Conrado Hübner Mendes > STF tenta transformar direito fundamental indígena em escambo Voltar
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Parabéns pelo texto. Descreve muito bem nossa colonialidade brasileira. Numa semana em que a defesa de um projeto de poder etnonacionalista (racista) se reforça no Congresso americano com o discurso do demônio na terra, temos de reconhecer que, nesse movimento contÃnuo da história, estamos nos aprofundando nas trevas. Tempos de muito retrocesso. Força e luz para todas as pessoas. DifÃcil não cansar dessa luta eterna.
Conrado, carÃssimo, ontem não li jornal. Muitas vezes tenho feito isso, porque não aguento, não dou conta da desfaçatez diante dos meus olhos. Nesse balaio, incluo o óbvio Bozolino, o inesperado advindo do Luloverno - p ex, certos sigilos, sendo minimalista - e barbaridades gerais. Ontem, não daria conta de ler todo este seu artigo. É inacreditável, inadmissÃvel, inconcebÃvel, como se estrutura este juÃzo: onde estão os demais Supremos? Somente um professor da USP tem o culhão da grita?
Com todo respeito aos leitores que gostam de comentar, mas acho um desperdÃcio vê-lo transitar por aqui, Conrado. O espaço é muito limitado e você acaba se apequenando ao quase se justificar porque isso ou aquilo. Um sujeito que ganhou a sua estatura, um acadêmico da sua envergadura, com essa coragem, clareza e entendimento profundo da realidade legal do paÃs, perseguido por Aras e certamente lido (e temido) por essa turma do STF, não precisa descer aqui. Continue na tribuna, Professor!
Não me referi aos brilhantes artigos do articulista e sim às respostas que ele deu aos comentários dos leitores. O que li abaixo me sugere alguma confusão nesse sentido.
Concordo plenamente. Mas eis o mérito d Prof. Conrado, se compararmos a Aras na PGR, Moro como foi ministro da Justiça, e os auto-escolhidos deputados para compor Comissão d Justiça. Sempre q leio os artigos d prof Conrado, lembro-em daquele texto famoso 'Ainda há juÃzes me Berlin".
Peço licença para discordar: num pais de tantos "sim, senhor", Conrado é uma voz de coragem e altivez que deve se fazer presente em todos os espaços que lhe forem permitidos. Um exemplo para seus concidadãos.
Dou meus parabéns para o colunista pela clareza e coragem. Excelente abordagem de um fato realmente escandaloso, que quase passava despercebido para este leitor.
Juiz que julga segundo a opinião pública também faz um desserviço à justiça.
É fundamental ter neste jornal um crÃtico do Direito ou da Magistocracia. O tempo vai passando e a sensação que dá é de que "tá tudo dominado", e que ao homem (indÃgena) comum, resta ficar na chuva.
Meus Parabéns ao belo diálogo entre o leitor Gilberto e o brilhante colunista Conrado! O leitor alertou para o receio de tds que defendem a democracia como bem fundamental numa sociedade civilizada, e Conrado, elegantemente, explicitou sua luta, seus estudos, seu trabalho incansável no que é um objetivo desses mesmos na busca do aperfeiçoamento e evolução da nossa Democracia, jamais sua supressão! Embora alguns, mal intencionados, queiram usá-lo para fazê-la.
O Conrado está certo, se entendemos que existe a Justiça com J maiúsculo. Ou seja, se colocarmos o sarrafo lá em cima. Mas, se entendermos o sistema jurÃdico meramente como uma melhoria frente ao sistema privado de duelos e vendetas, vence nos tribunais quem tem melhores advogados, o que implica mais dinheiro.
As mesmas pessoas que fizeram peregrinação e campanha junto aos senadores, para serem aprovados nas sabatinas, agora esquivam-se da responsabilidade de tomarem decisões contramajoritarias, e relegam as partes processuais a obrigação de resolverem o litÃgio em mesa de negociação. Como dizia a música, Quem me dera ao menos uma vez ter de volta todo ouro que entreguei a quem conseguiu me convencer que era prova de amizade; se alguém levasse embora até o que eu não tinha.
A velha "conciliação pelo alto", para escamotear a histórica opressão e aniquilação dos povos originários. GM é lÃdimo representante do "negocismo", a começar pelo seu empreendimento IDP. Um deboche.
Bravo, Conrado! Em tempos em que o STF foi, é e possivelmente continuará sendo o paladino na defesa da democracia, e o é, ou deveria sê-lo, na defesa dos direitos dos mais vulneráveis, apontar para suas fragilidades e as brechas em sua armadura é fundamental para seu fortalecimento.
Devemos ao STF a manutenção da democracia, porém este fato não pode configurar carta branca e tampouco arbitrariedade. Passado o perÃodo pós 8/1 é necessário voltar à s origens e seguir a constituição. O professor Conrado pede semanalmente que a magistocracia não suplante o verdadeiro judiciário. Ele tem razão.
Conrado, obrigada pela lucidez. O silêncio eloquente (parafraseando o STF) da maior parte da imprensa e dá comunidade jurÃdica sobre esse tema é um escândalo. A estrada que estamos tomando rumo à barganholândia é só a velha estratégia para mudar, para que as coisas permaneçam como estão e o poder permaneça nas mãos dos mesmos grupos dominantes de sempre!
Conrado lembra do problema da educação de ponta, torna os indivÃduos especialistas em temas especÃficos, tornando incapazes de ver o todo, de refletir sobre a complexidade do todo. São 24 colunas para falar mal do STF, sem nenhuma do congresso ou qualquer outro problema, isto depois fo 8 de janeiro, da destruição do STF, justo o poder que consegue barrar os dois terços podres do congresso, que coincidentemente trabalha para nossa elite do atraso, da qual o patrão dono da Folha faz parte.
É isso aÃ, Dorgival, você matou a charada. O Prof. Conrado está louco para participar do vale-tudo do STF, mas como ninguém lhe dá bola, ele só faz criticar: as uvas estão verdes! Achar que ele age visando o bem comum é absurdo, ninguém faz tal coisa, todos só pensam em si, não é mesmo? Não é isso que você faria?...
Conrado Hübner é bom para escrever, mas péssimo em networking pois ninguém sequer cogitou sua indicação ao STF. Por isso critica o STF o tempo todo.
Bem, uma vez que eu nunca saà com a camisa da seleção para apoiar o Temer e muito menos para defender o Bozo, sua resposta não me diz absolutamente nada. É uma pena que desde então você não tenha desenvolvido algum tipo de autocrÃtica, continua se achando "do lado certo da história", logo com licença para dizer qualquer coisa. Devo concordar com um comentário acima: o Prof. Conrado não devia ter lhe dado uma resposta, é bater palmas para o ébrio dançar.
Caso não seja apenas uma delicada resposta : ) fico contente Conrado, você é dos poucos da Folha que acredito possam isto, e acho já tens conhecimento para tal.
Vou tentar, Gilberto. Obrigado pela sugestão
Borges, me acostumei com crÃticas como a sua na época da Lava jato, quando as pessoas saiam com a camiseta do Robinho, por Cunha, por Temer e por um um paÃs melhor, tudo após ler as denúncias da Folha, o que abriu o caminho para Bolsoguedes.
Entendo a limitação, pena. Continuarei a incentivar, quem sabe não te animas a estudar mais um pouco sobre outros temas. mais abrangentes : )
Gilberto, você teve a honra de ter o óbvio exposto pelo próprio Prof. Conrado: não é possÃvel que uma única pessoa discorra com propriedade sobre todas as mazelas e absurdos que assolam o nosso paÃs. Algumas poucas têm condição de falar com propriedade sobre os Tribunais Superiores, as instituições mais fechadas e mais blindadas por recursos retóricos, e menos ainda reúnem conhecimento e coragem para fazê-lo. Sua insinuação quanto ao Conrado estar a serviço dos interesses do seu patrão é sórdida
Sobre os temas de que a Folha não trata eu não sei muito como posso ajudar, Gilberto
Conrado, voltamos ao ponto do meu post, especialidade e contexto. Não vi ninguém falando na Folha sobre os trilhões pagos em juros, a meu ver o maior problema no Brasil, capital que age sobre o STF, tema que bem conheces.
Obrigado, Gilberto. Queria ter tantas especialidades assim para falar coisas não triviais sobre tudo isso de que já tem tanta gente falando
Conrado, como tópico interessante a ser trabalhado, sugiro comentes as privatizações farsescas, como da sabesp, os trilhões roubados em juros todos os anos da população brasileira, valores que são a base, a da corrupção de todos poderes, inclusive de comunicação.
Também fico honrado com seu retorno e postagem do belo currÃculo. Bolsonaristas também criticam o Stf, justificativa para tentativa de golpe com destruição do Stf. Também as crÃticas que levaram ao golpe de 16, apoiado pela Folha, não tinham fins democráticos. Como sugestão, seria interessante buscasse fazer uma análise mais ampla, de outros poderes e contexto, sob pena fortalecer as agressões rasteiras do bolsonarismo ao Stf, em sua contÃnua crÃtica ao mesmo.
Sempre honrado pela leitura e pela contagem, Gilberto. Mas não são 24, são quase 200 nos últimos 5 anos. E 4 livros, elaborados no gozo de bolsas de mestrado, doutorado e pós-doutorado. Criticar conduta e decisões de ministros é prática normal em qualquer democracia, em defesa da corte, não contra ela.
Só o que o STF tem feito com os direitos trabalhistas no Brasil já mereceria outras 24 colunas
Mariana, concordo com as crÃticas, o problema é o fim das crÃticas. Pelo conjunto da obra na Folha, me parece o mesmo tipo de crÃticas a Petrobras na lava jato, cujo fim era o golpe e roubos extremamente maiores. Criticar o Stf e proteger, ou ignorar, Lira e TarcÃsio, não podem fazer parte do mesmo pacote.
O STF foi e é importante na defesa da democracia e o Congresso merece crÃticas, sim. Mas o Conrado é uma das únicas vozes a tratar de temas espinhosos como este. Precisamos falar do STF. O STF se enfraquece não quando recebe crÃtica, mas quando, p. ex., abre mão de sua função de defesa da Ctt (muitas vezes impopular e contramajoritária) para tratar igualmente desiguais, acentuando as desigualdades em prejuÃzo do lado mais fraco.
Assino embaixo!
O STF prevarica com os direitos fundamentais constituÃdos em prol de particulares e por eles. Triste esse paÃs em que vivemos.
Não pode esquecer que o Bandidão Mendes suspendeu todas as ações dos planos econômicos para fazer uma "conciliação" onde a AGU ofereceu 8% para os que tiveram o dinheiro surrupiado pelos bancos. E o STF nunca vai desengavetar essa ação. IncrÃvel pensar como duas pessoas, o supracitado e o deus Lira da Folha, mantém o paÃs inteiro refém e ninguém faz nada.
O professor Conrado é preciso e corajoso nos seus questionamentos. No entanto, neste caso, o alvo deveria ser apenas o senhor Gilmar Mendes.
Habitualmente, eu leio os artigos do Prof. Conrado e sempre os considero tão completos, tão definitivos que prescindem de comentários - pelo menos os meus - e os aprecio em silêncio. Mas hoje foi demais: os parágrafos de "Direitos fundamentais servem..." até "Para que ninguém se sinta pressionado a abdicar da dignidade para sobreviver." resumem toda a essência do justo e verdadeiro, consistem numa joia filosófico-jurÃdica que deveria fazer parte da formação de todo cidadão.
É um texto de vital importância para a luta contra os balcões de negócios que o STF está se transformando. As ligações entre os ministros e o setor privado comporta todos os questionamentos sobre a impropriedade dessas relações. E, naturalmente, passa por Lisboa e pela faculdade pertencente a Gilmar Mendes. Mas não só, as palestras e viagens remuneradas, sem prestação de contas também devem ser consideradas. Agora inauguraram as mediações, mais uma oportunidade para recursos ilÃcitos.
Professor Conrado Hubner Mendes brilhante como sempre. Aliás um dos poucos que se salva nessa massa anencéfala que abriga os colunistas desse jornal.
Mais um presente valioso que a Folha dá aos assinantes! Que maravilha de artigo, que lucidez! É mais que uma compensação aos leitores por publicar tantos pondés, kramers, joéis , lygias marias, etc. Obrigado, professor Hübner Mendes!
Onde assino, Júlio?
Sem contar algumas colunistas de nomes impronunciáveis e textos abaixo da crÃtica.
Li duas vezes esse belo texto muito bem desenvolvido para o que seria esse arremedo de corte constitucional. Representa bem a luta de classes e para qual lado opera. Realmente, direito fundamental no contexto de "conciliação" desvirtua este conceito. Esse STF não serve, raramente serviu, ao povo brasileiro.
Obrigado, mais uma vez , Conrado
"O ministro relator sorteado, Gilmar Mendes, sem apreciar o pedido de que a ação fosse distribuÃda ao ministro Fachin, relator de ações sobre o tema; sem apreciação do plenário; ignorando que o plenário do STF já invalidou a tese; e, juntando no mesmo bolo uma ação sobre mineração, agendou "comissão de conciliação" para decidir". Mas, Gilmar Mendes, um dos promotores e ideólogos do impedimento de Dilma Roussef no âmbito jurisdicional, é hoje um dos heróis do petismo: criticá-lo é heresia!
Liaz, o que você fez? Contestou o que eu disse? Argumentou? Não, como de hábito, só ofendeu. E qual o motivo? Apontar as contradições de uma corrente polÃtica que só parece desprezar os mercenários quando estes estão do outro lado. Se até Reinaldo Azevedo (dos "petralhas" e "esquerdopatas") é hoje herói do petismo...
É fato! O pessoal pensa em termos de "mocinhos" e "vilões" de novelas e filmes rasos. Quando aparece alguém um pouco mais sutil, capaz de transitar numa certa faixa de decisões - sempre defendendo os deus interesses, todos caem direitinho... O bonitão vira "mocinho" e se torna incriticável.
Não seja tão limÃtrofe assim nos seus comentários amigo. Pega mal.
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