Marcia Castro > A crise yanomami contada pelas vítimas Voltar
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Dona Marcia, carÃssima, insisti em continuar a leitura por honra da firma - e à autora, evidente: a foto da criança esquelética, famélica, me esfaqueou o coração. Que indignidade! Bem que a Dona Guajajara boqueja, mas esses ministérios alienÃgenas, junto com o exército mutante, putz, são de uma inoperatividade... Eita, dona Marcia, Zeus que nos livre e guarde.
É preciso reforçar a presença das Forças Armadas e da PolÃcia Federal na região. Isso inclui aumentar as bases permanentes em pontos estratégicos da Terra Yanomami; realizar operações regulares de fiscalização e repressão ao garimpo ilegal, desmantelando acampamentos e apreendendo e destruindo equipamentos e maquinários utilizados pelos garimpeiros; implementar o uso de satélites, drones e sistemas de georreferenciamento para monitorar atividades ilegais e obter dados precisos sobre garimpeiros.
Em uma versão da guerra à s drogas? Com polÃticos e demais interesses envolvidos? Melhor regulamentar o uso da terra em prol das comunidades indÃgenas e prover condições dignas, sem dependência do estado.
No.momento, somente os palestinos interessam. GenocÃdio dentro de casa é tabu.
O maior negacionismo é aquele que tem diante de si todas as evidências, mas nega-se a aceitá-las por estar envolvida na sua mesma lógica. A matança pelo dinheiro não é um atributo de garimpeiros analfabetos invasores, mas consequência pela luta por ativos, que é a marca da cultura financeirizada da atualidade. Os mesmos financiadores de estudos sobre as áreas invadidas, são também os donos das fábricas de máquinas, produtos quÃmicos, armas e aviões e exibem seus anéis e colares. Hipocrisia.
E relógios
É uma tragédia. Mas a solução não é policial. É preciso abandonar a lógica interna de "soluções" que não dão certo há décadas. Não dá para imaginar que uma cultura possa ser preservada artificialmente fazendo com que o exército e a PF protejam uma área dentro da floresta amazônica e impeçam, na marra, que garimpeiros em sua maioria miseráveis transitem por áreas indÃgenas cheias de ouro. É uma impossibilidade óbvia sustentada por um "tem que ser assim" obsessivamente reposto.
Hein, seu pressuposto implica em não ser necessária assistência, no entanto, é difÃcil encontrar uma comunidade indÃgena que não precise disso (a não ser as que comercializam as riquesas naturais, como madeira) com ou sem garimpo. Controlar o uso da terra é uma segunda guerra à s drogas, ineficaz. Integrar a comunidade indÃgena à sociedade, regulamentar o uso das terras em prol da comunidade, é o caminho a ser seguido. Que façam parte da sociedade e ganhem com isso.
Não é questão de preservar cultura dos Yanomamis artificialmente. Os Yanomamis sabem muito bem manter a sua cultura. A questão é se vamos deixar continuar a destruição ilegal de terras da União. Qual é a sua solução?
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