Wilson Gomes > Normalizar a ultradireita é inevitável Voltar
Comente este texto
Leia Mais
1 2 Próximas
Donoiapoque ao churrasco todos sabem que bolsonaro, entre outros crimes, quis e trabalhou por um golpe. Mas como vivemos em um estado de Direito, é ainda não em uma teocracia, ou miliciocracia, ele pode andar livre e se defender das acusações. No Brasil, a ultradireita quer o direito somente paramos seus. E, como tentaram, vão fazer de qualquer eleição perdida uma eleição fraudada.
* Do Oiapoque ao ChuÃ
O problema maior é a naturalização de milicianos disfarçados de polÃticos ou fazendo antipolitica. Imagine um mafioso de Nápoles na presidência da Itália...
Perfeita colocação.
Enquanto isso, a esquerda democrática segue perdendo tempo e votos com as tais polÃticas identitárias.
E vai continuar perdendo.
Estamos falando de voto livre, mas será mesmo livre o voto de quem se informa por rede social? Por que há muito mais mentiras nas redes da extrema direita? A meu ver são zumbis com direito a voto.
O problema é que não admitem derrota, se fosse só o fato de ganhar e os toleramos 4 anos, ainda vai, mas os fatos demonstram o contrário.
A FSP, devagar legitimando seu mais profundo desejo e ideais.
Excelente coluna. Todos os extremos deveriam ser "normalizados". Espero que nas próximas vezes nos seja mostrado como isso é possÃvel
O argumento central do colunista é falho, o apoio da maioria nem sempre qualifica ou justifica uma ideia, um conceito, um objeto: o nazismo e seu lÃder contavam com imenso apoio, e Cristo foi condenado em lugar de um ladrão e assassino...
Talvez estivesse certo, se a extrema direita utilizasse ferramentas licitas nas campanhas eleitorais. Hoje se aproveitam de um vácuo na legislação brasileira para disseminar mentiras e desinformação absurdas que ameaçam a sociedade, nos EUA aproveitam a liberdade irrestrita com as mesmas práticas. As redes sociais dão eco a barbárie que na pior das hipóteses, pode nos levar ao autoextermÃnio. Como normalizar trapaça, mentira e conspirações? Sua utopia nos pede para aceitar a distopia. DifÃcil.
As forças democráticas não podem compactuar com esta ultra direita pelo fato de ela ser representativa numericamente assim como não era possÃvel conviver com o nazismo embora eles tivessem representatividade na Alemanha.
A extrema direita, carinhosamente chamada de ultradireita pelo autor do texto, realmente não é um nicho, mas um amontoado de nichos, e também não é uma invenção, que exige criatividade,, mas um estado quase natural de ser humano.
Uma coisa não há como negar: a extrema direita é a maior e mais incrÃvel invenção do tal "sistema", pois embora ela diga ser contra ele, na prática o defende com unhas e dentes. O sujeito despolitizado a abraça para manifestar que é "contra isso que tá aÃ", mas não percebe por conta da sua limitação que só está contribuindo com a manutenção do status quo e o aprofundamento das desigualdades. Esse mesmo sujeito paga de "subversivo" sem ser isso. Em suma, o sistema agradece
Constatar o avanço da extrema direita é inevitável, mas normalizar não é. O que precisamos compreender é qual a conjuntura que levou ao avanço da extrema direita. O avanço não se deve com certeza a uma conjuntura normal. Compreender o papel da imprensa, de campanhas digitais e midiáticas, da avalanche orquestrada de fake news , de operações tipo Lava jato e das ações de partidos polÃticos, é necessário.
A Premissa absolutamente falsa de que legalizar e aceitar a extrema (ou ultra) direita é uma atitude democrática. As premissas dessa ideologia são tão absurdas e horrÃveis que não só deveria ser execrada como também banida de qq projeto civilizatório. Não dá pra considerar uma facção polÃtica cujo objetivo é exterminar as demais. Recomendo ao autor assistir série no e streaming “Hitler e o nazismo”. Nuremberg tinha o propósito de não deixar nunca mais acontecer tal horror.
Triste fim, conviver com nazistas.
Significado do prefixo ultra: além de, extremamente, excessivamente. Ultradireita é sinônimo de extrema-direita. Os colunistas da FSP brigam com a lógica e afrontam a lÃngua pátria. Como haveria a "ultradireita moderada" como diz colunista? Faz sentido ser "moderadamente extremo"? Um tal caso seria a direita tradicional. Não é o caso de TarcÃsio, q se afirma bozista, faz comìcio pedindo liberdade pra golpista e quer doutrinação ultradireitista nas escolas, ministrada por PMs.
Uma grande arma dos extremistas e se fazer parecer normais e moderados até obter o que desejam e ter o poder nas mãos.
Cara, só com terapia.kkkkkkk
A organização dos trabalhadores em sindicatos, e as greves e piquetes, são tradicionalmente associados à esquerda. Sua função é restringir a competição por mão de obra, impedindo a redução dos salários. Hoje, quando é o setor de serviços o grande empregador, a restrição dessa competição envolve restringir a imigração. Essa é para mim a razão fundamental para que os votos da classe trabalhadora tenham migrado para a direita no mundo desenvolvido.
Não se identificam mais com as causas de esquerda, que se afastou do trabalhismo. Pagar as contas, cuidar da famÃlia, é o que movimenta os trabalhadores. Sem falar o péssimo exemplo dos corruptos de plantão: migalha pra ti, lagosta pra mim.
Será que eu entendi bem? O colunista sugere que ideias na zi fas cistas (ra cismo, homo fobia, genocÃdio, nega cionismo etc), que caracterizam a ultradireita, devem ser normalizadas porque são metade do eleitorado? Cadê o meu colÃrio aluci nógeno!!!
É exatamente a missão dos adeptos extremistas. Normalizar todas essas aberrações.
Depois dizem q a direita não está representada nas universidades. Não é bem assim, tem o colunista, tem Risério, tem todos os economistas da mão invisÃvel, e por aà vai.
50% dos votos válidos, do total da população continua com 35% de bozos, na Europa também é falso o que ele diz pois teve aumento sim, mas a ultra ou extrema direita representa 26% do parlamento europeu. Argumentos falsos e foi justamente essa tal de "normalização, vamos conversar" que resultou em Mussonili, Hitler, Netanyahu, Orban e outros lixos. Vá conversar com alguem da AFD para ver o que lhe acontece "professor"
A coisa é muito simples: Não se trata de um nicho eleitoral, mas Lixo eleitoreiro.
Infelizmente, dessa vez o colunista trás uma análise que alimenta ainda mais a " normalização" que a grande imprensa, por mentir, tolerar, minimizar contribuiu e contribui para o crescimento da intolerância extremista e extremada. Uma das razões do comunismo totalitário da URSS de Stalin haver sido derrotado foi o papel da imprensa que não " normalizou" as posições e crenças dos adeptos daquela ideologia então dominante em grande parte do mundo.
Não só normalizou a doutrina maldita como tornou lugar comum na academia, basta ver as estultices atuais. O sonho dos demagogos de esquerda é chegar à oligarquia, ao caviar. Nada mais hipócrita.
Olhar algo de frente, sem adjetivar para compreender, não muda a realidade daquilo que se vê: se for uma ameaça, tem de ser vista e enfrentada como tal. Mas quando o articulista começa a citar coisas como porcentagens do eleitorado para justificar a "normalização", tende a se aproximar daquele axioma, dúbio para dizer o mÃnimo: "se não podes contra algo, melhor aderir a este algo"...
Um aspecto que não aparece no texto é o do uso de fake news para fins eleitorais - estratégia sem a qual grande parte dessa Diretia radical não teria sucesso nas eleições. Recentemente, nos Estados Unidos, comprovou-se que o candidato dessa Direita radical mentiu ao menos 15 vezes num debate que durou pouco mais de uma hora. Ou seja, uma mentira a cada 5 minutos. Normalizar esse tipo de postura é inaceitável. Como devolver bom senso e responsabilidade a quem vota em gente assim? Eis o problema.
essa gente defende que mentir é um direito, e que se o povo acredita na mentira, o problema é dele, não de quem mentiu.
Ok, a esquerda imaculada não faz isso, né? Rsrs
A Europa da década de 1930 também pensou isso, normalizaram Mussolini e Hitler.
Só não esqueça de Stálin.
O professor universitário, Dr. Wilson Gomes, desconsiderou isso, segundo ele o golpe de estado dado por Adolf nada teve a ver com a normalização do fascismo. Depois dizem q a direita não está representada nas universidades.
Se a tese do colunista prevalecesse, hoje terÃamos Le Pen dando as cartas na França, com sua xenofobia q iria criar cidadãos de diferentes categorias no paÃs. Felizmente na França não houve a normalização da extrema direita e as forças democráticas se aliaram para trazer Le Pen do primeiro ao terceiro posto no parlamento. Se tivessemos feito o mesmo no BR, o governo Bozo, seu genocÃdio e sua tentativa de golpe não teriam ocorrido. FHC é o sÃmbolo dessa normalização, desde q lavou as mãos
Como sempre um texto lúcido. A "normalização" da ultradireita descrita no texto não quer dizer absolutamente que deva ser aceita passivamente, ao contrário, indica a necessidade de ser encarada em sua real dimensão para que justamente possa ser combatida de forma eficaz.
Nenhum de vcs entendeu o texto. Se a tese de Gomes hovesse sido seguida na França, se Le Pen tivesse sido normalizada, não haveria a união das forças democráticas para impedir q fizessem o primeiro ministro e assumissem o governo. O centro e a esquerda, apesar de se detestarem na França, se uniram, retirando candidaturas, para barrar o mal maior, a extrema direita fascista, e deixa-la em terceiro posto nas eleições.
Perfeito. Se o autor tivesse colocado esse exato trecho, essa exata explicação/tradução/sÃntese da ideia, talvez não tivesse tantos comentários que acham que, no fim, ele quer mesmo é que se aceite passivamente. Impressionante como um colunista não prevê esse tipo de coisa ou não faz questão de se explicar quando pode ser tão erroneamente interpretado.
Exatamente.
Texto bem interessante. Nos faz refletir. É verdade os dados que o colunista levanta. A extrema direita está aà para ficar! O seu domÃnio vai depender de como o progressista vai reagir. Esta é a realidade. É o fato! Porém, nem eu, e muito menos o colunista somos capazes de propor uma solução para o problema.
Acredito que o domÃnio da extrema-direita vai depender de como atuaram/atuam/atuarão frente a problemas latentes para a população (seja na realidade real ou na realidade narrada por eles e que acaba se tornando verdade). Acho que nesse momento, os progressistas estão em posição extremamente desfavorável, porque tem dificuldade de propor soluções para os problemas mais básicos da sociedade brasileira, pior ainda quando entramos no tema comunicação de ideias.
Tente ser tolerante e compreensivo, como sugere com quem chega para te eliminar!
Pois é, o colunista não afundou a cabeça na areia, afundou-a na lama. Só nåo colocou o único argumento q importava: ultradireitas estilo Bozo, Trump e Orban querem suprimir a democracia e implantar ditaduras. O colunista quer normalizar a ditadura como “opção”. Até há ultraconservadores xenófobos q aceitam o jogo democrático na Europa. Não é o caso dos citados.
Melhor ler mais uma vez, camarada.
A base da. Extrema Direita Reacionária é o ultranacionalismo, cujos tiros de Seravejo levaram a duas guerras mundiais, talvez à terceira fatal. Sua outra base é a reação tardia do Obscurantismo ao Iluminismo. Dialogar com a Extrema Direita, é dialogar com o 8 de janeiro, com a invasão do Capitólio, com o incêndio do Reichstag. Propõe Gomes um Novo Pacto de Munich? Sobre este, Churchill, dirigindo-se a Chamberlain já disse tudo: Entre a guerra e a desonra, escolhestes a desonra e terás a guerra!
O primeiro passo é parar de adjetivar tudo que destoa da cartilha progressista de ultra, extrema e radical. Por definição, metade do eleitorado não pode ser extremista
Penso que Wilson Gomes se perdeu em algum ponto do oceano de ideias e não consegue voltar. Ele ia bem, mas defendeu algo que alguém o lembrou que destoava do paradoxo da tolerância de Popper e ele não quis dar o braço a torcer. Agora aparece com esta história de "dogma" porque não tem como refutar Popper. É isso!
Wilson Gomes, já ouviu aquele ditado: não toque tambor para maluco dançar? Pois então! Não se trata apenas da disputa eleitoral, mas das mentiras e do jogo baixo que se faz para vencê-la e do que vem depois, vide invasão do Capitólio e o nosso oito de janeiro.
Não se pode falar de ultradireita sem antes definir o termo. O que TarcÃsio de Freitas, Zema, Marine Le Pen ou Trump tem de extremismo?
Pq será, né Pedro? Deve ser pq todos os eleitores de direita votaram no Bozo, qdo aqueles q nåo são de extrema deveriam rejeita-lo. E pq fizeram um Congresso dominado pela extrema direita e pelo centrão oportunista. A direita democrática acabou em 18, qdo candidatos de direita e centro-direita foram trocados pelo Bozo.
TarcÃsio se define como bozista, um movimento q prega o fechamento do Congresso, do STF e oassassinato de 30 mil adversários polÃticos, alêm de negar a ciënciia e os direitos humanos. E q.levou à única tentativa de golpe depois da redemocratização. Não tenho paciência para explicar os outros.
Perfeito. Fiz um comentário nessa linha. A turma progressista e boa parte da imprensa simplesmente não reconhece mais nenhuma direita. É tudo ultra ou extrema
Resposta: Tudo. Ainda que disfarçado.
Muito bom. Talvez seja interessante buscar na (ultra?)esquerda as razões para a ascensão da (ultra?)direita, a começar pela intolerância ao contraditório, a falta de foco nas maiorias, o comportamento sectarista e policialesco, o delÃrio ideológico e a obsessão por controle. Lembra alguma coisa? Pois é. Falamos tanto de Hitler que esquecemos de Stálin e Mao et caterva. Por que será? A desonestidade intelectual e a inconsequência de um lado alimenta o outro. Ultra?
É Ricardo, a ignorância é uma benção, não? Kkkkkk. Obrigado por fornecer um exemplo. Deixe essa vida de leão de chácara ideológico, camarada, não lhe faz bem.
A ultraesquerda no BR são o Pstu e o Pco, partidos irrelevantes q obtém porcentagens minúscula nas eleições. Situação similar ocorre nos USA e nas gdes democracias européias. Parece øbvio q a ultraesquerda não teve nenhuma influência sobre o crescimento da ultradireita. Esta de fato é aversa ao contraditório, bozistas falam em fuzilar adversários e tentam golpe qdo perdem as eleições. Não há outro grupo polÃtico assim no BR hoje.
Acho que olhar o oponente no olho é mais uma questão de criar polÃticas progressistas para a criminalidade e polÃticas progressistas para a imigração. Dar palco palco para maluco é a maior besteira
A direita, ou seja, os liberais, ou liberais econômicos, normalizaram a direita faz tempo. Alias, foi graças a essa normalização que a extrema direita atingiu o estagio atual que só não espanta aqueles que a normalizaram. Aparentemente hoje não há mais um espectro politico, só duas forças contam, a extrema direita, que de tão normalizada se tornou apenas direita, e os progressistas, estes sim ainda plurais. O articulista ainda não se tocou que ele não é mais de direita, é de extrema.
A FSP normalizou a ultradireita faz tempo, muito antes dela conquistar metade da população. Em 18 proibiu seus repórteres de classificarem Bozo como ultra ou extrema direita, coisa q faziam, por exemplo, com Marine Le Pen. Hoje se fala abertamente em ultradireita no jornal, mas com o objetivo de normaliza-la. Não é óbvio q TarcÃsio é o candidato da cúpula da FSP? Os colunistas ajudam a passar o pano.
Quem conversa bem com essa gente é o liberal. Padrão histórico. Embate polÃtico enoja a sabedoria liberal. Quanto de racismo e xenofobia vamos normalizar? Quanto da Torah na Constituição? Florestas e IndÃgenas estão à mesa?
Para quem está lascado, nem direita nem esquerda resolve seu problema.
É curioso como essa questão está bem articulada desde meados do século passado por Karl Popper, mas ninguém fala mais do paradoxo da tolerância.
Quando se trata de polÃtica, o que se ver é o charlatanismo. Os expert no assunto sabe que a maioria das pessoas estão insatisfeita, pois o progresso não contempla todos. O resultado é que quem está ganhando pouco, ou desempregado, está infeliz e, até quem ganha bem, quer ganhar mais. Com direita ou esquerda governando, sempre terá a maioria criticando o governo de plantão. A verdade, é que estamos sempre sonhando com dias melhores que nunca vem...
Não se vê grandes nomes das diversas áreas do conhecimento posando ao lado desses obscurantistas por conveniência. Só os malas da vida e companhia limitada. Terraplanista é o povão ignorante, macetado aqui no Brasil há longos 7 anos com as maiores imbecilidades que se tem notÃcia desde muito tempo. Só assim para um abobado, corrupto, cruel e covarde como esse bolso# chegar à Presidência da República. Parece uma marcha contrária à evolução. Só que não. É temporário.
O povo é feito de bobo. De forma estruturada, como exemplo, aqueles que não puderam estudar ou que não venceram, são levados a ser contra a educação, isto, o monstro Bolsoguedes, é instruÃdo a fomentar. Na euro são levados a imaginar que as minorias e imigrantes são responsáveis pelo problema social ofuscando o real problema.
Tudo muito fatal. Quase mágico! Divino! O fascismo (ultradireita é o que mesmo?) bate à porta, mas ei, ta todo mundo votando, entao é normal, mesmo que a gente torça uma pouquinho o nariz. Agora, analisar o porque desse retorno sinistro nem passa pela cabeça do nosso isentao. Aà voce entenderia essa 'normalizacao' e veria que nao ha nada de fatal nela. Mas aà teriamos que criticar o liberalismo, tao caro ao nosso heroi articulista. E aà ficaria dificil pagar de Voltaire... melhor meter o loko...
Lúcido!
O que o colunista acha que se deve fazer? Transigir com as posições anti-iluministas, violentas e teocráticas da ultra-direita? Dialogar com quem deseja eliminar minorias e divergentes? Imaginem se Churchill, Roosevelt e De Gaulle tivessem pensado como Wilson Gomes...
Chicon delirante. A direita já tinha aversão pela esquerda qdo votava no PSDB e no PFL. A novidade foi o eleitorado de direita criar aversão pela direita moderada e troca-la pela ultradireita. Não foram esquerdistas decepcionados q votaram no Bozo, foram os votos de Alckmin, do centro e da direita, q foram para os fascistas. O centro e a direita tradicionais se desmancharam durante o governo Temer, o mais impopular da história.
O que fazer ? Simples: fazer valer a opção adversa à direita. A minha visão disso é que as estripulias ideológicas e nada republicanas das esquerdas fomentaram profunda frustração, decepção e ressentimento em pessoas que se viram traÃdas. Daà a se fazerem antagônicas é consequência previsÃvel. No entanto, o viés tresloucado de bozo e cia não foi capaz de assegurar tal antagonismo. A margem de oscilação do eleitorado decisor dos resultados se estreita. São aqueles que não creem nos extremos.
Pois é, como um outro assinante lembrou, em 38, qdo o governo britânico se compôs com a Alemanha de Addolf, Churchill teria predito: "Vcs tiveram a escolha entre a guerra e a desonra. Escolheram a desonra, e terão a guerra". Normalizem a ultradireita, e acabaremos cedo ou tarde em uma ditadura. E aà será a "guerra" para recuperar a democracia.
Normalizar a ultra direita é inevitável, disseram Von Papen e Hindenburg ao nomearem Hitler chanceler em janeiro de 1933
Foi né? O erro hoje parece tão óbvio, e no entanto tem gente q não aprende. A favor de Hindenburg podemos dizer q ele não sabia onde aquilo iria parar. O colunista sabe, e ainda assim defende a normalização dos fascistas.
Quem apoiou o golpe de 64 que levou aos militares, quem apoiou o golpe de 16 e prisão do Lula, para Bolsoguedes chegar ao poder, e entregar o ouro a uns poucos. Quem protege Lira e Campos Neto Juros, atacando um governo progressista? Direita, extrema direita e a grande imprensa, são faces distintas de um mesmo bilionário poder, a Folha sempre representou isto muito bem.
O neoliberalismo de direita e as tais austeridades pioraram as condições da população, agora, o mesmo poder, usa a ultra direita para responsabilizar as minorias. Colunistas de terceira categoria, que criticam governos progressistas, e normalizam o fascismo, respondem aos mesmos interesses privados, distorcendo informações de interesse público.
Como nos tempos da Inquisição, até recentemente vivÃamos numa espécie de obscurantismo polÃtico. A esquerda, como a igreja católica fazia, ditava as regras. Com a chegada da internet e das redes sociais, a enxurrada de informações está nos libertando, nos fazendo enxergar o que não vÃamos. Só uma ditadura como as que o PT defende pode nos voltar ao passado sombrio.
Esse Colombo nunca descobriria a América, pois acharia q se navegasse sempre na mesma direção cairia da borda da Terra.
Não é assim. Estão enganando você, tal qual a esquerda engana os seus.
A extrema-direita alcançar eleitores para além de seus nichos radicais não faz com que o fascismo deixe de ser o que é. Senão deverÃamos rever o que pensamos de Hitler. Mas o colunista acerta na crÃtica aos que negam a dimensão do problema. Erra ao concluir pela normalização do fenômeno. Vendo a trajetória do vice de Trump, lembrei de texto do Belluzzo na Carta Capital há alguns anos: ‘o fim do sonho americanoÂ’. Entender o caminho até aqui é mais útil do que brindar com bárbaros à mesa.
Só lembrar ao colunista, que Adolf Hitler também foi legitimado pelo povo alemão, e o resultado todos nós já conhecemos!! E preocupante sim, a ascensão da extrema direita na Europa!!
Busca
De que você precisa?
Fale com o Agora
Tire suas dúvidas, mande sua reclamação e fale com a redação.
Wilson Gomes > Normalizar a ultradireita é inevitável Voltar
Comente este texto