Mercado > Medida que pode ampliar BPC abre divergência entre ministérios Voltar
Comente este texto
Leia Mais
Considerações como as da leitora Dirce não podem faltar quando se escreve sobre o beneficio assistencial de idosos e pessoas com deficiência. Chega a ser cruel expor um monte de gráficos contábeis e nada dizer sobre a realidade das vÃtimas de tais gráficos. Lembra os cálculos para justificar a matança das pessoas com deficiência na Alemanha sob o hitlerismo. E assim, nas calhas de roda gira, a entreter a razão, esse comboio de corda, que se chama o [neoliberal] coração (F. Pessoa).
A realidade não cabe nos parâmetros da legislação. Assim como o idoso que tem um parâmetro objetivo de avaliação, também a condição de dependente econômico por limitações fÃsicas de qualquer ordem deveria ser objetivo. Independente da renda per capita de uma famÃlia, só quem já teve na famÃlia um idoso com Alzheimer, uma pessoa hemiplégica e afásica por AVC, um irmão que nasceu com uma doença genética fatal e incurável, etc., sabe o quanto custa lidar com essas realidades.
Pronto, agora ao invés de sustentarmos 50% da população teremos que sustentar 60%. Pobre paÃs!
1) O Brasil tributa primariamente o consumo, então todo mundo, até quem recebe o BPC, paga impostos e contribui pro "sustento" das contas do paÃs. Aliás, já foi provado que, por % da renda, as pessoas pobres pagam mais imposto nesse paÃs. 2) Quando o assunto é subsidio pra profissional liberal, classe média e grandes empresas, que tomam uma mordida tão grande quanto, ninguém fala que tem pobre sustentando luxo de rico nesse paÃs.
A matéria expôs apenas preocupações fiscais, deixando de analisar minimamente a importância do benefÃcio para a sociedade e para as famÃlias beneficiadas. Casos comuns são, por exemplo, crianças com deficiência morando apenas com a mãe e tendo como única renda o bolsa-famÃlia, porque a mãe precisa cuidar do filho todo o tempo. Fossem famÃlias de classe média, as dificuldades já seriam muitas, imagine-se sendo as famÃlias muito pobres a que se destina o beneficio assistencial.
Exato. Conheço uma pessoa assistida pelo BPC, com graves problemas de saúde. Sem o BenefÃcio ela já estaria sem teto, exposta a miséria e as drogas. Felizmente conhecidos o ajudaram a buscar seus direitos. Hoje ele progride bem no tratamento e sonha em poder fazer um curso técnico e conseguir um emprego. Essas deviam ser as histórias contadas quando se fala da "despesa".
Estranho essa matéria sobre um direito a benefÃcio social das pessoas mais necessitadas constar da sessão Mercado desta Folha. Mas, já que consta, convém mencionar que, para o interesse do Mercado, as famÃlias dessas pessoas comprarão mais e também poderão produzir mais economicamente após mitigação da extrema pobreza em que vivem.
Com o envelhecimento populacional acelerado cada vez haverá mais idosos pobres doentes no BPC. Com o aumento das doenças crônicas incapacitantes como sequelas de AVC, diabetes com complicações vasculares, cânceres etc etc só vai aumentar o ônus da previdência . Prevenção e promoção da saúde eh o caminho para reduzir doenças crônicas, reduzindo impacto na previdência.
Sera que um bom estudo não seria analisar a extinção do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania? E com a economia outro ministério assumiria os serviços e não aumenta os gastos e ainda atende os necessitados,
Busca
De que você precisa?
Fale com o Agora
Tire suas dúvidas, mande sua reclamação e fale com a redação.
Mercado > Medida que pode ampliar BPC abre divergência entre ministérios Voltar
Comente este texto