Opinião > Novo ensino médio merece outra chance Voltar
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Só para esclarecer: os "setores corporativistas" aos quais a FSP sempre se refere de forma negativa, representam os professores, aqueles que nunca são ouvidos em qualquer situação de reforma educacional. Suas "reinvindicações corporativistas" têm relação com melhores condições de trabalho e salários, piso nacional pago corretamente pelos governantes, plano de carreira realista, contratação por concurso com fim dos contratos temporários, etc.
O jornal pensa que piorar o nÃvel de formação é o caminho. Mostra que pensa a favor do paÃs e da sociedade. Pra lá de lamentável apoiar esta reforma do ensino. Há 10 mil anos se sabe que o problema é formar professores e pagá-los bem, ter estrutura digna, cuidar da sociedade. Mas a gente não desiste da luta. Mesmo com esse nÃvel de opinião de jornais importantes.
A escolha dos itinerários não ocorre necessariamente pela escolha dos alunos, o mesmo pode se dizer do interesse de cursar o Ensino Técnico, que pode estar relacionado com a necessidade de trabalhar para aumentar a renda familiar ou própria.
Um projeto em parceria com empresas privadas tem tudo para dar certo, para visar apenas o lucro, a competição, preparando os jovens para o mercado de trabalho, sem nenhuma visão de mundo, sem vislumbrar um mais além.
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