Adriana Fernandes > O duelo de Lula com o mercado e vice-versa Voltar
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O presidente Lula desde de São Bernardo sempre fez acordos com os poderosos.
Cortar gastos, como exige o mercado, é cortar gasto social, que fique bem claro isso. Mas o ajuste que o governo insiste em fazer é pelo lado da arrecadação justamente para não arrochar o já arrochado pobre. Pelo lado da receita temos uma montanha imensa de benefÃcios, isenções, subsÃdios e renúncias fiscais que beneficiam as grandes empresas e os mais ricos. Somando-se isso à escandalosa subtaxação dos mais ricos está resolvido o ajuste fiscal.
Falou o economista da Dilm@...
Será que é só sobre o pobre que o ajuste recai? No momento qualquer pessoa com 65 anos recebe o BCP se pedir, independente da sua situação econômica. Setores do PT acha isto correto. Não é nada social, é o trem da alegria. BLZ! Não é o partido no qual já militei.
O ocupante da presidência ainda acha que está no sindicato dos metalúrgicos. SE usasse mais o silêncio com regra, o pais agradeceria.
Meu = Leu
Meu o último parágrafo do texto? O que significa o dolar ter baixado simplesmente pela declaração do PR de que iria agir? Que foi ataque especulativo, não acha? Ou seja, o mercado está pouco se lixando com a situação do paÃs. Por que o mercado não se abala quando o congresso concede benefÃcios bilionários a setores apaniguados que detonam o ajuste fiscal mas exultam quando o governo anuncia corte de gastos sociais ?
É só um terraplanista que pode entender que o presidente da república eleito não pode falar, tem que ficar em silêncio. Como assim?
O Sr. é mais um desses que topam um juro básico artificialmente elevado para sabotar as contas públicas e "provar" sua oposição ao governo, não importa quem for empobrecido por isso? Em tempo, Lula não agiu como sindicalista na recente greve de servidores. Saia dessa bolha aÃ.
O mercado somos todos nós, consumidores, empregadores, estudiosos, inovadores, empreendedores. Brigar com o mercado é brigar conosco. Lula e Amorim são da velha guarda onde se imaginava um Estado controlando tudo e o povo vivendo abaixo, todo mundo igual sem diversidade de ideias, de credos e de ação. Isto está superado faz muito tempo e o que todos querem é definir sua própria vida, sua carreira com a liberdade que o mercado oferece.
Meu caro Padilha, o dólar sobe porque pessoas acreditam que ele vai subir e que poderão ganhar algum dinheiro com a compra.
É o mercado financeiro, meu caro, os caras que fazem o dólar subir sem motivo concreto, que não se importam quando o congresso sabota o ajuste fiscal concedendo bilhões de benefÃcios fiscais a setores apaniguados mas exigem cortes de gastos com pobres. Não seja ingênuo!
Bobagem. O mercado de que trata a reportagem é o dos tomadores de tÃtulos da dÃvida pública e dos especulam com dólar
Mercado e governo deveriam se completar. O antagonismo é a falência do sistema.
Estranho esse aumento de gasto com o BPC. Uma tia da minha mulher, com 90 anos, cega, sem renda, teve o benefÃcio cortado no ano passado porque morava com a irmã. E não estava portanto desamparada. Achei que o sistema era pão duro na concessão, mas agora vejo que ela foi uma exceção, levou azar.
Acontece que é preciso vigilância constante para monitorar a situação muitas vezes voláteis dos beneficiários e isso não é tão simples de fazer quando se lida com milhões de pessoas. Essa é a nossa tragedia, são muitos milhões de pessoas necessitadas.
Legalmente pão-duro.
Fazer a revisão do BPC para excluir velhinhos, enfermos e inválidos e incapaz é uma exigência dos rentistas, dos banqueiros e especuladores que o governo de plantão cumpre sem nenhum constrangimento. Ah, não estou defendendo o pagamento e a concessão de nenhum benefÃcio que não seja amparado na lei.
Mas o mercado nem espirra quando o Congresso concede benefÃcios fiscais bilionários a setores apaniguados que detonam os esforços para fazer o ajuste fiscal sem cortar programas sociais. Tampouco cobra do governo que avance na reforma tributária para taxar mais os ricos, ao menos igualando o percentual de sua renda com o das classes médias. Fim da montanha bilionária de subsÃdios, isenções e benefÃcios fiscais nem pensar.
Mas não vão cortar benefÃcios que estão amparados pela lei; só os irregulares.
Concordo plenamente contigo, Antonio. Enquanto os BCP's e Celetistas em geral recebem como prêmio, cortes nos benefÃcios, que de benefÃcio não tem nada, servidores e militares contribuem com 14% da arrecadação e recebem 67% dos gastos da Previdência. Em "time que está ganhando" não se mexe? Triste metáfora.
Ignorância ou má-fé dos especialistas? Esses especialistas nunca entram naquele que é o fulcro dos problemas brasileiros, a conta juros, elevada à cota de 800 bilhões de reais ano, pela altÃssima Selic imposta por campos neto. CN elevou a Selic a nÃveis indevidos, depois criou-se uma armadilha, nÃvel abaixo do qual a Selic não pode ser reduzida. Esse montante de juros desestruturou as contas públicas, a alta Selic elevou os custos médios e matém alta a inflação. Assim, não confessam a ignorância
Na época da pandemia, o BC baixou a Selic até 2% para recuperar a economia. Logo depois, a inflação estourou, ficando acima do teto da meta todos os meses por 2 anos. Mesmo assim, parece que não houve perda da credibilidade no BC. E agora, mesmo com a inflação dentro da faixa, o BC diz que a Selic não pode baixar nada o que reduziria gastos com juros e melhoraria a produção e a arrecadação ."Ah, no futuro a inflação vai explodir!"- então a bola de cristal agora funciona?Ou mudou a polÃtica?
A montanha de benefÃcios fiscais, subsÃdios, isenções e renúncias fiscais é de tamanho semelhante à conta de juros e pouco se fala nisso, até o Haddad abandonou esse discurso. É preciso agir mais agressivamente contra isso e para completar a reforma tributária aumentando a taxação dos mais ricos, que pagam alÃquotas de IR muito menor do que a classe média e até mesmo que os mais pobres.
Lula 1 e Lula 2 pagaram juros altos. Dilma idem.. Foram as propostas de Temer que levaram a um cenário de juros mais baixos nos anos seguintes. A inflação e os juros altos voltaram com a pandemia e não vão arrefecer enquanto há inflação em dólar nos EUA. Aqui temos uma dÃvida alta, então pagamos muitos juros. Não queremos pagar juros? Temos de baixar a dÃvida.
Brigar com o mercado pode ser uma boa. Tem uma que brigou e ganhou a presidência de um banco internacional com sede em Shangai.
Que comentário imbhecil!
Um banqueiro reconhece a especulação do mercado em torno do dólar? Li direito? Ainda bem que não acredito em tudo que os jornais colocam nas manchetes. Isso prova que Lula não é bobo.
A imprensa em geral desceu o cacete no Lula quando deu essa declaração. Precisou o banqueiro vir dizer que isso funcionou para eles reconhecerem. Isso demonstra que era mesmo um ataque especulativo. E ainda chamam o mercado de Deus!
Está certo o Lula. Ele tem que fazer polÃtica pois é o presidente do paÃs. E os rentistas, que jogam cotidianamente um jogo de ganha-ganha, sugando recursos dos setores produtivos, incluÃdo o bacen, devem saber que o governo tem como arrostá-los.
Nesse duelo tem um lado que sempre ganha. Sempre.
"A premência foi endereçada"... nós leitores sofremos muito com esse jornal.
"Mercado baixou a bola quando o presidente disse que agiria no câmbio" em qual universo? Porque no meu Bloomberg, o USDBRL foi de 5.65 para 5.70 depois da fala.
Não significa corte de gastos
Não foi suficiente quando Dilma pedalou. Vocês esqueceram da inflação e da perda do poder de compra? Esse palhaço no governo deveria fazer o mÃnimo esperado: manter o poder de compra e parar de agir apenas com a próxima eleição em mente. Mas sempre mostrou que nunca esteve à altura.
Melhor que o bozo
Poi Zé, cara Adriana, isso nos ilumina acerca do "mercado", Bozolóide até o caroço: falou em Trabuco, respeitam. Cê vê só, que coisa? Hahahahah!
Kkkk fiquei até com peninha do Nunes!
Aliás, bom mêmo é conhecer a famÃlia do pescador, que nos trará tainhas frescas. E será pago regiamente, em pix, como gosta o Bozo. Só que o pescador trabalhou para recebê-lo, o que faz não pouca diferença. FamÃlia é tudo.
Hahahahah, Nunes, senti uma pontada de inveja do Bolsa. Se houvesse como, mandava uma foto daqui do Saco do Mamanguá e da Heineken da qual desfruto agora. Family backpack é tuda de bom.
Noooossa! Que elegante e substancioso seu comentário, senhor Nunes. Admirei.
Iluminado é você, 4hr da manhã comentando em fórum de jornal. Deixe-me adivinhar: você é beneficiário do Bolsa Familia, como a maioria dos petistas?
Análise montada na velha historinha do governo gastador cobtrastado ao freio necessário imposto pelo sempre racional e justo mercado. A fábula sustenta a crônica sob a condição de esquecer a origem superavitaria das reservas cambiais e omitir meses de trabalho na revisão dos benefÃcios. Aà tudo vira respostinha e ausência d polÃtica fiscal.
Ah Dalton, aritmética básica é aquela que demonstra que o simples corte de 50% dos benefÃcios, isenções, subsÃdios e renúncias fiscais dos mais ricos e das grandes empresas já seriam suficientes não apenas para zerar o déficit mas produzir até um bom superávit. E nem mencionei ao menos igualar a taxação de ricos à da classe média e até mesmo dos mais pobres.
É aritmética básica. Nada mais.
A senhora jura que acha normal os endinheirados enquadrarem o presidente da república, com especulação sobre a moeda? A senhora considera correto o presidente do BC não mexer uma palha para segurar o dólar? Mesmo tendo swap e dólar de reserva? A senhora considera normal manter os maiores juros do planeta, enquanto persegue miseráveis e deficientes que recebem BPC? Creio que divergimos sobre a percepção da polÃtica.
Prezado José, é impossÃvel ser mais cristalino e objetivo que você. A sua explicação é mais do que suficiente. A questão é que os bolsonaristas são negacionistas e não se permitem elaborações cientÃficas. Não tem saÃda!
Alguém explica para o Dalton que o simples corte de benefÃcios, isenções, subsÃdios e renúncias fiscais das grandes empresas e a taxação dos mais ricos ao menos com as mesmas alÃquotas que pagam classes médias e até os pobres já seriam muito mais do que suficientes para não apenas zerar o déficit nas contas públicas mas até gerar superávit.
É apenas entender que não é possÃvel gastar mais do que arrecada, e que rolagem de dÃvida tem origem em dÃvida contraÃda para alavancar gastos superiores à arrecadação. Enquanto continuar a emissão de tÃtulos públicos, continuará o problema.
Lula falou em agir e o mercado amarelou, como bem observou o banqueiro Trabuco. Texto honesto, exceção na Folha que publicou fake News ontem sobre mensalidades em universidades federais.
Se Lula for derrotado nesse duelo, e seguir dançando no ritmo do Mercado, nas próximas eleições, corre-se o risco da extrema direita fascista/obscurantista retornar ao poder. Macron sacudiu a França com sua jogada. As forças se uniram para barrar os extremistas de direita.
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