Gustavo Alonso > O Brasil e a negação do futebol multicultural Voltar
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Ou seja, a cultura wo ke sempre atrapalhando
Não entendi. Ainda temos exemplos da chaga do racismo manifestada em nÃvel pessoal, mas somos o paÃs com legislação anti-racista mais avançada do mundo (o que é ótimo). Não vejo um único caso em que nossas entidades públicas (que detém o poder institucional) pratiquem racismo. O autor sugere que se faça exatamente o que? Aliás, quem faça o que?
Basta ver o que acontece no mundo real de famÃlias misturadas, com todos os tons de branco, de preto, de marrom. Somos mais do que essa lógica binária que segrega todas as nossas ancestralidades. Basta ver as fotos das famÃlias brasileiras, seus genes, os códigos culturais pelos quais transitam. O pensamento americanizado não dá conta disso aqui.
Essa estória racial é um puro vespeiro. Nada de bom vai sair disso. O ser humano brasileiro deveria buscar serviços universais que prestem. Isso é o princÃpio da república. O contrário da república é dar bola pra esses identitários. Vira e mexe leio textos cujo autor fala “meu povo negro”. Que eu saiba só existe um povo brasileiro e poderes que devem servir a todos independente de cor. Fernanda Young tinha razão. Estão piorando com o tempo.
Excelente artigo. Colonialismo intelectual é importar ideias identitárias, as vezes de auto segregação racial, em prejuizo de busca de convivência multicultural igualitária.
Excelente artigo! Nunca entendi como “nossas”atraentes peles morenas, fruto da mistura dos indÃgenas com imigrantes, deixaram de ser valorizadas, passando a ser problematizadas. Época em q a famosa auto denominação do Vinicius, branco de alma preta, era cultuada por todas as cores de pele. Parece q mudamos o rumo da integraçãoÂ…
Só depois da república é como vc diz. No Império a miscigenação era nossa marca.
Coluna muito boa. Quem mudou essa realidade foram os progressistas, que adoram chamar americanos de estadunidense para afetar independencia, enquanto, conscientemente ou não, adotam o identitarismo americano como bandeira. São colonizados mentais, piores que os babões da direita, porque estes ao menos adoram abertamente
Pois é preciso dizer isso para os neonazis do Sudeste e Sul. E não com discursos floreados.
Aliás, a percepção de sermos miscigenados é um sentimento compartilhado pelo povo brasileiro. Há forte miscigenação racial entre as classes baixas, pouca na classe média e quase nenhuma nas classes altas. Já os branquelos que disseminam o seu ódio abaixo nos comentarios adoram se valer de inteligentes, por aderirem modas universitárias de modo acrÃtico.
Pretos, negros de pele retinta, não somam nem 10 por cento da população. O Brasil é um paÃs moreno e miscigenado.
Sim, Gilberto Freyre e Darcy Ribeiro estavam certos quanto ao valor da miscigenação. E a ideia de casamento "afrocentrado" é um lixo.
A ideia de negar a miscigenação é uma influência do identitarismo dos EUA, onde negros e brancos viviam segregados, o casamento multirracial era interditado, e o sexo inter-racial era um fetiche a se esconder. Mesmo o termo "moreno" gera implicância de gente chata.
Isso que você falou não é miscigenação, é mera junção de povos no mesmo time. Miscigenação é procriação entre povos, no que o Brasil é insuperável. O português é muito menos racista que os demais europeus, teve filhos mestiços desde que começou a viajar pelo mundo no século XV.
A imbecilidade não precisa de muito para ter espaço. Para se ter audiência sobre temas sérios, não é preciso ser especialista ou estudioso do tema.
Nunca estivemos à frente de ninguëm, só abusamos da hipocrisia. Na minha infância, havia clubes q impediam a entrada de negros, apesar de ilegal, e era aceito. A idealização da miscigenação tem origem na polÃtica racista do branqueamento, no séc XIX, q pretendia eliminar os negros diluindo-os genéticamente com brancos. Freyre retomaria essa idealização, q usou para negar o racismo e a violência da escravidão. Sugiro q o colunista volte a jogar futebol, escrever sobre coisa séria não é pra ele.
“O hibridismo racial entre nós é desvalorizado e não serve mais nem como uma utopia de nação.” Acho que precisa sair mais às ruas. Quem sabe, uma boa dose no ônibus das 5, burguês?
É impressionante como este jornalista não acerta uma sequer! Esta sempre num universo paralelo. O Brasil é o paÃs mais multicultural dos esportes, sem precisar ficar naturalizando estrangeiros como os europeus. O que o amigo quer mais?
Gzuis! Kkkkk
Uma petite correção, Gustavo. Manteiga em francês é "beurre". Os descendentes de magrebinos nascidos em solo francês são chamados de "beurs" que é uma gÃria de inversão das palavras chamada "verlan" (que é "invers' ao contrário) e vem de uma transformação do termo "arabe".
Ótima coluna. Não podemos negar o passado. Mas não podemos também condenar o presente e o futuro.
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