É público que a CroudStrike usa estes modelos de aprendizagem de máquina para escrever parte do seu software (a própria empresa admite). Não tem como saber se a pane geral veio de um de código gerado por modelo, mas imagina se o futuro for como os CEOs estão desejando, sistemas projetados do início ao fim por coisas como o ChatGPT, que ninguém sabe como funciona e a única maneira de corrigir um erro é retreinando. Como diz a letra da música, fuja para as colinas.

Aliás, caro Ronaldo, caímos aqui na ancestral dualidade entre aqueles que rodam Linux em seus servidores e os que "escolheram" o Windows.

[Jesus da Goiabeira, segure-se quem puder para não socar até a morte essa sençura folhomática. Se eu mandar ralar o Ú na ostra, o comentário passa; fazendo-o respeitoso, cerebral e inteligível, o script manda a mensagem pra tortura. Rodar sobre Microsoft é o menor dos problemas dessa porcaria.]

Eita, caríssimo, nos tempos em que eu mantinha meu cérebro funcionando como o de um intelectual, estudei bastante o trabalho amalucado de Theodore Holmes Nelson - Ted Nelson pros íntimos, o cabra que cunhou o termo "hipertexto". Em sua proposição original, a rede de computadores teria um nível de controle muito distinto daquele que se obteve com o http do Tim Berners-Lee, uma gambiarra genial - mas gambiarra. Segure-se quem puder.

raulzito, entre muitas outras, acertou essa: a civilização se tornou tão complicada; que ficou frágil feito um computador; que se uma criança descobrir o calcanhar de aquiles; com um só palito para o motor...

Esse neologismo de ecossistema é terrivelmente antropocenico

muito simples. o bug do milênio chegou com vinte e quatro anos de atraso .

Isso é uma carta na manga de varias nações. Quando for preciso, cortam alguns dos 350 cabos submarios e será um caos!