Equilíbrio > Cortar relações com a família é uma boa forma de terapia? Entenda Voltar
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A "surpresa" na reação dos pais ao ouvirem dos filhos que existe uma relação abusiva construÃda entre eles demonstra fielmente como a paternidade é, muitas vezes, exercida de maneira desatenciosa.
Pessoas que fazem mal a nossa saúde mal estão por toda parte, membros da famÃlia não são excessões. A vida é um trator imparável, muitas vezes somente o "deslocamento de relações" é a única solução.
Se os pais forem bolsominions o afastamento é totalmente justificável.
Meu ponto de vista é: pais inexperientes na criação dos filhos e determinam ordens que não cabÃveis na nova geração. Isso é muito comum. Agora, desconsiderando casos graves de violência fÃsica e emocional, na maioria dos casos, é a fase da liberdade que os filhos desejam e os pais, muitas vezes por amor, cuidado e super proteção, interferem com exagero. A solução mais simples é o filho se tornar independente fora de casa e deixar isso claro aos pais. De forma madura, estabelecer limites.
Eu tenho 21 anos e adorei a matéria. Sou um garoto homossexual e moro no litoral de São Paulo, iniciei a terapia esse ano devido a relação abusiva e tóxica dos meus pais, principalmente por questões de sexualidade. Eu cortei a relação com eles e posso afirmar que a matéria se encaixou com meu perfil, e digo que esses terapeutas realmente salvam vidas! Quem discorda deveria examinar como a nossa sociedade negligencia o ato de gerar um ser humano e a complexidade disso.
Tenho muito receio de modismos de redes sociais, especialmente TikTok. Dito isso, existem sim relações tóxicas e pais abusivos que merecem ser desprezados. Só há que ter cuidado para separar o joio do trigo e tentar conversar de forma clara antes de uma ruptura, que sempre é muito triste para todos.
Meu avo se mandou de casa com treze anos e nunca mais voltou. Minha tia, sua filha, fugiu prá casar com uma tranqueira, mas cortou. Meu tio, irmão dela, aos 12 anos estava na rua. Minha mãe não fuigiu, mas foi expulsa com o meu avô pela minha avó, porque não queria ser crente. Até eu dei minha fugidinha de vinte minutos do Internamento. Portanto a ruptura tem sim o seu lugar.
Até entendo corte com a famÃlia, quando há certa coerência, e quando a intenção é singular. Entretanto, quando outros familiares, pelos motivos mais torpes, ajudam a promover o afastamento dos filhos de seus pais, aà se torna total intromissão, causando sofrimento a todos os envolvidos. Parece até folhetim noveleiro, em que tem sempre alguém querendo sabotar o outro.
Há pais e pais e mães e mães. Mas o discurso é sempre o mesmo: a famÃlia é sagrada , releve, etc, etc. Mas há casos em que a melhor coisa a fazer é se afastar, sem brigas, sem culpas, sem medo. E , se possÃvel, tentar encontrar um/uma terapeuta sensÃvel que saiba ouvir sem julgar. Pais abusadores, mães egocêntricas e manipuladoras existem, e filhos também, deve-se admitir. Nesse casos, afaste-se, para garantir sua sanidade e integridade.
Se alguém não te faz bem, seja parente ou qualquer outra coisa, você deve cortar. Eu vejo essa proteção aos pais como influência da religião na terapia: " honre pai e mãe". Mas tem muito pai e mãe que foram péssimos, e você não precisa carregar eles por aà como uma mala que verga cada vez mais suas costas.
Fui censurado.
Em 2022 fez cem anos que meu avô fugiu de casa, iniciando uma tradição de revolta e de liberdade. Ninguém se suicidou nem matou ninguém na minha famÃlia.
Eu e minha irmã não nos falamos desde 2016. Em 2022 fez cem anos que meu avô polaco fugiu de casa inaugurando esta tradição de revolta e de liberdade.
Há uma construção cultural bastante forte de que a famÃlia é a célula-mãe sa sociedade, a qual criou verdadeiras relações obrigacionais entre seus membros, que podem, por coincidência, serem saudáveis ou não. Que cada pessoa possa avaliar suas relações com familiares e manter aquelas que são baseadas em respeito e afeto. No mais, haverá becessidade de se alterar a legislação civil, toda baseada em patrimônio familiar, para fazer frente a essas novas possibilidades.
Assunto muito delicado. Uma vez escutei: Eles são seus pais, tem que relevar tudo isso. Mas da outra ótica temos: Eu era uma criança, como vocês puderam fazer isso comigo. Quem está com a razão? Quem tem mais peso?
Tive pais abusivos que protegiam uma irmã vitimista por toda a minha vida. Com a ida dos dois, me libertei: zero de preocupação em manter uma pseudofamÃlia onde só eu devia obrigações, unicamente por ter estudado e saÃdo daquela ambiente que só me angustiava
“Nem tanto ao céu, nem tanto ao mar.” A solução é saber se impor quando atinge maturidade e autonomia. Não é CORTAR relações. As intenções dos pais é positiva, mas as vezes erram na FORMA de expressão. Cabe ao indivÃduo assumir seu livre-arbÃtrio. Mas mantendo uma relação respeitosa e afetuosa com os pais. Neste caso, bastava a menina, se convicta de suas decisões dizer ao pai: “minha decisão de carreira é esta e ponto final. Discussão encerrada! Agora vamos falar sobre o Flamengo…”
Concordo Vanderlei. Cada ser humano possui algo que nem aos anjos foi dado: Livre ArbÃtrio.
Não é bem assim. Quando você é deficiente, como no meu caso, até para se impor é complicado. No meu caso independente de ter cossanguinidade ou não, se não me faz bem, eu corto. E outra coisa: a liberdade é individual.
Tem uma galera fazendo uma releitura atualizada dos comportamentos dos pais antigamente para justificarem um afastamento. Apanhei muito na minha infância, e não era com chinelo não. Era com mangueira de botijão de gás. Minhas costas pisavam o sangue. Meu pai diz que não lembra. Acredito que para ele seja doloroso relembrar isso. Das vezes que lembrei, foi em uma conversa, sem peso emocional. Pra mim isso já foi. O
Que coisa boa que você superou isso. O que é complicado, não digo que seja o seu caso, é quando as pessoas cobram que as outras sintam como elas sentem. Cada um sabe onde o sapato aperta.
Eu duvido muito que cortar um relação tóxica tenha sido a primeira opção do filho em relação aos pais. Quando se faz isto geralmente já se tentou de tudo. Que bom que você e seus pais conseguiram resgatar a relação de vocês, infelizmente, nem todos conseguem, por mais que tentem.
Dei enter sem querer. Continuando: Tenho uma relação muito boa com meu pai, hoje com 75 anos. Um pai cuidadoso, carinhoso, me respeita, acolhe minhas decisões... Eu acho que, referente mãe e pai, dá pra tentar curar a relação. Já parentes como tios e primos, aà já me afastaria fácil no caso de uma relação ruim.
Tive que fazer isto com meu pai, de quebra me afastei de todos da minha cidade. Fiquei quase 10 anos sem ir, fora outros 10 anos antes que ia "muito" esporadicamente. Meu pai morreu sem eu falar com ele. Resultado da minha experiência: melhorei drasticamente. Hoje, visito minha cidade e tenho experiências que me foram roubadas pelo meu pai.
Não existe ex pai e ex mãe. Os nossos genitores tiveram as questões deles que moldaram nossa existência . Esses filhos que optaram em se afastar ao invés de expressarem os seus propósitos ( quando os têm) vão viver novos dramas com a sua descendência e nos seus relacionamentos. Excepcionados casos extremos, o mal civilizacional que esse tipo de atitude causa é imenso. Inclusive a sobrecarga sobre alguns filhos, na velhice dos pais. Seres humanos incapazes de conviver com quem é diverso.
Quando a diversidade significa violência, às vezes sexual, ninguém pode ser obrigado a conviver não. Meus pais para mim foram muito bons, minha irmã tem suas questões com minha mãe e comigo. Não posso obrigá-la a gostar de mim. Ausente, ela mantém o respeito que é fundamental.
"Mal civilizatório"? Seu conceito de civilização precisa ser atualizado.
Existem pais abusivos e filhos abusivos. Ambos devem ter o direito de se afastarem, caso sintam a necessidade.
Absurdo completo.
Absurdo e anti ético separar filhos de pais.
Absurdo e antiético é o abuso de poder, venha de quem venha.
Saudável para quem? Pra vÃtima de abuso ou para o abusador?
É engraçado ver pessoas falando isto sem nenhum pudor. Antiético é deixar um paciente perder a vida porque manteve um laço tóxico com seu pai e sua mãe. Meu psiquiatra e psicanalista disse que a maior parte dos problemas que chega em seu consultório é gerada dentro da famÃlia.
Não precisa morar junto, mas estar com os pais é saudável, sempre.
Será que não é a famÃlia que se sente aliviada com sua ausência?
Se a famÃlia se sente aliviada, então a pessoa faz bem em se ausentar.
Amigo, faça uma auto análise na sua terapia e veja se você não é um possÃvel abusador.
Boa sorte Katy Murphy!
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