Em um país extremamente religioso, caminhamos na medida do possível, a passos de tartaruga rumo ao progressismo, à civilidade, à racionalidade, à justiça social, a emancipação das mulheres. Torna-se mais cômodo alojar-se na crença do que abraçar a realidade como nos é apresentada.

Seguirmos amarrados aos reacionarismo, obscurantismo e moralismos da extrema direita neofascista, que conduzem o país a abdicar de avanços, transformações, justiça social e racionalidade, para seguirmos abraçados ás crenças, amarrados ao sonho de regressar à idade média, submetidos aos preceitos e preconceitos evangélicos. A prática do aborto foi legalizado na França em 1975. Há quase meio século! Aqui, seguimos com debates alheios à realidade, à saúde pública, a mortes e penalizações.

Xiiiiiii, Dona Hermínia, caríssima, é pouco, muito pouco. Se era pra escolher um tema entre inúmeros, eleger unzinho pra fazer frente à barbárie, por que não a demarcação de terras indígenas (redondas, todas)? Melhora a vida de concidadãos, não poucos; aumenta nossa resistência em relação ao deflorestamento; contribui, no longo prazo, para a estabilização do clima e a manutenção da espécie. Este último é benefício dúbio, bem sei, mas pega bem. A questão da marofa é importante, mas...

Lula não eh perfeito, como QQ um de nós, mas eh genial. Sou pela democracia, sei que um dia a direita vai chegar ao poder. eh natural a alternância. Mas ela tem que se livrar desses estrupicios facistas da fase bozoneira. Mesmo que não voltemos a ter um gênio como lula, mas realisticamente precisamos que a direita encontre um caminho válido, e não essa chusma de celerados.

De acordo. Só uma ressalva: não só "personalidades e organizações da sociedade" se insurgiram contra o infame projeto do estupro. Mas creio que também indivíduos, cidadãos comuns foram às ruas.