O período da Lua Cheia é marcado por um aumento da quantidade de partos, nas maternidades. Podem checar ( com as enfermeiras, porque esse é um dado que os médicos se recusam a admitir).

O efeito da gravidade da lua se manifesta no fenômeno das marés. Chega a haver diferenças da ordem de 1 metro no nível do mar para os 12000 km de diâmetro da Terra. Se analisarmos em vez do globo terrestre um crânio humano, com uns 20 cm de diâmetro, os fluidos cerebrais teriam uma "maré" de cerca de 17 nanômetros. Isso é menos que um milésimo da espessura de um fio de cabelo. Seria surpreendente que isso tivesse algum efeito.

Muito interessante. Quando eu era interna no Colégio Sacré Couer de Jesus em BH, nos idos da década de 60 do século passado, as alunas descobriram que na semana da lua cheia as freiras eram mais condescendentes para dar nossa nota semanal de comportamento. E daí em diante monitorávamos as fases da lua para nossas transgressões.

Como assim? Os efeitos sobre os lobisomens são há tempos conhecidos. Gostam de se manifestar na Lua cheia.

Hoje há excesso de luz artificial como de ondas eletromagnéticas. Daí haver pessoas eletrosensíveis, afetadas por campos magnéticos ou fontes de eletricidade, que se sentem doentes quando estão perto de celulares e torres de transmissão. Sentem cansaço, dor de cabeça, tontura etc. entre outros sintomas fazendo com quem se mudem para áreas rurais, pois sofrem de eletrosensibilidade.

A maioria dos estudos até então não foi feito por gente que menstrua. Mulheres sentem disso há milênios. Basta observar os outros animais, quantas alterações comportamentais ocorrem, porque conosco seria diferente? Precisamos é tirar essa luz artificial das nossas vidas, para dizer o mínimo.

Será que apenas as nossas orelhas, os órgãos vestibulares, seriam sensíveis ao campo gravitacional da lua? Haveria outros tipos de influências no organismo humano em função das fases da lua e de outros fenômenos naturais? A filosofia taoista admite a influência da energia cósmica (QI ou Chi), o princípio fundamental da medicina tradicional chinesa, de onde se originou a dança com o Universo chamada Tai Chi Chuan e demais práticas chinesas nas quais se aprende a absorver e a circular QI.

Ora, direis, ouvir satélite?

Ou seja, agora somos mais sensíveis aos efeitos gravitacionais da Lua que os povos antigos que viviam sem luz elétrica?

Flogísticos.

Tem poesia nisso, tem não, dona Suzana? Me lembrou do mpb4, "e quando ela roda, minguante, meia; depois e lua nova, mente quem diz que a lua é velha..." Saudade deles, do Boca Livre, do Quarteto em Cy, e tant@s outros - inda bem que tá pelaí o Ordinárius, lembrando-nos da magnífica tradição carioca de grupos vocais. E a Lua, nos repuxando, modificando e nos fazendo aluados. Coisa linda, nada como um satélite de verdade pra nos botar no lugar.

Então os antigos que criaram a palavra "lunático" tinham um pouco de razão.

A lenda do Lobisomem com relação a lua cheia teria alguma origem de alguém com bipolaridade assassína, psicopata?

Faz muitos anos, eu fazia Yôga e me interessei pelo jejum. Em uma escola, Anandamarga, o mestre Anandamurti (já falecido, naquela época), ensinava que o jejum não deveria ser feito em certos períodos do ciclo lunar, pois os fluidos corporais eram atraídos, pela gravidade da Lua, para o cérebro (semelhante às marés), prejudicando os exercícios de concentração e meditação...