Samuel Pessoa > Fatores externos e domésticos no câmbio Voltar
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A realidade incompreendida. No final da guerra em 1945 havia o dólar, as outras moedas eram fakes. Algo simples que os governantes não quiseram enxergar e passaram a gastar o que tinham e o que tomavam emprestado. Acumulavam-se déficits nas contas internas e externas, e cada novo governo piorava um pouco mais. Desde 1940 o Brasil trocou de moeda 6 vezes. O Real é a moeda que quis se parecer com o dólar, mas o câmbio estragou a festa. O Brasil precisa de seriedade.
Já no meu modelo, que se baseia na comparação com um único paÃs (mas que tem a vantagem de ser muito parecido com o Brasil, o México), o primeiro movimento é inteiramente doméstico, pois enquanto o câmbio se desvalorizava em 6% aqui, ele se valorizava 2% lá. Talvez por causa da queda de popularidade do Lula. O segundo momento é inteiramente internacional, com ambos se desvalorizando cerca de 10%. E o terceiro também, embora a valorização daqui tenha sido um pouco maior.
Como eleitor, espero que o presidente que elegi continue opinando sobre assuntos importantes para o Brasil. Espero, além disso, que o mercado (seja lá quem for essa entidade) flutue bastante, ganhando e perdendo dinheiro, até que presidente nenhum tenha que tomar cuidado com o que diz só porque 300 brasileiros têm um comportamento irracional e paranoico diante de qualquer coisa que o presidente eleito resolveu dizer.
A turma da mortadela defendendo a ignorância do Presi e sua verborragia que ferra com os pobres. Temos que tirá-lo de lá o quanto antes. De preferencia por alguém preparado, experiente e com vergonha na cara, por exemplo o Caiado.
Ledo e Ivo enganoÂ…..
"tirá-lo de lá o quanto antes..." Isso seria através de um golpe de estado...impeachment...Acho que deveria esperar o tempo certo que é a eleição presidencial ! Qualquer coisa diferente disso , pode parecer ilegal ...
Nos poupe meu senhor, nos poupe
Atacante q não faz gol chuta de olho fechado e reza. 3/4 de talvez e 1/4 de quem me dera fazem uma bela opinião-certeza.
É muito desonesto, chamar de ataque do presidente à polÃtica monetária. Isso parece que o presidente eleito não tem o direito de comentar e fazer crÃtica ao funcionário do mercado estrategicamente colocado para manter o fluxo de dinheiro dos pobres para os ricos. É a única explicação que justifica as maiores taxas de juros do planeta, em uma economia em que todos os Ãndices estão ajustados e sob controle. Também omite o caráter especulativo do movimento e a inércia do BC diante de um ataque.
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Só uma m ula para acbar que o presidente não investe (e desinveste) em dólar
O articulista não faz nenhuma análise sobre as ações do BC. Estas ações são sempre consideradas corretas por definição, e qualquer crÃtica é chamada de intervencionismo. Me poupe Samuel o artigo como outros parecem encomendados, para começar a reconhecer que tudo que aconteceu foi um movimento especulativo que viu nas crÃticas de Lula e nos acontecimentos no exterior, uma oportunidade para ganhar dinheiro. Então por favor culpe a esperteza especulativa e não a crÃtica.
O articulista quer dizer que tudo pode acontecer. Eu também acho.
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