Educação > MEC e universidades vão definir critérios para bancas identificarem raça de cotistas Voltar
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muita gente no Brasil estuda em colégio privado de cidade pequena, com muito esforço dos pais. O pessoal de escola pública que passa em universidade pública geralmente vem de escola técnica ou federal. Quem vem de escola pública ferrada, de perifa, a noite, esses não chegam nem perto. O elitismo é gritante.
Continuo totalmente contra essas comissões. São inaceitáveis! Foquem em acesso a escola e/ou renda como parâmetros.
Algumas universidades mesclam renda, raça e estudar o ensino médio nas escolas públicas, como um dos cortes/critérios.
Acesso à escola como?
As cotas deveriam atender somente os mais retintos(aà definiriam o grau). As cotas são afirmativas. O problema do Brasil não é a representatividade dos pardos e sim dos pretos. Estes sim, sofrem o maior preconceito e segregação social e espacial.
Lembrei-me: os pardos com cabelos crespos, lábios grossos e nariz negroide também sofrem preconceito. Enfim, os requisitos para se classificar um cotista negro devem ter especificações claras e que sejam do conhecimento de todos.
O Brasil não cabe nas cotas, nossa trajetória histórica é diferente da norte americana, nunca institucionalizamos critérios raciais, temos um Ãndice altÃssimo de miscigenação(felizmente), temos racismo, sim ! Precisamos lutar contra ele? Sim! Cotas vão na contramão, institucionalizam racialização das relações sociais, fraturam a classe trabalhadora e ajudam preservar a exploração do trabalho
Eu concordo com os que acham que as cotas deveriam ser apenas para alunos de escolas públicas. Para comprovar as tonalidades de pardos poderiam usar o cartão tipo Ringelmann.
Discordo: muita gente no Brasil estuda em colégio privado de cidade pequena, com muito esforço dos pais. O pessoal de escola pública que passa em universidade pública geralmente vem de escola técnica ou federal. Quem vem de escola pública ferrada, de perifa, a noite, esses não chegam nem perto. O elitismo é gritante.
Também acho. Os mais retintos são os que mais sofrem preconceito e os que mais precisam de representatividade.
É uma contradição. Na hora de justificar as cotas com o argumento de que a maior parte da população é negra (preta e parda), até o moreno claro entra na conta. Quando vai para a banca de heteroidentificação, esse mesmo moreno claro que entra como negro nas estatÃsticas se torna subitamente branco, e tem sua vaga recusada. A justificativa leva em consideração negros, as bancas apenas a parcela preta.
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