João Pereira Coutinho > Há dissonância entre as preocupações dos trabalhadores e as prioridades da esquerda Voltar

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  1. Hercilio Silva

    O cara que ficou milionário no mercado financeiro representa a classe trabalhadora branca? A dissonância cognitiva atingiu também o colunista.

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    1. Hercilio Silva

      Engraçado citar os países que mais lucraram com a globalização, não seus trabalhadores como perdedores. A globalização é positiva, problema é o neoliberalismo que os demitiu em vez de incentivar suas capacidades. A China incentivou as capacidades dos seus, e não foi submissa, não fez papel de colônia como os nossos empresários e políticos.

    2. Domingos dos Santos

      O argumento dele centra-se no olhar dos "perdedores da globalização", nos países mencionados (Europa + EUA), não em sua própria visão de mundo.

  2. Alexandre Pereira

    A não ser pela imbecilidade segregacionista e alienada na referência à classe trabalhadora americana (pagando pedágio para a crítica?), o restante é uma boa análise, com surpreendente bom senso, considerando o aparente compromisso ideológico do missivista. Sim, o trabalhador foi deixado de lado (lá e cá) para abrir espaço ao exagero e à opressão (e não à acomodação) DEI, instrumentalizada como arma politica de fascistóides enrustidos. Deu no que deu, aturem.

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    1. Alexandre Pereira

      Fugindo do assunto, Felipe? Não tem argumentos sobre a questão? Besteiras Bolsonaro fez muitas, mas é passado. Ainda vive nele? A questão é a falta de representatividade das pautas de esquerda, criadas pela mesma elite cínica que ela diz combater, mas demonstra extremo prazer em conviver. Pobres? Só na hora do samba, futebol e eleição, ou como massa de manobra. No mais, a burguesia cheirosa é a companhia preferida (como diria Orwell) de suas majestades brasilianas.

    2. Felipe Araújo Braga

      E a economia ia bem sob Bolsonaro? Em qual mundo você vive?

  3. Jorge Rodrigues

    A esquerda, com suas anacrônicas e obtusas teses econômicas, é grande inimiga da classe trabalhadora. Tais teses inibem a geração de riquezas e o crescimento econômico sustentável. A consequência disso é a deficiente geração de vagas de emprego e a perpetuação da pobreza.

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    1. Alexandre Pereira

      Em que o trabalhador pobre nos EUA se diferencia dos daqui, Fátima?

    2. Fatima Marinho

      Isso não é fato, a esquerda tem um apoio massivo dos trabalhadores e população pobre. Os EUA são um caso diferente. No Brasil, baixar os juros vai permitir investir no crescimento de empregos e reindustrializar o país.

  4. Felipe Araújo Braga

    Tá, mas e aqui no Brasil? O que faz o pobre (esmagadora maioria da população) sem qualificação votar em Bolsonaro? O pastor da igreja?

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    1. Alexandre Pereira

      A economia. Como vai, teremos mais direita pela frente.

    2. Fatima Marinho

      Veja a última pesquisa da eleição presidencial, Lula teve a grande maioria do voto dos mais pobres.

  5. Carlos Eduardo Cunha

    Excelente artigo. Mostra um panorama claro do que está matando a centro esquerda como estas pautas identitárias e cancelamentos ignobeis. Claro que o discurso do Trump é falso , como também são os dos nossos 2 líderes tupiniquins, mas ,pelo menos tenta atacar os problemas reais .

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  6. MARCIO Gionco

    Trump bateu na imigração e mesmo assim conta com apoio maciço de negros e latinos, dizendo que vai trabalhar pelos pequenos negócios e pelos trabalhadores. O pobre quer viver melhor, não quer ser solidário nem com aqueles do seu pais de origem. Por aqui o PT acordou situação, não mudou e não consegue encher a rua, longe disso. É melancólico.

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    1. Alexandre Pereira

      Pobre quer pagar as contas, simples assim.

  7. José Fernando Marques

    De acordo quanto a ter havido um aburguesamento da esquerda. Assim como em certas tendências artísticas (a do relativismo no chamado teatro pós-dramático, por exemplo), houve uma espécie de desmaterialização da realidade ou da visão que se tem da realidade. Fenômeno compreensível nos países ricos, não por aqui. Aliás, pelo que diz Coutinho, nem nos ricos. As pautas da esquerda têm de voltar ao chão. Alimento, moradia, saúde e educação devem ser priorizados. O mais pode e deve se somar a estas.

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    1. Alexandre Pereira

      Com algumas exceções, nossa cultura é essencialmente burguesa, sucursal da esquerda caviar.

  8. MARCIO OLIVEIRA

    O texto é dolorosamente correto, só a esquerda, infelizmente, não entendeu ainda...

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  9. Nilton Silva

    Outro colunista deste jornal, o Demétrio Magnoli, faz diagnóstico semelhante. Só o pessoal da esquerda ainda não entendeu que política identitária é coisa que não dá voto. Quando acordarem, vai ser tarde. Vinte e seis taí.

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    1. Alexandre Pereira

      Entre pagar as contas e apoia um ex há muito tempo pobre, envolvido em uma sucessão de escândalos que pioraram suas vidas e pagar as contas, além de não ter que perder a vaga por ideologias, creio que os humilde escolherá a última opção. Nosso guia, o gastador, já não sabe o que é falar pobrês depois de três décadas usufruindo dos privilégios da corte.

    2. Bruno Andreoni

      Tem o fato de o cara ser o único presidente que já foi pobre. É dele o voto dos pobres, ele sabe falar a linguagem adequada. Se diz inverdades, esses eleitores se estão lixando.

  10. Humberto Isidoro

    Quem é a esquerda americana que esteve no poder, que aspira ou disputa eleições? Tem esquerda que governou o EUA? Quando? Democratas agora são esquerda? Eu hein!!

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    1. Alexandre Pereira

      Nunca houve e nunca haverá. Tomara permaneça assim.

  11. MILTON DOLL

    Ótimo texto! Faltou dizer: o trabalho , como valor e simbolismo, acabou. Ninguém quer se identificar com o trabalhador. Aquele que enxuga o suor da testa na camisa suja de graxa. Antes influencer, ou coach.

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    1. Alexandre Pereira

      Data venia, a esquerda, do conforto de sua torre de marfim (objetivo final de toda a esquerda burguesa caviar) discorda veementemente. Penduricalho, caviar, vinhos caros e vôos fabianos não servem como distinção, viu?kkkkkk

  12. sergio marcone da silva santos

    Vira e mexe volta-se à mesma questão: a opção da esquerda por abandonar a luta de classes, tão propalada em prosa e verso, para abraçar pautas que mais interessam a certa elite. Preferir pautar pronome de gênero em lugar de salvar indígenas (vide a situação brasileira) e os menos favorecidos, a partir de mudanças efetivas que desmobilizem o establishment (vide a manutenção da distribuição de renda do pobre para o rico em irmãos do ramo de carne/energia) alienam os progressistas dos pobres

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  13. PROF ROGERIO LUSTOSA BASTOS

    não estou de acordo com o seu pensamento, mas gosto de ler sua coluna, pois acho "vida inteligente" nesse pensaemento oposto ao meu. Contudo, gostaria de lhe perguntar: a) nao acha que essa direita americana está cooptando os *trabalhadores* mto em cima de mentiras? b) o pensamento de esquerda é passível de crítica, sou contra uma esquerda stalinista, bem como o extremo liberalismo, ambos acabam dando força para emergência de Trump e bolsonaro da vida, assim, na sua opinião qual é a saída?

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  14. Giulliano Roman

    Bingo !!! Coutinho é, sem sombra de dúvida, o melhor que se há para ler nesse jornal atualmente.

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  15. Fatima Marinho

    Partido democrata não é de esquerda. A Política de desindustrialização nos EUA ocorreu durante o governo dos Republicanos, nos anos 70 Nixon e Ford, anos 80 Reagan. Jimmy Carter governou somente no final dos anos 70, ou seja, em 20 anos os democratas governaram 4 anos e os republicanos 16 anos. Se incluir o governo do Bush pai, início dos anos 90, houve 20 anos de republicanos contra 4 dos democratas. Se algum partido acabou com o empregos dos trabalhadores foram os republicanos.

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    1. Alexandre Pereira

      Trace o perfil econômico do congresso americano e terá meia resposta. Bem mais ricos que nossos auto-representantes. Em tempo, liberdade econômica tem seus senões, entre eles, produzir na China, como alguns empresários que se dizem democratas fazem.

    2. Fatima Marinho

      Giuliano, os membros do partido democrata não são de esquerda, por isso não se importaram com os trabalhadores pobres. Mas quem destruiu os empregos foram os republicanos.

    3. Giulliano Roman

      Seria mais uma razão para o partido focar nesse eleitorado, coisa que não fazem desde sabe-se lá quando. E Clinton serviu por dois mandatos.

  16. Mário Sérgio Mesquita Monsores

    As "coisas" não acontecem assim, do dia pra noite. São urdidas durante décadas

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  17. Mário Sérgio Mesquita Monsores

    Após a SGM foi criado o estado de bem estar social. Só que os donos do dinheiri acharam q ja estava bom demais. Ai vieram Margareth Reagan e o Papa jp. Responsaveis diretos pelo o q esta acontecendo agora. Direitos retirados. Mineiros na inglaterra. Controladores de voo nos eeuu. E a religião por fim. A fsp deveria fazer uma série sobre isso.

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    1. Luiz Candido Borges

      Jamais fará!

  18. Cláudio Dias de Almeida

    Excelente síntese.

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  19. Luiz Candido Borges

    O Coutinho se atribuiu a tarefa de defender o Liberalismo apontando os "erros da Esquerda", sendo capaz de chamar o liberal Partido Democrata de "esquerda". A crítica ao abandono do chamado "white trash" é pertinente, mas devo lembrar que as mudanças no mercado de trabalho não se deveram à "esquerda", mas ao grande capital que domina o mundo, para o qual se o presidente é Democrata ou Republicano é irrelevante. E a palpável ameaça que o Trump representa para a Democracia nem é mencionada!

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    1. Luiz Candido Borges

      É, Gustavo, o "inimigo externo" ou "o inimigo que veio de fora" sempre foram excelentes para desviar a atenção dos problemas internos...

    2. Gustavo Souza Machado

      Concordo Luiz exceto que para o grande capital existe uma certa relevância em movimentos como o Trumpismo. Esses movimentos servem ao capital na medida em que capturam a indignação dos trabalhadores em função de seus dilemas materiais e a canalizam para inimigos ideológicos que sequer existem ou para grupos minoritários como imigrantes. Por que Musk apoia Trump? Porque Trump incita o trabalhador a culpar mexicanos pelos problemas sem jamais questionar a inescrupulosa riqueza de Musk.

  20. Roberto Jorge Chaves Araujo

    O autor é procura valorizar a ascensão da extrema direita...

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    1. Helene Medeiros

      Nao vejo isto em nenhum ponto do artigo.

    2. Luiz Candido Borges

      É a velha história: quando o Liberalismo limpinho e civilizado não dá pé, os liberais caem nos braços do fascismo...

  21. Gustavo Souza Machado

    Basicamente isso acontece porque a esquerda de repente passou a ter medo de ser chamada de radical e passou a focar mais em políticas identitárias e ambientais. A euforia da classe trabalhadora não durará com os conservadores porque eles são a própria essência do capital despida de sua roupagem liberal democrata. À esquerda cabe seguir o exemplo de Melenchon e oferecer uma banana para quem a chama de radical.

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    1. Helene Medeiros

      A esquerda francesa junto com o partido verde usaram Melenchon somente para formarem numero para vencer o RN. Feito isto ninguém quer saber dele, uma vez que é da extrema esquerda.

  22. Alessandro Mady

    perfeito Coutinho

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  23. José Cardoso

    O diagnóstico é preciso. Só que não vejo remédio. Essa direita não tem como na prática frear a imigração nem a terceirização. A tendência dos rendimentos é ser proporcional à produtividade do trabalho, e não há motivo para um garçom americano ou francês ganhar quatro vezes mais que seu colega mexicano ou argelino, se o trabalho e a eficiência são iguais.

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    1. Celso Augusto Coccaro Filho

      A imigração pode, ou deve, ser regulada, como ocorreu com o fluxo europeu e asiático (além do oriente médio) para as Américas nos séculos passados. O caos na mobilidade humana revela grave falha da esquerda, que ignora a classe trabalhadora da sociedade receptora, e nada faz em relação à pobreza ou opressão nas sociedades de origem. Mero papo furado.

    2. João Vergílio

      Para piorar as coisas, os garçons são maioria. E votam. Quando perdem o emprego para um mexicano, continuam votando.

  24. João Vergílio

    Nossos liberais deveriam ler esse texto e colar na parede. Quando o assunto é o uso do desemprego (juro) como instrumento de política econômica, eles dizem aos trabalhadores: "Aguentem firme por uns dez anos, que o país vai ficar uma beleza!". Aí, dão uma piscadinha para a classe média e dizem: "Somos cruéis, mas na hora de votar não se esqueçam de que defendemos minorias e somos vegetarianos." Ora, vão plantar batatas!

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    1. Eduardo Fabr

      Luiz Candido Borges você não perguntou nada. Você não é capaz de enfrentar um imperativo categórico básico, apenas papaguear mantras do tipo “cartilha”. Povo que se dana é aquele que vive oprimido e iludido por cartilhas populistas, tal qual a tua (e também as da “direita”).

    2. Luiz Candido Borges

      Eduardo Fabr, você falou, falou, repetiu verbetes da cartilha etc. mas não respondeu a minha pergunta ou pior, respondeu confirmando que não importa o quanto o povo sofra, o importante é satisfazer a banca.

    3. Eduardo Fabr

      João Vergílio e Luiz Candido Borges não promovam o desvairio e poupem os leitores da área de comentários dessa diatribe prolixa de escola econômica da UNICAMP. Juro é preço do dinheiro. É simples, insofismável: devedor irresponsável paga mais caro. É incrível como a esquerda jurássica ainda delira reclamando do sol nascendo no leste. Aliás, há os que deliram e também há os que amam estados medonhamente perdulários. Confundem a eficácia na erradicação da miséria com perdularidade cínica.

    4. Luiz Candido Borges

      Eduardo Fabr, seu comentário segue a cartilha direitinho, mas eu faço uma colocação: o que o tomador de empréstimo deve fazer para ser considerado "confiável" pela banca? A resposta deve ser algo na linha de "manter o orçamento equilibrado". Tá, mas o que deve ser sacrificado para conseguir este objetivo? Para a banca, os cortes sempre devem ser na Educação, Saúde e Previdência Social, o único item sagrado é o pagamento dos juros. Ah, mas estes serão mais baixos! Não fará muita diferença...

    5. João Vergílio

      Nos anos FHC havia uma espécie de euforia em torno da ideia de "destruição criativa", lembra-se disso? Todo mundo virou fã de Schumpeter. Aí, botaram pra quebrar. A destruição foi ótima. Só que a criação não veio. Depois da crise de 2008, ao invés de pensar com humildade se alguma coisa não estava errada no "trotskismo farialimer", se aliaram ao Aecinho (aquele do aeroporto) e ao Cunha para dar um golpe branco (meio encardido, é verdade). Taí, meu querido: deu Jair.

    6. João Vergílio

      Acemoglu, na entrevista linkada pelo Coutinho: "The center-left, from Bill Clinton to Tony Blair and Gerhard Schröder, ideologically shifted away from policies that were favoring labor. Instead, they went for liberalization and catered to multinational companies, especially on finance. For a while, that was tolerated by their voters, but especially after the financial crisis, it became quite unacceptable to workers, who saw it as a betrayal." (Considere que lá eles têm casa e comida, ok?)

    7. João Vergílio

      Um dos pontos de consenso a partir do final do século passado é que expectativa de inflação se combate aumentando os juros. O nível de atividade cai, o desemprego sobe. Confere? Talvez isso seja uma lei da natureza, ou então uma condição histórica incontornável. Concedo. Mas, se for, então é preciso dizer claramente às pessoas que ficarão sem seus empregos como elas vão educar seus filhos até que as expectativas da Faria Lima se acalmem. Parece tresloucado?

    8. Eduardo Fabr

      Comentário tresloucado. Juro é preço do dinheiro. Se o tomador do empréstimo - o governo brasileiro, no caso - não é confiável, o dinheiro fica mais caro. Simples assim. Simplíssimo. A esquerda preguiçosa e degenerada não está interessada nesse debate.

  25. Amarildo Caetano

    Em tempos de crise populistas ascendem ao poder .Com o nazifascismo foi assim .A esquerda precisa se aproximar do povo para evitar o caos .

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    1. NACIB HETTI

      No Brasil os ideólogos da esquerda são elitistas. Estão no Lago Sul, nos Jardins e no Leblon.

  26. Andres Alexandre Solli

    Eh uma ideia para Lula, se reaproximar e atender aos anseios dos trabalhadores. Não existe eleitorado de maior peso, e mais volátil. Mas deve ser em diálogo direto com os trabalhadores, não com sindicatos, que tem sua própria pauta e estão desacreditados pelos trabalhadores.

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  27. Matheus Battistoni

    Chamam o nacionalismo de direita, mas a esquerda era nacionalista até pouco tempo atrás. Os grandes banqueiros é que são globalistas.

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  28. Alexandre Marcos Pereira

    J.D. Vance ficou famoso pelo livro Hillbilly Elegy, que oferece uma visão sobre a classe trabalhadora branca do Rust Belt. Ele entrou na política com uma mensagem populista e conservadora, semelhante à de Trump, especialmente em questões econômicas e culturais. Podemos dizer que o trumpismo caracteriza-se pelo populismo, nacionalismo, ceticismo em relação ao establishment político, e um forte apelo às classes trabalhadoras e médias afetadas pela globalização e mudanças econômicas. Vance = Trump.

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  29. NACIB HETTI

    Na Europa os líderes da esquerda estão estratificados na elite política, divorciados da classe trabalhadora. No Brasil os intelectuais da esquerda estão no Lago Sul, nos Jardins ou no Leblon.

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    1. Luiz Candido Borges

      Nacib, como bom carioca, devo admitir que o Leblon tem um bocado de jovens esquerdistas, assim como alguns veteranos, em geral da classe artística. Os paulistanos e brasilienses que confirmem se esta afirmação é verdadeira ou apenas uma tentativa de desqualificar a esquerda.

  30. Celso Augusto Coccaro Filho

    A esquerda referida no artigo se tornou contra majoritária, talvez na pressuposição de que contasse com o apoio da massa eleitoral, mas que foi gravemente prejudicada pelas opções desta opção política. Gerou, então, a contradição, quem se apresenta como democrata perdeu o apoio de um contingente substancial de eleitores, e corre sérios riscos de ser apeado do poder pelo voto, dando espaço àqueles que acusam de não democratas. Não olharam para o povo.

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    1. Celso Augusto Coccaro Filho

      Perfeito o seu comentário, que, ao menos para mim, complementa o meu. Não gosto do termo, mas a pauta woke foi criada para o grande capital se mostrar bonzinho e mansinho. Essa é, infelizmente, a esquerda que importamos e que tem a palavra.

    2. Gustavo Souza Machado

      Sua análise não é precisa. O grande problema é que a esquerda passou a ser uma linha auxiliar polida do grande capital. A Direita é a própria ideologia do capital que gosta de culpar estrangeiros e o que chamam de establishment pela desgraça dos trabalhadores, livrando assim o verdadeiro culpado, o capitalismo selvagem. Por isso Musk apoia Trump. Assim ele continuará a explorar a massa de miseráveis enquanto Trump acusa os mexicanos.

  31. Fernando Alves

    Fica claro que as prioridades do João Pereira Coutinho não são atendidas pela esquerda. A prioridade dele são apenas os trabalhadores brancos. O resto, o histórico dos textos dele possuem fartas demonstrações de como ele enxerga os não brancos. E esse não é uma exceção.

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    1. Fernando Alves

      Deixa eu adivinhar... Branca?

    2. Helene Medeiros

      Nao vejo nada disso no artigo. Pura imaginacao do colega.

    3. Fernando Alves

      Realmente, o liberalismo é excelente para quem está no topo da pirâmide. Vide que os celebrados iluministas bicentenários do paraíso do liberalismo do século 18 não aboliram a escravidão e praticaram o genocídio dos nativos para prosperar suas posses.

    4. Luiz Candido Borges

      Fernando, a prioridade do Coutinho é reafirmar a superioridade do Liberalismo como modelo político e econômico. O problema é que deste fenômeno do século XVIII não restou grande coisa além de citações de filósofos bicentenários, só funcionado mais ou menos quando tudo está bem no topo da pirâmide das nações. A saída para tempos piores sempre é o Fascismo. Assim foi nos anos 1920, assim é nos anos 2020.

  32. Lucas Mendes

    Excelente artigo! Em linha com o diagnóstico do Michael Sandel no fantástico "Tirania do Mérito". Go Trump!

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    1. Luiz Gustavo Amorim

      Um apoiador daquela excrescência alaranjada citando Michael Sandel, cuja linha de pensamento vai na mão inversa de tudo o que a essa coisa chamada extrema-direita prega. Para apoiar Donald, Jair, Javier e tudo o que vem junto com essa turma de populistas grotescos fica clara uma premissa: nenhum pudor intelectual, rs.

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