Opinião > A volta da Uber ao Supremo Tribunal Federal Voltar
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Interessante e esclarecedor artigo. Um tema que merece muita reflexão.
"com o direito de se associar a algum aplicativo e dirigir seu veÃculo por 10 ou 16 horas, sem férias ou outras garantias".... errado, ele dirige quanto tempo quiser, não há obrigação de carga mÃnima!
Não tem vÃnculo empregatÃcio porque trabalha para várias plataformas no mesmo dia. Outro dia pedi um Uber e chegou um carro com adesivo da 99. É como a faxineira que trabalha em diferentes casas. Quando entra na justiça é contra a mais rica.
É pois é né, no futuro esses trabalhadores vão se aposentar pelo INSS e nós vamos pagar. Assim como acontece com a desoneração da folha de pagamento.
Arthur, prezado, há um problema inescapável no seu racioSÃmio: esse pessoal não está em folha de pagamento alguma. Ou contribui, ou necas. Ah, talvez o bpc da miséria, se tanto.
O articulista confunde autônomo com empreendedor para passar uma ideia negativa. Já ouvi de vários motoristas o desejo de continuarem autônomos, trabalhando quando e por quantas horas quiserem. A jornada de 12 a 16 horas é uma invenção do articulista. Nenhum empregador exige isso. Salvo na China. Provavelmente o articulista não conhece a legislação trabalhista brasileira, que obriga o empregador a pagar uma multa por dispensar um empregado do qual não precisa ou porque ele é ineficiente.
Wagner a Uber usa ambas as palavras, conforme lhes pareça mais adequado. O fato das jornadas de trabalho serem exaustivas, chegando a ultrapassar as 12hiras, é muitÃssimo conhecido, basta perguntar a@s motoristas para ter uma noção. A Uber não *exige*, por óbvio, é a conjuntura da vida sobre a crosta terrestre que o faz: pagando uma merreca, qual a solução alternativa pro trabalhador?
Esses processos envolvem matéria de fato (se houve fraude ou não), que deve ser provada caso a caso. A Uber quer que o STF simplesmente desconsidere esse fato nos seus julgamentos, o que contraria o entendimento do próprio tribunal, coisa que os supremos infelizmente e indevidamente andam fazendo ao reformar as decisões da Justiça do Trabalho nesses casos, e ainda xingam a JT porque ela julga de acordo com a prova sobre os fatos.
Acho que não há realmente relação de trabalho. O motorista usa a plataforma como seria no passado uma central telefônica. Mas deveria ser proibido por outra razão: só taxis são autorizados a transportar passageiros. O Uber é transporte pirata.
Também acho. Mas desde que me entendo por gente os taxis saganeiam o pobre passageiro passando por fora, o julgando pela aparência.
O problema do Uber é uma questão de soberania nacional. Como pode uma empresa estrangeira atuar no Brasil sem pagar um tostão de imposto, e fazer o que bem entende na relação com seus funcionários?
Antes de chegar ao Brasil, os deputados criaram uma muita de 5 mil Reais para as "lotadas" dos brasileiros. Vai entender o preconceito.
Não existe nada de 'por sua conta e risco'. A obrigação de pagar a previdência social como autônomo remanesce. Quem vira Uber e ignora essa necessidade está sendo imprudente, para dizer o mÃnimo.
Prezada Mariana, demorei anos pra usar a Uber, em função de sua autoritária relação com os motoristas. Ora, desde quando você contrata um intermediário e não sabe qual a porcentagem que ele cobrará pelo serviço? Podendo ser diferente em diferentes oportunidades? Depois de um tempo, cedo à realidade: não faço a menor diferença pra Uber, mas posso fazer pros motoristas da minha região, já que moro longe e sempre demando longos percursos por estrada, boas corridas. Então, tá, tampei o nariz.
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