Ilustrada > A normalização da extrema direita já ocorreu Voltar
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Manobra diversionista o artigo de Safatle. É evidente que Wilson Gomes está falando de outra coisa em seu artigo, de forma pragmática, e não normativa. A 'desleitura' do artigo de WG promovida por Safatle me parece evidente.
Acredito que a intenção de Wilson Gomes em seu artigo foi convocar as elites pensantes progressistas deste paÃs a passarem da 'caricaturização' do fenomeno da ultradireita para sua caracterização. Que quase metade dos eleitores deste paÃs tenha apoiado a barbárie é algo que mereceria ser estudado (e não caricaturado com as mesmas armas que a direita usa para desqualificar a esquerda).
Perfeito. O professor está cada vez mais preocupado em priduzir textos que fujam do jargão da academia e se aproximem do leitor leigo. ImportantÃssimo.
Vladimirzinho, seu xará vai bem ne? Camarada miguel? Camarada maduro?
Faço eco à s palavras do Marcos Benassi lá embaixo. Ver TarcÃsio sendo tratado com naturalidade por esta Gazeta me faz pensar que se o nazismo tivesse prevalecido, provavelmente Eichmann poderia ter postulado uma carreira polÃtica sob o verniz de ter sido um técnico competente e moderado.
Safatle, prezadÃssimo, como comentei agora mesmo em texto do Conrado Hübner, tornou-se pra mim muito difÃcil ler jornal diariamente. Estar todo dia defronte aos relatos de autoritarismo, incivilidade ou mera ganância, em quantidades colossais, passa a ser um desafio pra qualquer um que tenha um fÃgado mais ou menos sensÃvel. Por exemplo, não havia lido o texto do Wilson Gomes ao qual o seu responde; é uma barbaridade, é inaceitável trazer tal risco absoluto à normalidade polÃtica cotidiana.
Perfeito!
Safatle jogando a real sem meias palavras, exatamente como deve ser quando o assunto é sério como esse, excelente texto!
Aguardo um texto contrário também à normalização da extrema esquerda.
Caso sua espinha dorsal dobrada permitir uma espera confortável, sugiro uma boa poltrona. Ou um chá de cicuta.
Excelente artigo. Notadamente, os que postulam (pois é isso o que fazem), a "normalização" da extrema direita, recusando-lhe inclusive essa denominação, são os mesmos que, destilando um inconvincente purismo conceitual, do qual são os ilustrados detentores, atacam ferozmente as polÃticas de ação afirmativa, negam ou mitigam o racismo como fato histórico, criam eufemismos como " punição coletiva" para o horror inominável de Gaza, demonstrando a quem se alinham efetivamente.
Bem vindo Vladimir Safatle! Que você apareça sempre por aqui. Há mesmo uma aceitação, uma normalização da extrema direita, haja vista seus incontáveis seguidores. Talvez, para barrar esse avanço, seria através de um rompimento, uma não aceitação, uma condenação veemente dessa calamidade que nos assola, fruto da decadência do sistema capitalista. Não existem dois extremos, Bolsonaro e seguidores se encontram apartados do campo democrático.
Enquanto chamadas para os artigos pró normalização do fascismo se mantém por dias na página principal online (a de Gomes ainda está lá no momento em q escrevo) este desapareceu da chamada online rapidamente. É o q a FSP chama de debate equilibrado. O mÃnimo q se esperava é q este artigo tivesse uma chamada online na sequência da de Gomes. O número de comentários (um, meu, no momento em q escrevo) reflete a exposição do artigo.
Ricardo, meu caro, acabei de pensar a mesma coisa em relação ao artigo do Conrado Hübner. Eu não gosto de utilizar a home page da folha, justamente porque é editorializada dentro dos (péssimos) critérios do alto corpo editorial infecto desse jornal. Mas é assim que ele dá pinta de democrático e progressista, enquanto sua prática é aviltante a estes dois conceitos.
Não compor com a extrema-direita e unir os democratas contra quem quer destruir a democracia é o significado de não normalizar, não o q vem sido dito por Gomes e outros. Para eles, o simples fato dos fascistas terem votos já significa normalização. Na França, apesar de se odiarem, centro e esquerda se uniram para impedir a vitória de Le Pen. No BR não fizemos e não fazemos isso. FHC e outros centristas anularam o voto, em vez de apoiar Haddad. Nunes compõe com Bozo e seu golpismo.
Meu caro, me permita outro comentário: a folha trata o TarcÃsio como se fosse uma pessoa normal, e não o Tarcizão do Cadáver. Agora, tem em sua ficha corrida o cadáver da empresa paulista de saneamento, não bastou matar gente pobre, preta e periférica. Matará aos poucos, em prazo bastante longo, todos aqueles que forem vÃtimas da empresa ora cooptada.
Puxa, esqueci de falar de Dória e Leite, os dois maiores normalizadores do fascismo q supostamente estavam num partido de centro. Dória com o agravante de puxar o tapete de Alckmin. Na França, o centro se uniu à esquerda para derrotar os fascistas. No BR, o centro se uniu aos fascistas pra derrotar a esquerda. Foi assim q Adolf assumiu o poder na Alemanha, e foi assim q chegamos à tentativa de golpe do Bozo.
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