Mirian Goldenberg > Me deixem envelhecer com a minha cara! Voltar
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Então......fico analisando, os procedimentos estéticos melhoram a aparência fÃsica, uma pessoa de 60, 70, 80 anos rejuvenesce, ok, mas...e a parte fisiológica, algum órgão será rejuvenescido também? Não. Portanto, penso o seguinte, para que serve toda essa neurose de aparentar ter menos idade? Envelhecemos no conjunto todo, faz parte da vida.
Excelente, MÃriam, seu texto me fez constatar duas coisas que nunca tinha parado para pensar: sou muito mais livre e feliz hoje, com 62. E, hoje percebo que envelhecimento já me preocupou bastante, mas até os 40. Depois disso, parei de pensar no assunto. E só agora, lendo você, me dou conta disso. Que delÃcia é viver sem recorrer à (des) harmonização facial . Vejo alguns resultados que bem poderiam ser enquadrados em demonização facial. O passar do tempo não faz tanto estrago quando esses proced
Caraca Mirian, niguem liga para isso. Menos.
As pressões estéticas têm feito muitas pessoas envelhecerem sem nunca atingirem àquilo que somente anos de experiência nos traz: sabedoria.
Para os homens gays, a velhice pode ser ainda mais cruel do que para as mulheres. Nas boates, nos bares gays os homens idosos gays são as " tias" e o olhar dos jovens é impiedoso, sarcástico e cruel. Eu me retirei. E vou cuidar do meu jardim, como dizia Voltaire.
Poético
E triste
Excelente artigo. Entretanto falar é fácil mas fazer muito difÃcil. As barreiras e preconceitos existentes transmitidos incessantemente pela midia nos fazem sofrer muito e o espelho é nosso maior inimigo. Para muitos a questão estetica fala mais alto. Para conseguirmos envelhecer "com a minha cara" exige-se a saÃda de todas as midias, isolamento social e varias outras atitudes. De qualquer forma muito doloroso.
Verdade
Cara Mirian mais um ótimo texto sobre a arte de envelhecer,onde o maior capital não seria um corpo plastificado e sim a lucidez e a independência, dois valores carÃssimos aos seres humanos.
Tadeu, autonomia, aprendizado, alegria de viver e muita coragem
Na oitava década da vida, não me preocupo com a idade cronológica e nem com a estética corporal. Preocupo-me sim com o relacionamento e as doenças fÃsicas e mentais.
o verdadeiro velho é aquele que perdeu a esperança. Podemos ser apenas versões de nós mesmos em outros universos paralelos, onde teriamos uma Mirian Goldeberg jovem, exercendo outra profissão e descendente de japoneses ou indianos. Vamos curtir nossa versão atual e viver a vida
Rita foi uma transgressora uma mulher além do seu tempo e você também está sendo. Parabéns belo texto.
Queria ser um pouco mais e perder os medos e vergonhas, Sinésio
Acho muito triste depender da beleza para fazer sucesso. Passam alguns anos e a gente vai ver um filme: mas quem é essa a� Nicole Kidman no último filme. Chocante plástica.
te amo mirian, eu como mulher de 23 anos já me preocupo muito com o envelhecer, somos condenadas à isso, mas textos como o seu são necessários para a autoreflexão e um bálsamo para a alma.
Que lindo, Camila. Amei
Algumas familiares fazem procedimentos estéticos; tirando cremes, meu marido me chama de marecreme kkkkk, nunca fiz nada, não sei se não ia ter curiosidade sobre minha real e natural aparência, costumo não valorizar muito o que é artificial, sem contar que tem gente que paga para ficar pior. Um salão que frequento, todas as profissionais já fizeram procedimentos invasivos, preenchimentos e etc. Conheço pessoas que até bumbum colocam, só que artificial, mas pelas roupas, ficam perfeito.
Menos harmonização facial e mais harmonização da alma!
Como disse Rita Lee
Uma vez perguntei ao meu marido o que ele invejava das mulheres, ele curto e rápido N A D A kkk fiquei com inveja, pois acho que os homens têm mais autoridade que nós, talvez pela força fÃsica; alguns não pintam cabelo, não se incomodam com a pança nem com pelancas, ah! pelancas que balangam ao darmos tchau snif snif. Uma vez passou uma pessoa que regulava idade comigo, aà involuntariamente meu marido olhou e brinquei, aà né de olho nela, aà ele falou: se gostasse de velha! Nós escolhemos idosos
Eu invejo quem se sente feliz na própria pele
Que delÃcia de texto, Miriam. Nunca fui tão livre qto agora! Na pequena cidade onde vivo, onde os padrões estéticos para nós, mulheres, é tão enraizado, sinto-me realmente uma transgressora com meus cabelos brancos e pelancas. Estou sempre tendo q explicar porque deixo meus cabelos brancos. Mas eu gosto da conversa q vem, e das novas perspectivas q se abrem para as pessoas. Seu texto é necessário. Obrigada! Beijo.
Adorei Ana Paula. Sempre juntas
*** "onde os padrões estéticos para nós, mulheres, são tão enraizados". Desculpe. Obrigada mais uma vez pelo texto!
Os homens também querem a sonhada liberdade das mulheres.
Como escreveu Drummond : que venha a velhice ,o que é a velhice seus ombros suportam o mundo e ele não pesa mais do que a mão de uma criança.
Que venha
Mirian, é exatamente isso. Essa ditadura da estética faz com que busquemos nos parecer bem, atraentes, a outrem, sendo que primeiro temos de ser atraentes a nós mesmos/as. Tenho amigos e amigas da mesma geração 5.0 que fizeram e fazem procedimentos. Respeito. Mas, por dentro, impressiono com os resultados, pois a casca muda mas o fruto, não. Dedico meu tempo, terminal, revendo o que não fiz, preferencialmente com os mesmos outrem.
É o paradoxo da velhice: prisão ou libertação?
Mirian, esse é um dos melhores textos que li ultimamente aqui na folha. Parabéns!
Fico muito feliz Filipe
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