Ruy Castro > Todos os seus odds a nu Voltar
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A ignorância artificial do google só me oferece o que já encontrei, não coisas relacionadas. Ou seja, não serve para nada.
Ôôô, cara, minha mãe era esperta, era difÃcil sacanear. Me pegou no flagra fumando, viu vestÃgios suficientes pra achar minhas revistas pornô, descobriu quando eu trambiquei que ia dormir na casa de amigo pra passar a noite com amiga. E era escoltada pela sorte: encontrou uma Marofa que eu havia escondido no vazio de um Piloto Campeão na parte superior do armário e que houvera quedado esquecido por dez anos. O gúgol sabe tudo porque ubÃquo; mãe, sabe do que importa porque narÃgua: fareja Herda.
Meni nus, bejo amores.
Isso acontece porque priorizamos facilidades a privacidade.
Nos ensina então marcos, esse tiquim.
Nem é tão trabalhoso esconder-se do Grande Tiozão, minha cara Marenildes. Falta um pouquinho de conhecimento, sobra um tantão de preguiça. "Priorizamos" é bondoso para conosco, parece-me.
A privacidade é o preço a pagar pela tecnologia e velocidade da informação. Não é possivel haver bonus, sem ônus.
Senhor Ruy Castro, não devemos nos assustar qdo o Google souber prever o nosso próprio futuro.
Identificar gostos pessoais rastreando os dados disponibilizados pelo usuário na internet é uma tarefa que o Google faz com eficiência há bom tempo. O próximo passo da Machine Learning será, possivelmente, fazer previsões futuras pessoais para quem o desejar: o vidente de bolso. Será mais um passo para estar ¨tudo dominado¨.
De Arapiraca para o mundo, o interior de Alagoas nas trends das colunas inteligentes de domingo, ainda que de forma jocosa. Apareceu agora pra mim um anúncio da Farmácia Popular, o Google já sabe que estou liso e, na minha idade, certamente com a necessidade de ingerir algum remédio.
A comunidade LGBTQIA+ questiona, historicamente, o termo 'desviante', prezado Ruy Castro. Desviante é a heteronormatividade compulsória, e essa fabrica estruturas de poder em nome do patriarcado violento e opressor. É esse tipo de pensamento que constrói uma PL do aborto.
Puxa, Marcos, eu não tô com essa bola toda não! São seus olhos... (emoji de coração)
Óia, pessoal, sabichões gugolÃticos são vocês, pô: fizeram, domingo, toda uma discussão sobre o artigo do Ruy de *segunda*! Que gúgol faz isso? Ceis tão muito melhores do que aquele amontoado de silÃcio e silicone. Melhores até do que aquele gúgol que, em formato feminino, sentava num banquinho, cheirava uma fumacinha e lançava um augúrio ao vento, a... cumé que era o nome, gúgol? Ah, sim, grato: Pitonisa. Ceis é que são Soda, colegas.
Meu Deus, tudo isso a partir de uma única palavra em lÃngua estrangeira com várias traduções possÃveis e usada em tom de gozação. Como se diz, cuidado ao criar monxtrux, eles podem devorar você! Aliás, acho que já devorou boa parte do cérebro...
Em Frankenstein, o monstro não é bem o monstro, não é mesmo?
Grupos especÃficos: heteronormativos, homossexuais, homofóbicos etc.
O pânico moral é gritante, conforme evidências de pesquisas disponÃveis no Google acadêmico.
Agora, Luiz, é preciso desconstruir o monstro que habita no imaginário social cada vez que a palavra gênero é colocada no debate público.
Luiz, dada a atemporalidade da importância dos artigos do Ruy Castro, se possÃvel, leia o artigo publicado ontem que versa sobre leitura e uso de tecnologias. No mais, o debate público e polÃtico, acrescento a questão de gênero, não tem nada de monstruoso em dialogar sobre o sistema gênero e sexualidades.
Perger, o valor semântico das palavras eventualmente pode estar na cabeça de cada um ou de grupos especÃficos. Você realmente acha que o Ruy Castro é esse monxtru que você descobriu numa única palavra?
Luiz, é uma questão semântica e você está querendo esvaziar aquilo que tem uma carga fortÃssima.
Olha aÃ, eu não disse? O Perger já chegou a me atribuir propostas de "cura gay"! Isso é similar à "mamadeira de pyrroka" inventada pelos bozistas! Um caso que confirma o ditado "para quem é martelo, tudo é prego". Numa situação complicadÃssima que requer o uso de grande variedade de ferramentas apropriadas, lá vêm os grandes heróis das justas causas sociais martelando tudo, quebrando todo o mecanismo, reduzindo a esquerda a um amontoado de "identitários" sem soluções gerais. Não dá, meu amigo...
FabrÃcio, creio que fui bastante claro, didático, até. Se você estancou numa interpretação similar à do Perger, não há muito que eu possa fazer além de lamentar
Não entendi sua mensagem, Luiz. Ao ler o texto do colunista, também não me soou bem a frase que citei.
FabrÃcio, a frase é "Como se diz em português, ele agora sabe todos os seus odds". O termo é usado como gozação para a mania de usar termos em inglês e interpretar "todos os seus odds" apenas como "todos os seus desvios sexuais" é forçar muito a barra. Há inúmeros hábitos que normalmente guardamos só para nós que podem nada ter a ver com sexo.
"possÃveis desvios sexuais" pertencem a extrema direita, assim como a falácia da ideologia de gênero e a cura gay proposta pelo leitor Luiz.
Acho que é o "possÃveis desvios sexuais".
Carlos, eu reli o texto duas vezes para encontrar o uso desta palavra no sentido que tanto o chocou: nada! Aà me ocorreu o "odd", que significa "estranho", "Ãmpar" ou, no sentido do texto "idiossincrasia". Mas você conseguiu ver um sentido gravemente homofóbico e todo um conjunto de atributos terrÃveis. Claro, você deve ser daqueles que têm tudo isso na ponta da lÃngua para despejar ante a mais vaga e infundada suspeita. Vai se tratar, cara, é graças a gente como você que a direita faz a festa!
Melhor ainda, prezado Leitor! Capa da Folha!
Quais são as sexualidades desviantes? Aquelas não inteligÃveis? Aquelas que não correspondem à s regras de conduta moral? Da perspectiva da diferença? Dos corpos que não operam sob a égide do capitalismo? Das relações de poder à la Trump e do fundamentalismo religioso?
Vixe!!! Essa deveria ser capa da Folha!!!
Against all odds, você não surpreendeu. Mas vai uma: será que o sr. google sabe até dos nossos subterrâneos? Deve saber, né? Quanto mais escondemos, mais aparece, né? O papai e a mamãe, na real, sabem pouco.
Os textos de Ruy Castro são imperdÃveis. Que privilégio lê-lo todos os dias.
RidÃculo. As usual. Tá na hora de pedir o boné.
Caramba, que coluna esclarecedora! Ninguém sabia disso! Essa foi realmente pra cumprir tabela, hein Ruy?
Kkkkk bem sacada.
Engraçado, Flávio Camilo. Acho que o trocadilho é despeito de não ter sobrenome, né? Rsrsrs… forte abraço
Uai, e vc descobriu o Brasil Cabral ?
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