhamos, há como livra-los dos nossos erros, de nossas falhas. Ainda bem, não se pode ter tudo.
Quando penso em ter filho , me imagino tirando alguém que mora em um lugar perfeito para conhecer um lugar horrÃvel.
Não tem fórmulas. É apenas uma experiência. Para ser perfeita tem que ser repleta de idiossincrasias e não de situações programadas e controladas. Temos que deixar fluir, trabalhando o tempo todo para criar um ambiente de paz e acolhedor. Também creio em valores, como por exemplo uma visão humanitária, a valorização das coisas simples e a satisfação com o que se tem.
Qual seria então a “melhor infância possÃvel”. ? Que orientação você daria para pais e mães vivendo a experiência agora?
Jonathan Haidt, em The Anxious Generation, diz " pais bem-intencionados tentam criar seus filhos numa bolha de satisfação, protegidos da frustração, consequências, e emoções negativas. Eles bloqueiam o desenvolvimento da competência, auto-controle, tolerância à frustração e auto-gerenciamento emocional. Estudos apontam que esse mimo leva a desordens da ansiedade.
Qual seria então a “melhor infância possÃvel”. Que orientação você daria para pais e mães estão vivendo a experiência agora?
Que encontrem bons e boas terapeutas que os escutem sobre as SUAS próprias infâncias. Um privilégio que as gerações anteriores não tinham.
Qual seria então a “melhor infância possÃvel”. ? Que orientação você daria para pais e mães estão vivendo a experiência agora?
Acho que a autora está baseada só na sua experiência de consultório. Não é tão difÃcil assim ser pai nem mãe. É uma alegria, isso sim. Trouxe-me sentido nesse mundo caótico. Não lanço nada sobre minha filha nem sobre mim. Vivemos cada brincadeira juntos.
Com certeza vc e sua filha ainda estão na infância, dela. A "infância idÃlica" em que pensamos estar acertando. Em tudo...
Na minha bolha sou cobrado por não almejar uma infância idÃlica. Acho que como fui pobre e melhorei de vida minhas expectativas são menores que a de quem cresceu tendo mais mimos.
Não vejo essa problemática toda, Vera. Humanizar a educação de nossos filhos é o desafio dos tempos modernos. Colocar-se no lugar dos pequenos e procurar entende-los não é pecado. A geração que sofreu tantos percalços quer mais é dar voz, espaço, compreensão e amor próprio àqueles que são o nosso futuro.
... e logo calarão a "sua" voz, tirarão o "seu" espaço. Espere para ver.
Nossas lembranças encobridoras podem nos ajudar no trabalho hercúleo da parentalidade, se trabalhadas, é claro.
Maravilhosa reflexão!
Jane, nós, mulheres, que entendemos direitinho o que ela diz.
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