Marcos Augusto Gonçalves > O que é o 'aristopopulismo' proposto por guru de vice de Trump Voltar
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Se Trump vencer a eleição este ano, entrará o que está escrito no Projeto 2025, não esta ideias deste guru, que parece ter se formado na universidade Olavo de Carvalho.
Hahahahah, meu caro xará, ao contrário do Jenerau Heleno, vosmecê merece o "Augusto" do nome: nobres ideias, final sarcástico, minha quarta risada do dia, pela qual agradeço. Outra questão que macula a proposição de futuro "azul deneen" do autor é a aparente percepção de que o passado "dual" apareceu de forma suave e natural, sem conflito algum, e que esta improvável mescla assim se daria. Sei não, Marcos, mesmo respeitando a eventual erudição do autor, fica difÃcil crer nesse "iluminismo"...
A financeirização arrebentou as classes populares de todo o mundo, e o capitalismo industrial propõe uma volta à conciliação surgida no fascismo, antes que o caldo entorne de vez. Quer dizer, isso na Europa e, parece, nos Estados Unidos. Nas periferias, como no Brasil, a classe média aplaude a virulência do mercado financeiro contra um presidente eleito pelo voto popular que critica a taxa de juros e os seus efeitos sobre as empresas e os mais pobres. Aqui, nem a conciliação conservadora entra.
Nenhum especialista jamais foi capaz de derrubar a teoria do velho Marx de que são as condições materiais dos indivÃduos que moldam suas ideias e são capazes de mover o pesado moinho da história e não o contrário. Tudo o que vemos são reações generalizadas em diferentes escalas e modalidades a um empobrecimento material produzido pelo capitalismo desenfreado. Como sempre, o Capitalismo Liberal pare as feras que o consumirão depois.
A trajetória do capitalismo, agora livre de amarras, expõe suas viceras, toda costura proposta não resiste ao leque de contradições, nas crises a história se repete, talvez além da tragédia pode ter chegado a etapa do drama !
José, a que se reparar que, na maturidade do capitalismo, a riqueza se concentra e, a pobreza, espraia-se mesmo nos paÃses centrais deste modo de produção. A coisa não é absolutamente linear.
Nesse mundo em que vivemos, o "capitalismo desenfreado" tem aumentado consistentemente o nÃvel de vida da população ao longo do tempo. Já num mundo paralelo, a Coreia do Norte e Cuba são paÃses ricos, lutando para impedir o fluxo desesperado de imigrantes que querem viver lá.
E quem elegeria os tais aristocratas???
Reinventou a roda (facismo)
Heiddeger achou que o nazismo trazia uma novidade, algo melhor que a 'noite da técnica' do ocidente. Foucault namorou o maoÃsmo e depois o inÃcio da revolução iraniana. A ingenuidade dos intelectuais não tem limite. Aristocracia não combina com populismo, a palavra do tÃtulo é um oxÃmoro.
Touché!
A crise dita *pós-liberal* é a crise de valores de uma transição rápida de gerações. O baque está sendo mais sentido do que nos anos 60. Uma geração está vendo seus valores de religião, *famÃlia* (Nelson Rodrigues ri do túmulo) e nação (que justificou a carnificina cÃnica de jovens por velhacos) indo pelo ralo, e o que as novas gerações trazem no lugar parece caótico e assustador. Mas não tenho um pingo de receio de que essa reação previsÃvel vá triunfar. São os estrebuchos de um mundo moribundo
Já centenária, a salada de rótulos. Socialismo Democrático foi confundido com o Bolchevismo, regime odioso, mascarado de comunismo, que nunca existiu, exceto em tribos isoladas, e talvez em kibutzin. Ultra Direita Reacionária passou a se autodenominar pudicamente de Conservadores, em seguida Liberais de Direita, detonando a Direita Democrática e o Liberalismo de John Stuart Mill de uma vez só, de forma vulgar e medÃocre.
Muito antes de Patrick Deneen, Engels já havia postulado que da prosperidade da classe trabalhadora, historicamente negada pelo Capital, dependia a prosperidade e sobrevivência do Â… Capital. O que Henry Ford demonstrou na prática, com automóveis tão baratos e salários tão elevados, que seus operários pudessem comprar, satisfação antecipada ao poema Operário em Construção do VinÃcius, onde o operário que constrói palácios, vive em barraco.
O Populismo de Extrema Direita, surgido com o Fascismo, clonado pelo Nazismo, não é novidade. A novidade é que polÃticos como Jânio, Maluf, Collor, Trump e Bolsonaro, a tenham adicionado à sua caixa de ferramentas, no caso dos dois últimos de forma extremada, por que nem arte nem ciência respeitam.
Salvo engano, J.D. Vance pode vir a ser a última volta do parafuso, e fazer sentir saudade desses dois, como hoje, comparados, sentimos de Maluf. Tem que ser parado e é agora, antes que sua associação com um pensador, como o professor Deneen, faça do futuro, o terror.
Muito interessante o artigo.
As mudanças estão ai, mas não seguirão uma receita pré-definida. O ocidente, ou a ordem liberal, enfrenta o desafio Chinês e a perda de protagonismo internacional, de um lado, e uma desigualdade e precarização do trabalho inéditas. A resposta a direita parece ser dobrar a aposta, para impedir o questionamento da desigualdade econômica e parte da esquerda comemora o papel da China. Receio que percamos a democracia (uma cabeça um voto), que poderia ser o legado do ocidente para esse novo mundo.
Não conheço o livro, mas se depreende o que quer o guru: fascismo clássico, sem o compromisso com o neoliberalismo econômico, o que não quer dizer sem compromisso com o capital. Msm capital que capturou a esquerda com pautas pós-modernas e fez com que colocasse à disposição seu principal valor: igualdade. Agr, a extrema-direita, fracassada a rodada liberal, se apresenta como capaz de rearranjar as condições materiais da classe trabalhadora, sem abrir mão dos seus próprios valores.
Interessante a proposta para nos fazer pensar. De fato o liberalismo como está se mostra superado pois não consegue trazer a paz e a felicidade para a sociedade.O progressismo de esquerda ê ainda pior propondo manter o social só com assistencialismo que ainda avalia tom de pele ou gênero, algo tão diverso. Certamente o pós liberal exige que os mais competentes e com fortes virtudes humanÃsticas e espirituais estejam a frente para garantir o bem comum. Chega de populistas egóicos.
Essa parte " solidariedade de classes, capaz de reconectar laços comunitários, familiares e religiosos, além do sentido de nação" me fez lembrar o fascismo..
Interessante. Talvez, quando a ideologia de mercado já não da conta de estabilizar a sociedade é que ganha força a ideologia fascista, reivindicando valores que foram anteriormente vencidos pela expansão dos mercados. Uma espécie de recurso desesperado para se manter.
Prefiro não fazer esta aposta pois será um desastre planetária e o planeta anda muito nervoso com a espécie humana
Rui Barbosa cunhou a expressão: " Somente as revoluções do direito são definitivas". Agora o faço em face do tema tratado neste artigo, para aduzir que "somente as da consciência ou espirituais o são." Que Deus nos ilumine a todos e abraços fraternos em agnósticos e ateus! Namastê!
Anete. A questão aqui é filosófica no mais profundo sentido desse termo. Namastê!
Não se trata de uma questão de Deus, do sobrenatural, mas uma questão essencialmente humana.
A falsa esquerda defende a censura e se diz democrata, tem que ser varrida mesmo.
Seu texto foi removido porque infringe as regras de uso do site.
Não confunda censura com controle. Um controle essencial e existente em vários paÃses. São os que defendem a liberdade de expressão para detonar reputações, mentir, falsear os fatos, trapacear, enganar e vencer as eleições.
Já é uma realidade há muito tempo, até porque, os sistemas polÃticos induzem isso: o “contribuinte” convencido pelo oligarca do que é bom para ele, enquanto trabalha para pagar impostos. O que falta não é uma aristocracia, mas uma aristocracia competente e comprometida com o próprio paÃs. Sanguessugas nunca faltarão, pelo menos poderiam ser úteis.
Podemos seguir os passos da China rumo ao desenvolvimento, sem deixar de repudiar a ultradireita fascista, obscurantista, reacionária, e tudo o mais que ela representa.
É Alexandre. Seu comentário inicial já bastante obtuso e rasteiro. Já o complemento é um atestado de ignorância bastante amplo.
Anete, creio que você precisa melhorar sua interpretação de texto, em todo caso, o primeiro passo para resolver uma questão é reconhecê-la. Não conheço um paÃs que não seja governado por oligarcas disfarçados de democratas ou assumidos ditadores. Aqui, sugam nossas vidas enquanto juram democracia, em outros lugares, nem isso. Representantes do povo milionários e com boa vida é algo muito confortável, assim como posar de bom moço.
Defende a manutenção de uma aristocracia governando o paÃs por ser parte dela, de seus privilégios, ganhos e poder.
Isto já existe. Chama-se Estado de Bem Estar Social. Ou, se preferir, capitalismo com caracterÃsticas chinesas.
Um paÃs só desenvolve se acabar com a exclusão social. Casa, alimentação, moradia, saúde, trabalho e estudos de qualidade para toda a população.
Se tem algo que a China não tem é um Estado de Bem Estar Social.
Se existisse uma equiparação do Brasil com a China, seria maravilhoso. EstarÃamos no mesmo patamar, com um desenvolvimento galopante no setor industrial e tecnológico. PassarÃamos a jogar em pé de igualdade com as grandes potências. EstarÃamos prestes a acabar com a miséria, fome, falta de moradia e outras tantas mazelas ou injustiças sociais. InvestirÃamos pra valer em uma educação qualificada, dando à devida importância e urgência ao ensino de boa qualidade para o desenvolvimento do paÃs.
Em tese é o velho conservadorismo paternalista, que tem suas origens lá no Bismarck na Alemanha, quando tinha-se a noção que um sistema que só suga de quem está embaixo enquanto enriquece quem está em cima é um sistema que está fadado ao colapso. Infelizmente, porém, o populismo conservador atual é só um instrumento de retórica pra continuar uma exploração contÃnua do andar de baixo enquanto culpam-se os imigrantes, os comunistas e as minorias pelos problemas da sociedade.
O cara requentou Platão e tá todo mundo babando um ovo.
A saÃda será pela via do obscurantismo, da barbárie, do retrocesso, do autoritarismo, da distorção dos fatos, da mentira, das trapaças etc
Requentou Platão e Aristóteles. Ainda precisamos de uma saÃda, mas desconfio de que não será essa. Sempre haverá quem irá querer mais do o que precisa, os sanguessugas.
Nossa acabo de ler o livro dele. Um gênio. Tentei comprar o filme está esgotado. Tem uma linda história de vida trabalho e superação.
Seu elogio é bem coerente com seus demais comentários e bastante revelador do seu caráter
Gênio? JD Vence? Me poupe!
Prezada Dona Zélia, não entendi o comentário. A senhora se refere ao professor que propõe uma nova ordem polÃtica, social e econômica de que trata a matéria, ou a senhora se refere ao personagem da linda história de vida, trabalho e superação J. D. Vance, que declarou que se estivesse no lugar do vice Mike Pence no 6 de janeiro teria dado o golpa, impedindo a posse do eleito Joe Biden, ovo da serpente do nosso 8 de janeiro, vaticinado já no primeiro evento pelo propheta Dudu Bolsonaro?
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