Ruy Castro > O troar dos maxilares Voltar
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Não é desembargador. Parece-me que é procurador,não sei se do Estado ou da Prefeitura de Belo Horizonte. De qualquer forma, deve responder a Processo Disciplinar, por não ter um comportamento , ainda que fora da função, a enaltecer a Função Pública que exerce.O Servidor Público, estadual, municipal e federal,deve ter um comportamento que dignifique o Serviço Público. Solidarizo-me com a empregada! Um ponto em comum que tenho com você: deixei de ir a cinema porque detesto cheiro de pipoca.
Se for mesmo magistrado, CNJ nele.
A pipoca conseguiu os comentários. O filme não interessa.
Ainda não é o fim do mundo. O cicio dos tagarelas e o troar dos maxilares podem ser abafados por fones de ouvido, cada cinéfilo levando o seu, sem prejuÃzo do dolby. E nada impede dividir a sala em dois setores, desde que o setor dos que gostam de cinema seja o mais central e, sendo o caso, o mais elevado.
Pipoca é otimo e melhor ainda um copão de refri com canudinho para ficar chupando até fazer aquele barulhino de romrom no final.E os chatos que ficam interrompendo um bom papo entre amigos pedindo silêncio? Melhor que fiquem sozinhos na sala da casa vendo as netflixis da vida.
Melhor vc ficar sozinho na sala de casa vendo as netflixis da vidaÂ…
O principal nessa história ficou de fora: alguém se achando o dono da fita.
Ele não é Desembargador. É procurador ou do Estado ou do MunicÃpio.
São uma casta, Debie. Infelizmente.
E ainda desembargador... .
Quando eu ia ao cinema (não fui ainda desde que começou a reabrir tudo na pandemia), era pra ver filme. Só comprei pipoca nas ocasiões em que minha consorte (na época) insistiu pra comprar, mas eu sozinho... Se saio do conforto do meu lar, é pra ver com bastante atenção o filme na tela grande.
O mestre Luiz Fernando Vericimo já escreveu a alguns anos uma crônica sobre este abominável hábito estimulado , impulsionado, no jargão moderno , pelas donas do negócio “salas de cinema”
o maior absurdo, q não se mencionou nesta crônica, é o preço exorbitante de um saco de pipoca no cinema. outra coisa importante é qto ao esvaziamento q esta ocorrendo, nas salas de cinema, devido as netflixes da vida.
sou do tempo em que se comprava uma caixa de mentex, ou dulcora antes do filme começar.
Kkk Dulcora foi ótimo.
Fora o troar dos maxilares há o farfalhar dos saquinhos e sacões. Prefiro ficar em casa
Mas a pipoca tambem se tornou acessória. Os cinemas hoje são pontos de reencontro de amigos, que aproveitam os momentos de projeção para colocar a conversa em dia e, vez por outra, comentar nada discretamente o que a tela mostra em determinado momento. Para animar o papo aà entra a pipoca. E que ninguem cometa a inconveniência de pedir, ainda que educadamente, que a conversa seja interrompida, óbvio que não lhe será dada razão.
E se a conversa de amigos envolver um desembargador e vc reclamar, pode ouvir voz de prisão e ter que sair correndo como a pipoqueira da notÃcia.
Sempre tem esses chatos interrompendo um bom papo na sala de cinema com reclamações. Ora, se quer ver filme em silêncio, fica em casa vendo as neteflixis da vida.
Acrescento além de comilança e celulares, os chutes ou empurrões na poltrona. Um inferno. Já que batalha da pipoca perdida, eu aprovaria um intervalo no meio do filme. Para reposições e... alÃvios (N. 1)....
Sou do tempo de ir ao cinema só para namorar. Bons tempos.
Realmente, comendo pipoca ou salgadinhos duros de boca aberta ao seu lado dificulta assistir ao filme. Pode-se trocar de lugar, mas e se o mais próximo também estiver com salgadinhos fazendo todo tipo de barulho? As pessoas não tem nem de longe o mÃnimo sinal de educação, então fica difÃcil frequentar os cinemas em horários de salas cheias. Uma pena, é legal ver a reação do público como um todo.
Parar é que a ironia do articulista não foi bem compreendida : a Setima Arte foi substituÃda por comedores de rações de milho
Assim como o colunista, não vamos, eu e minha esposa, ao cinema. No escurinho da sala, há ainda estorvos piores que o barulho das pipocas. Uma é o folgado ao lado, que indiferente ao aviso na tela, sempre se esquece de desligar o aparelho celular. Outra, igualmente desagradável, é a turma que acha que está no boteco para botar o papo em dia. Vida longa ao streaming!
Faltou ao Ruy comentar que, além do consumo de pipoca em quantidades industriais, um dos programas favoritos de boa parte dos frequentadores de cinema atualmente é atender ou fazer ligações no celular --como se não houvesse o amanhã ou o depois da sessão para isso.
Ruy Castro sempre impecável! Avisa a esse tresloucado cinéfilo que uma pipoqueira elétrica doméstica acaba com o problema dele!
Essa matéria reforça a convicção do Peter Bogdanovich, e minha também, de que todos os grandes filmes foram feitos até a década de 80. Ninguém saia para comprar pipoca.; na minha época era drops.
Sério? Então vamos lembrar alguns clássicos desde então : Um Sonho de Liberdade, Sobre Meninos e Lobos, O Silêncio dos Inocentes, Os Bons Companheiros, O Rei Leão, O Sexto Sentido, Dogville, Pulp Fiction, Melancolia, O Irlandês, Casino, Náufrago, Gladiador, Antes do Amanhecer, Instinto Selvagem etc. Citei apenas filmes americanos, mas haveria tantos outros de lá mesmo e de outros paÃses. Jamais confie na memória de um saudosista, por mais inteligente que ele seja.
Lembro-me bem na pandemia quando as salas de cinema foram reabrindo com as exigências : distanciamento , cartão de vacinação e... durante a sessão o consumo de pipoca rolando solto com os devidos perdigotos da mastigação. Mesmo naquelas circunstâncias , a pipoca continuava sagrada.
O troar dos maxilares... e a luz dos celulares
O episódio serve para mostrar a prepotência de certos servidores públicos de alto escalão, por essa postura fico imaginado como procede este desembargador em suas decisões.
Infelizmente, a lógica de que as salas de exibição ganham mais com a venda de pipoca e guloseimas, do que com os próprios filmes, é aceita. É o cinema encarado como puro entretenimento, como está na sua origem como diversão popular. O cinema e certos filmes, com o tempo, ganharam o estatuto de arte. E o telão continua sendo a melhor forma de ver um bom filme. Mas acha paciência com o público do parque de diversões.
Sendo a pipoca uma parte essencial da receita de uma sala de projeções, fica a sugestão aos empresários do ramo para investirem em repositores do produto de forma prática e rápida, próximo às poltronas e ao lado do porta-copos. Aumentaria o consumo sem descontinuar a trama e evitaria a fu ga da moça e a pers eguição do espectador.
É como disse o Werneck: “Haja sacos!”; E é também como disse o autor: ““(…) o cinema americano tornou-se impróprio para maiores de 13 anos.”.
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