Adriana Fernandes > O populismo com a carne venceu Voltar
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Lamentável o vÃdeo do Haddad com Janja. Agora cortam a verba da farmácia popular, vale gás e diminui ainda mais verbas para educação e pesquisas
O Ciro Gomes repisou muito na última campanha presidencial: Filé mignon, salmão e queijo suÃço têm isenção de pis e cofins na cesta básica do Brasil a pretexto de que isso é para o povo. Já o Lula defendeu a picanha do pobre e foi eleito. O voto tem consequências, e os mais pobres querem subsidiar os mais ricos, fazer o que?
Até hoje não se conseguiu a façanha de revogar a lei da oferta e da procura. Tornar a carne acessivel à maioria da população, em um primeiro momento, vai causar uma sensação de bem-estar social. Essa sensação, no entanto, será passageira. O preço do file, da picanha, da alcatra e da maminha , com ou sem taxação, voltará a subir por conta da maior demanda. Se a oferta crescer exponencialmente para atender à esse "novo" mercado o efeito econômico será positivo.
Filé, picanha e alcatra, consumidos pelos mais abastados, representa cerca de 7% do peso da carcaça bovina. O restante tem destino para as classes inferiores. Opiniões sem conhecimento de números relativos podem resultar análises incorretas.
Não é verdade que a isenção de impostos sobre a carne bovina vai favorecer somente os mais ricos. O que deveria ser levado em consideração é que os preços internos de um paÃs produtor são tres vezes maiores do que o preço médio para exportação. O chinês importa nossa carne por R$ 25,00/kg - US$ 4.700 por tonelada - e o americano por r$ 18,00/kg - Us$ 3.120 por tonelada. A única "justiça social" aceitável seria tomar medidas tributárias que equiparassem os preços domésticos aos de exportação
No fluxo de caixa do governo vai aparecer outra rubrica. Até o vegano vai pagar vai pagar pela isenção da carne que eu vou comer. Milagres não existem.
Pior... Nem tinha pensado nisso, Nacib: os veganos pagarão por nosso churrasco... Que cambada de ..., esse Congresso...
Sob esta análise, ambos os lados só pensaram nos votos. Pátria em último lugar. Imediatismo. Sem surpresas.
Perguntar não ofende sra. colunista: Se a desoneração da carne vai acrescer 0,53% , lhe pergunto quanto acresce a isenção total de impostos na exportação da carne brasileira para o exterior? Não existe populismo , o que existe é incoerência na sua falta de lógica comparativa, na sua visão o chinês pode comer a carne brasileira isenta de impostos e o brasileiro não. Incoerente e ilógico.
A "narrativa bolsonarista" sairá derrotada pela realidade do caixa...faltará dinheiro para o governo deles, pós Lula/Janja de tantos benefÃcios criados..
Porque para eles só importa a eleição. Pátria em último lugar
Imediatismo e o mais puro populismo à esquerda e à direita. Fazem tudo para manter a aumentar a miséria e matar qualquer chance de sucesso no futuro. Executivo, legislativo e judiciário trabalham com vigor para manter boquinhas, verbas, cargos, altos salários e manter o povão na miséria. Há quem ame essa gente nefasta ao ponto de brigar com pai, mãe e amigos para defendê-los. Lula e Bolsonaro são Iguais. Nojo dessa gente!
Em vez de zerar o imposto sobre a cesta básica - todos os produtos -, melhor seria instituir um cashback para as famÃlias inscritas no CadÚnico, que beneficiara a quem, realmente, precisa do tratamento diferenciado.
Laercio, penso da mesma forma, cashback é uma realidade nos dias de hj, e seria uma ótima ferramenta para reduzir a sonegação.
Para um governo que no semestre passado não conseguiu desfazer as desonerações do governo Dilma, resta ver quanto essa nova desoneração vai dar em números. E no colo de quem ela vai recair.
Vai recair no colo de quem sempre paga a conta, a galera do meio da pirâmide que recebe salário, esta com certeza vai pagar.
Para mim, o pior mesmo é que o agro iria lucrar de um jeito ou de outro! Ganância pura! Uma ganância foi maior que o interesse público, seja do congresso, seja dos lobbys!
Viva o baronato da JBS. Isenção de multas bilionárias, mutreta "Eletrificada",isenção de impostos. Viva a democracia brasileira.
Subdesenvolvimento não se improvisa exige esforço permanente de gerações!
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Interessante, a colunista não comenta imposto sobre transações financeiras, que o governo quer aumentar e que afetaria bilionários banqueiros, como o dono da Folha, mas sim a carne, que vai a mesa do povo. A Folha é uma empresa de interesses privados, que manipula notÃcias de interesse público.
Joabe tem q mudar de mercado.
Joabe, até entendo o que colocaste, mas 90 por cento da população come carne barata, isto da coluna é cortina de fumaça, é discutir o grão de areia pra esconder a praia inteira das taxações sobre ganhos financeiros, estes sim representam o grosso da grana, não o salmão e o filé que eles comem.
Gilberto este é o assunto da matéria, aqui está correto
Gilberto, há carnes e carnes e nem todas vão à mesa do povo. Do que jeito que passou, a carne de frango (R$ 15/kg) recebeu o mesmo tratamento que o salmão (R$ 120/kg), por exemplo. Não é exatamente um exemplo de justiça tributária, sim?
E a novidade é... Nenhuma! E ainda tem gente que acusa o grupo Folha de ser comunista! Nesse paÃs não existe mÃdia de massas comunista! Todos... Todos tem interesses!
Sério, já estava ridÃculo a Folha proteger o Lira, mas elogiar se tornou ridÃculo ao extremo. Como se Lira com todo seu histórico, controlando os dois terços podres do congresso, pudesse ter algum interesse voltado a população. Lira representa nossa bilionária elite do atraso, que manipula notÃcias a seu bel prazer.
Preço final da carne só baixa se demanda do mercado externo diminuir.
Começa a ficar ridÃculo a contratação de técnicos para emitir pareceres que depois serão refutados por motivos polÃticos e/ou por pressão dos lobbys! Parecem a audiências públicas que são feitas pro forma apenas, uma vez que não alteram as decisões previas! É como ir em médicos especialistas caros pra depois não seguir as orientações e fazer o que dá na telha! Isso é na melhor das hipóteses ridÃculo!
Exatamente.
Tá fácil. Compensem tributando os jornais.
Você é um gênio! Tributar jornais, consumidos por apenas 7% da população vai compensar a desoneração das carnes consumidas por 95%! Genial mesmo! Prêmio Nobel de economia pra você!
a princÃpio a alÃquota zero para a carne, favorecerá o lucro dos produtores. Me pergunto; haverá reflexo que reduzirá o seu preço para todos, ricos, médios e pobres? Se fosse tributada, com certeza este custo seria repassado ao preço final para o consumidor. Parece que de qualquer forma o produtor ganha.
O que eles estão mirando é o aumento do consumo, pois o imposto é sempre repassado.
Sim! Sempre ganha... Mas a ganância não tem freios...
A desoneração da carne deu com uma mão para o pobre, e tirou com a outra. A mais pura incompetência e negligência da Câmara, potencializadas pelos favores dos lobbies que corrompem livremente nossos polÃticos.
Há uma única premissa: proteÃna é um item essencial para a vida e deve ser acessÃvel para a população, principalmente a de baixa renda. Isso posto, fica claro que a incompetência da Câmara aliada à força do lobby de alguns segmentos, a exemplo dos produtores de alimentos ultraprocessados, que deveriam pagar a conta dessa desoneração, falaram mais alto, impactando a todos, principalmente os mais pobres.
Sim Valdo, proteÃna e importante, mas há outras formas dela chegar a todos e o cashback até o momento seria a mais correta.
Você vê que o jornal vai de mal à pior quando coloca um "Lira foi coerente" junto com uma matéria de irmãos da JBS na capa enquanto tenta passar aquele pano para o que a maior quadrilha/milÃcia/bando/orcrim fez no paÃs. Sorte que eu só pago 1,90 nesse negócio
1,90 nesse negocio ( sua assinatura deve ser nova) é realmente barato, pago 9,90 mas, volta e meia a Folha quer porque quer aumentar esses 9,90 pra coisa proxima de 50...1,90 é barato, 9,90 nem tanto pois vc não lê uma noticia que te deixe animado pros proximos 30minutos ou, menos aborrecido.
Irresponsabilidade foi anistiar os partidos infratores da legislação eleitoral, atos assim precarização a democracia.
Esse tipo de coisa deveria ficar fora da alçada das pessoas que serão beneficiadas! São congressistas e partidos legislando em causa própria!
* precarizam
O que o Lira diz não se escreve e vice-versa.
Nos Estados Unidos, o arroz é Tailandês, o feijao espanhol, o azeite italiano e por ai vai. Aqui no brasil é tudo ali da esquina e da lhe imposto, se tira o imposto, joga noutro lugar, se tira o imposto o lucro dos caras sobe na ganância, ai tem o back, não tem importação, ai o caviar se deu bem. Dez dolares compra cinco coisas, dez reais, um kilo de feijão. Fala sério!
E nas redes: briga pela paternidade da medida que representa o contrário do que entenderam. Eu falo, que a polarização "imbecilizou" o Brasil... deu no que deu: pobre pagando a conta do filé mignon e do salmão na alÃquota maior enquanto come salsicha e com a Janja falando em "justiça tributária". Parabéns aos envolvidos!
Apesar dos pesares, é relevante lembrar que qualquer medida que favoreça o povo mais desfavorável, gera sempre polêmica e muitas narrativas raivosas, seja das bancadas neoliberais e do tal mercado financeiro! Mas não há polêmicas quando várias medidas favorecem a elite! Ou quando os próprios parlamentares votam para aumentar seus próprios proventos em mais de 50% enquanto a classe operária é reajustada anualmente em mÃseros 2 ou 3% numa simples reposição da inflação!
Cada dia o ministro Haddad vai perdendo moral,ridÃculo seu vÃdeo com a primeira dama e como diz o General Pazuello,um manda, outro obedece.
Acho que é a primeira vez que concordo com um posicionamento de Artur Lira. Nesse caso da tributação da carne, o mais adequado seria mesmo o sistema de cashback. A isenção linear não é o mais racional, seja porque parte do benefÃcio fiscal poderá ser apropriado em aumento da margem de lucro, seja porque é um item com enorme variação de preço e perfil do consumidor. Esperemos que o Senado corrija essa distorção.
Concordo com você. Mas é lamentável a quantidade de bobagens que virá nos comentários sobre isso.
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