João Pereira Coutinho > Há dissonância entre as preocupações dos trabalhadores e as prioridades da esquerda Voltar
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O cara que ficou milionário no mercado financeiro representa a classe trabalhadora branca? A dissonância cognitiva atingiu também o colunista.
Engraçado citar os paÃses que mais lucraram com a globalização, não seus trabalhadores como perdedores. A globalização é positiva, problema é o neoliberalismo que os demitiu em vez de incentivar suas capacidades. A China incentivou as capacidades dos seus, e não foi submissa, não fez papel de colônia como os nossos empresários e polÃticos.
O argumento dele centra-se no olhar dos "perdedores da globalização", nos paÃses mencionados (Europa + EUA), não em sua própria visão de mundo.
A não ser pela imbecilidade segregacionista e alienada na referência à classe trabalhadora americana (pagando pedágio para a crÃtica?), o restante é uma boa análise, com surpreendente bom senso, considerando o aparente compromisso ideológico do missivista. Sim, o trabalhador foi deixado de lado (lá e cá) para abrir espaço ao exagero e à opressão (e não à acomodação) DEI, instrumentalizada como arma politica de fascistóides enrustidos. Deu no que deu, aturem.
Fugindo do assunto, Felipe? Não tem argumentos sobre a questão? Besteiras Bolsonaro fez muitas, mas é passado. Ainda vive nele? A questão é a falta de representatividade das pautas de esquerda, criadas pela mesma elite cÃnica que ela diz combater, mas demonstra extremo prazer em conviver. Pobres? Só na hora do samba, futebol e eleição, ou como massa de manobra. No mais, a burguesia cheirosa é a companhia preferida (como diria Orwell) de suas majestades brasilianas.
E a economia ia bem sob Bolsonaro? Em qual mundo você vive?
A esquerda, com suas anacrônicas e obtusas teses econômicas, é grande inimiga da classe trabalhadora. Tais teses inibem a geração de riquezas e o crescimento econômico sustentável. A consequência disso é a deficiente geração de vagas de emprego e a perpetuação da pobreza.
Em que o trabalhador pobre nos EUA se diferencia dos daqui, Fátima?
Isso não é fato, a esquerda tem um apoio massivo dos trabalhadores e população pobre. Os EUA são um caso diferente. No Brasil, baixar os juros vai permitir investir no crescimento de empregos e reindustrializar o paÃs.
Tá, mas e aqui no Brasil? O que faz o pobre (esmagadora maioria da população) sem qualificação votar em Bolsonaro? O pastor da igreja?
A economia. Como vai, teremos mais direita pela frente.
Veja a última pesquisa da eleição presidencial, Lula teve a grande maioria do voto dos mais pobres.
Excelente artigo. Mostra um panorama claro do que está matando a centro esquerda como estas pautas identitárias e cancelamentos ignobeis. Claro que o discurso do Trump é falso , como também são os dos nossos 2 lÃderes tupiniquins, mas ,pelo menos tenta atacar os problemas reais .
Trump bateu na imigração e mesmo assim conta com apoio maciço de negros e latinos, dizendo que vai trabalhar pelos pequenos negócios e pelos trabalhadores. O pobre quer viver melhor, não quer ser solidário nem com aqueles do seu pais de origem. Por aqui o PT acordou situação, não mudou e não consegue encher a rua, longe disso. É melancólico.
Pobre quer pagar as contas, simples assim.
De acordo quanto a ter havido um aburguesamento da esquerda. Assim como em certas tendências artÃsticas (a do relativismo no chamado teatro pós-dramático, por exemplo), houve uma espécie de desmaterialização da realidade ou da visão que se tem da realidade. Fenômeno compreensÃvel nos paÃses ricos, não por aqui. Aliás, pelo que diz Coutinho, nem nos ricos. As pautas da esquerda têm de voltar ao chão. Alimento, moradia, saúde e educação devem ser priorizados. O mais pode e deve se somar a estas.
Com algumas exceções, nossa cultura é essencialmente burguesa, sucursal da esquerda caviar.
O texto é dolorosamente correto, só a esquerda, infelizmente, não entendeu ainda...
Outro colunista deste jornal, o Demétrio Magnoli, faz diagnóstico semelhante. Só o pessoal da esquerda ainda não entendeu que polÃtica identitária é coisa que não dá voto. Quando acordarem, vai ser tarde. Vinte e seis taÃ.
Entre pagar as contas e apoia um ex há muito tempo pobre, envolvido em uma sucessão de escândalos que pioraram suas vidas e pagar as contas, além de não ter que perder a vaga por ideologias, creio que os humilde escolherá a última opção. Nosso guia, o gastador, já não sabe o que é falar pobrês depois de três décadas usufruindo dos privilégios da corte.
Tem o fato de o cara ser o único presidente que já foi pobre. É dele o voto dos pobres, ele sabe falar a linguagem adequada. Se diz inverdades, esses eleitores se estão lixando.
Quem é a esquerda americana que esteve no poder, que aspira ou disputa eleições? Tem esquerda que governou o EUA? Quando? Democratas agora são esquerda? Eu hein!!
Nunca houve e nunca haverá. Tomara permaneça assim.
Ótimo texto! Faltou dizer: o trabalho , como valor e simbolismo, acabou. Ninguém quer se identificar com o trabalhador. Aquele que enxuga o suor da testa na camisa suja de graxa. Antes influencer, ou coach.
Data venia, a esquerda, do conforto de sua torre de marfim (objetivo final de toda a esquerda burguesa caviar) discorda veementemente. Penduricalho, caviar, vinhos caros e vôos fabianos não servem como distinção, viu?kkkkkk
Vira e mexe volta-se à mesma questão: a opção da esquerda por abandonar a luta de classes, tão propalada em prosa e verso, para abraçar pautas que mais interessam a certa elite. Preferir pautar pronome de gênero em lugar de salvar indÃgenas (vide a situação brasileira) e os menos favorecidos, a partir de mudanças efetivas que desmobilizem o establishment (vide a manutenção da distribuição de renda do pobre para o rico em irmãos do ramo de carne/energia) alienam os progressistas dos pobres
não estou de acordo com o seu pensamento, mas gosto de ler sua coluna, pois acho "vida inteligente" nesse pensaemento oposto ao meu. Contudo, gostaria de lhe perguntar: a) nao acha que essa direita americana está cooptando os *trabalhadores* mto em cima de mentiras? b) o pensamento de esquerda é passÃvel de crÃtica, sou contra uma esquerda stalinista, bem como o extremo liberalismo, ambos acabam dando força para emergência de Trump e bolsonaro da vida, assim, na sua opinião qual é a saÃda?
Bingo !!! Coutinho é, sem sombra de dúvida, o melhor que se há para ler nesse jornal atualmente.
Partido democrata não é de esquerda. A PolÃtica de desindustrialização nos EUA ocorreu durante o governo dos Republicanos, nos anos 70 Nixon e Ford, anos 80 Reagan. Jimmy Carter governou somente no final dos anos 70, ou seja, em 20 anos os democratas governaram 4 anos e os republicanos 16 anos. Se incluir o governo do Bush pai, inÃcio dos anos 90, houve 20 anos de republicanos contra 4 dos democratas. Se algum partido acabou com o empregos dos trabalhadores foram os republicanos.
Trace o perfil econômico do congresso americano e terá meia resposta. Bem mais ricos que nossos auto-representantes. Em tempo, liberdade econômica tem seus senões, entre eles, produzir na China, como alguns empresários que se dizem democratas fazem.
Giuliano, os membros do partido democrata não são de esquerda, por isso não se importaram com os trabalhadores pobres. Mas quem destruiu os empregos foram os republicanos.
Seria mais uma razão para o partido focar nesse eleitorado, coisa que não fazem desde sabe-se lá quando. E Clinton serviu por dois mandatos.
As "coisas" não acontecem assim, do dia pra noite. São urdidas durante décadas
Após a SGM foi criado o estado de bem estar social. Só que os donos do dinheiri acharam q ja estava bom demais. Ai vieram Margareth Reagan e o Papa jp. Responsaveis diretos pelo o q esta acontecendo agora. Direitos retirados. Mineiros na inglaterra. Controladores de voo nos eeuu. E a religião por fim. A fsp deveria fazer uma série sobre isso.
Jamais fará!
Excelente sÃntese.
O Coutinho se atribuiu a tarefa de defender o Liberalismo apontando os "erros da Esquerda", sendo capaz de chamar o liberal Partido Democrata de "esquerda". A crÃtica ao abandono do chamado "white trash" é pertinente, mas devo lembrar que as mudanças no mercado de trabalho não se deveram à "esquerda", mas ao grande capital que domina o mundo, para o qual se o presidente é Democrata ou Republicano é irrelevante. E a palpável ameaça que o Trump representa para a Democracia nem é mencionada!
É, Gustavo, o "inimigo externo" ou "o inimigo que veio de fora" sempre foram excelentes para desviar a atenção dos problemas internos...
Concordo Luiz exceto que para o grande capital existe uma certa relevância em movimentos como o Trumpismo. Esses movimentos servem ao capital na medida em que capturam a indignação dos trabalhadores em função de seus dilemas materiais e a canalizam para inimigos ideológicos que sequer existem ou para grupos minoritários como imigrantes. Por que Musk apoia Trump? Porque Trump incita o trabalhador a culpar mexicanos pelos problemas sem jamais questionar a inescrupulosa riqueza de Musk.
O autor é procura valorizar a ascensão da extrema direita...
Nao vejo isto em nenhum ponto do artigo.
É a velha história: quando o Liberalismo limpinho e civilizado não dá pé, os liberais caem nos braços do fascismo...
Basicamente isso acontece porque a esquerda de repente passou a ter medo de ser chamada de radical e passou a focar mais em polÃticas identitárias e ambientais. A euforia da classe trabalhadora não durará com os conservadores porque eles são a própria essência do capital despida de sua roupagem liberal democrata. À esquerda cabe seguir o exemplo de Melenchon e oferecer uma banana para quem a chama de radical.
A esquerda francesa junto com o partido verde usaram Melenchon somente para formarem numero para vencer o RN. Feito isto ninguém quer saber dele, uma vez que é da extrema esquerda.
perfeito Coutinho
O diagnóstico é preciso. Só que não vejo remédio. Essa direita não tem como na prática frear a imigração nem a terceirização. A tendência dos rendimentos é ser proporcional à produtividade do trabalho, e não há motivo para um garçom americano ou francês ganhar quatro vezes mais que seu colega mexicano ou argelino, se o trabalho e a eficiência são iguais.
A imigração pode, ou deve, ser regulada, como ocorreu com o fluxo europeu e asiático (além do oriente médio) para as Américas nos séculos passados. O caos na mobilidade humana revela grave falha da esquerda, que ignora a classe trabalhadora da sociedade receptora, e nada faz em relação à pobreza ou opressão nas sociedades de origem. Mero papo furado.
Para piorar as coisas, os garçons são maioria. E votam. Quando perdem o emprego para um mexicano, continuam votando.
Nossos liberais deveriam ler esse texto e colar na parede. Quando o assunto é o uso do desemprego (juro) como instrumento de polÃtica econômica, eles dizem aos trabalhadores: "Aguentem firme por uns dez anos, que o paÃs vai ficar uma beleza!". AÃ, dão uma piscadinha para a classe média e dizem: "Somos cruéis, mas na hora de votar não se esqueçam de que defendemos minorias e somos vegetarianos." Ora, vão plantar batatas!
Luiz Candido Borges você não perguntou nada. Você não é capaz de enfrentar um imperativo categórico básico, apenas papaguear mantras do tipo “cartilha”. Povo que se dana é aquele que vive oprimido e iludido por cartilhas populistas, tal qual a tua (e também as da “direita”).
Eduardo Fabr, você falou, falou, repetiu verbetes da cartilha etc. mas não respondeu a minha pergunta ou pior, respondeu confirmando que não importa o quanto o povo sofra, o importante é satisfazer a banca.
João VergÃlio e Luiz Candido Borges não promovam o desvairio e poupem os leitores da área de comentários dessa diatribe prolixa de escola econômica da UNICAMP. Juro é preço do dinheiro. É simples, insofismável: devedor irresponsável paga mais caro. É incrÃvel como a esquerda jurássica ainda delira reclamando do sol nascendo no leste. Aliás, há os que deliram e também há os que amam estados medonhamente perdulários. Confundem a eficácia na erradicação da miséria com perdularidade cÃnica.
Eduardo Fabr, seu comentário segue a cartilha direitinho, mas eu faço uma colocação: o que o tomador de empréstimo deve fazer para ser considerado "confiável" pela banca? A resposta deve ser algo na linha de "manter o orçamento equilibrado". Tá, mas o que deve ser sacrificado para conseguir este objetivo? Para a banca, os cortes sempre devem ser na Educação, Saúde e Previdência Social, o único item sagrado é o pagamento dos juros. Ah, mas estes serão mais baixos! Não fará muita diferença...
Nos anos FHC havia uma espécie de euforia em torno da ideia de "destruição criativa", lembra-se disso? Todo mundo virou fã de Schumpeter. AÃ, botaram pra quebrar. A destruição foi ótima. Só que a criação não veio. Depois da crise de 2008, ao invés de pensar com humildade se alguma coisa não estava errada no "trotskismo farialimer", se aliaram ao Aecinho (aquele do aeroporto) e ao Cunha para dar um golpe branco (meio encardido, é verdade). TaÃ, meu querido: deu Jair.
Acemoglu, na entrevista linkada pelo Coutinho: "The center-left, from Bill Clinton to Tony Blair and Gerhard Schröder, ideologically shifted away from policies that were favoring labor. Instead, they went for liberalization and catered to multinational companies, especially on finance. For a while, that was tolerated by their voters, but especially after the financial crisis, it became quite unacceptable to workers, who saw it as a betrayal." (Considere que lá eles têm casa e comida, ok?)
Um dos pontos de consenso a partir do final do século passado é que expectativa de inflação se combate aumentando os juros. O nÃvel de atividade cai, o desemprego sobe. Confere? Talvez isso seja uma lei da natureza, ou então uma condição histórica incontornável. Concedo. Mas, se for, então é preciso dizer claramente à s pessoas que ficarão sem seus empregos como elas vão educar seus filhos até que as expectativas da Faria Lima se acalmem. Parece tresloucado?
Comentário tresloucado. Juro é preço do dinheiro. Se o tomador do empréstimo - o governo brasileiro, no caso - não é confiável, o dinheiro fica mais caro. Simples assim. SimplÃssimo. A esquerda preguiçosa e degenerada não está interessada nesse debate.
Em tempos de crise populistas ascendem ao poder .Com o nazifascismo foi assim .A esquerda precisa se aproximar do povo para evitar o caos .
No Brasil os ideólogos da esquerda são elitistas. Estão no Lago Sul, nos Jardins e no Leblon.
Eh uma ideia para Lula, se reaproximar e atender aos anseios dos trabalhadores. Não existe eleitorado de maior peso, e mais volátil. Mas deve ser em diálogo direto com os trabalhadores, não com sindicatos, que tem sua própria pauta e estão desacreditados pelos trabalhadores.
Chamam o nacionalismo de direita, mas a esquerda era nacionalista até pouco tempo atrás. Os grandes banqueiros é que são globalistas.
J.D. Vance ficou famoso pelo livro Hillbilly Elegy, que oferece uma visão sobre a classe trabalhadora branca do Rust Belt. Ele entrou na polÃtica com uma mensagem populista e conservadora, semelhante à de Trump, especialmente em questões econômicas e culturais. Podemos dizer que o trumpismo caracteriza-se pelo populismo, nacionalismo, ceticismo em relação ao establishment polÃtico, e um forte apelo à s classes trabalhadoras e médias afetadas pela globalização e mudanças econômicas. Vance = Trump.
Na Europa os lÃderes da esquerda estão estratificados na elite polÃtica, divorciados da classe trabalhadora. No Brasil os intelectuais da esquerda estão no Lago Sul, nos Jardins ou no Leblon.
Nacib, como bom carioca, devo admitir que o Leblon tem um bocado de jovens esquerdistas, assim como alguns veteranos, em geral da classe artÃstica. Os paulistanos e brasilienses que confirmem se esta afirmação é verdadeira ou apenas uma tentativa de desqualificar a esquerda.
A esquerda referida no artigo se tornou contra majoritária, talvez na pressuposição de que contasse com o apoio da massa eleitoral, mas que foi gravemente prejudicada pelas opções desta opção polÃtica. Gerou, então, a contradição, quem se apresenta como democrata perdeu o apoio de um contingente substancial de eleitores, e corre sérios riscos de ser apeado do poder pelo voto, dando espaço à queles que acusam de não democratas. Não olharam para o povo.
Perfeito o seu comentário, que, ao menos para mim, complementa o meu. Não gosto do termo, mas a pauta woke foi criada para o grande capital se mostrar bonzinho e mansinho. Essa é, infelizmente, a esquerda que importamos e que tem a palavra.
Sua análise não é precisa. O grande problema é que a esquerda passou a ser uma linha auxiliar polida do grande capital. A Direita é a própria ideologia do capital que gosta de culpar estrangeiros e o que chamam de establishment pela desgraça dos trabalhadores, livrando assim o verdadeiro culpado, o capitalismo selvagem. Por isso Musk apoia Trump. Assim ele continuará a explorar a massa de miseráveis enquanto Trump acusa os mexicanos.
Fica claro que as prioridades do João Pereira Coutinho não são atendidas pela esquerda. A prioridade dele são apenas os trabalhadores brancos. O resto, o histórico dos textos dele possuem fartas demonstrações de como ele enxerga os não brancos. E esse não é uma exceção.
Deixa eu adivinhar... Branca?
Nao vejo nada disso no artigo. Pura imaginacao do colega.
Realmente, o liberalismo é excelente para quem está no topo da pirâmide. Vide que os celebrados iluministas bicentenários do paraÃso do liberalismo do século 18 não aboliram a escravidão e praticaram o genocÃdio dos nativos para prosperar suas posses.
Fernando, a prioridade do Coutinho é reafirmar a superioridade do Liberalismo como modelo polÃtico e econômico. O problema é que deste fenômeno do século XVIII não restou grande coisa além de citações de filósofos bicentenários, só funcionado mais ou menos quando tudo está bem no topo da pirâmide das nações. A saÃda para tempos piores sempre é o Fascismo. Assim foi nos anos 1920, assim é nos anos 2020.
Excelente artigo! Em linha com o diagnóstico do Michael Sandel no fantástico "Tirania do Mérito". Go Trump!
Um apoiador daquela excrescência alaranjada citando Michael Sandel, cuja linha de pensamento vai na mão inversa de tudo o que a essa coisa chamada extrema-direita prega. Para apoiar Donald, Jair, Javier e tudo o que vem junto com essa turma de populistas grotescos fica clara uma premissa: nenhum pudor intelectual, rs.
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