Vera Iaconelli > Qual o lugar do padrasto? Voltar
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Bom ver um assunto complexo e ao mesmo tempo delicado ser tratado com tanta sensibilidade. Além de muita habilidade, de “calibrar” a relação para não invadir espaços, ser padrasto requer uma tentativa legÃtima de gostar dos enteados. Ter sido padrasto antes de ser pai foi muito bom para mim e para o filho que veio depois. Esse papel é complicado, mas pode ser muito gratificante!
"A guarda compartilhada surgiu mais da resistência dos homens a pagarem pensão do que de um desejo irrefreável de se ocuparem das crianças em turnos iguais. Poucos e louváveis são aqueles que aderiram ao modelo por quererem estar mais com os filhos." Essa afirmação parte de algum dado, alguma pesquisa?
Quando presencio cenas de pais e mães se esquivando de suas responsabilidades, fico cada vez mais certa de que não ter filhos, foi minha melhor escolha. Tive padrasto e foi muito boa a convivência, talvez por meu pai não está vivo na época; só tenho boas lembranças do meu padrasto, não deve ser fácil ou talvez seja melhor lidar com filhos de 3.ºs, certamente a sensação de que não é problema seu, seja confortável.
Existem padrastos verdadeiros santos. Conhece algum?
Pessoal dos comentários tá frio e desesperançoso ! O amor existe galera, força !
Como mãe de menina, prefiro "não pagar pra ver". Fico horrorizada com as histórias com as quais me deparo, nos grupos de mães.
Como mãe de menina, associo a palavra a "colocar sua prole em risco". Quero distância!!!
Oi, Vera. Acompanho com entusiasmo suas publicações. Não tenho filhos e lido com o desafio de me envolver com pessoas que já tem. Meu caso é não é incomum, v sabe. Mas, curiosamente, é pouco debatido. V também tem essa impressão? Tenho curiosidade em saber como v aborda esse arranjo.
Eu penso no padastro como aquele que não foi selecionado para a reprodução e possui utilidade apenas como provedor, ajudando a criar a prole de outros homens.
Gostar deles é assumir o papel de pai.
não necessariamente, ele pode ter filhos de outros relacionamentos. Esse espécime sem filhos normalmente foge das mulheres que já tem.
Caraca, que pensamento trágico ! Kkk. Que horror.
Verdade. Só fica com a malcriação e a conta do cartão de crédito
Vera, descobri o Zambra depois de uma entrevista sua para o Pedro PacÃfico. Agradeço muito a indicação, porque o chileno é um gigante da poesia. Obrigado por sempre aumentar a bagagem de seus leitores.
Aos poucos, Vera, teremos que sair desse pesadelo do amor romântico. Casar por amor é uma roubada, uma irracionalidade. Paixão é coisa para a happy hour. Casamento com filhos deveria ser indissolúvel. Às favas os sentimentos dos dois. Quem é que leva em conta meus sentimentos quando estou trabalhando? Chega de misturar hormônios com casamento. Chega de casamento moderninho. Filhos não são compartilháveis. Tê zão acaba. Filhos duram muito.
considerando que, na minha bolha, é claro, a maioria das separações ocorre por iniciativa da mulher, esse tipo de opinião não tem muito sentido. Os filhos sobrevivem às separações, provavelmente com muito menos traumas do que sobrevivem a ambientes domésticos ruins . Sem contar muito poucos dos maridos que resolvem seus problemas se xuais fora do casamento vão admitir que as esposas façam o mesmo.
Ainda bem para as mulheres que a Lei do Divórcio foi aprovada em 1977, apesar de opinões absurdas como essa, e que as suas liberdades deixaram de ser mandadas às favas.
Senhores e Senhoras, fujam dos pacotes, se o Santo bateu, encontrem-se sem os respectivos.
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