Ruy Castro > Crônica da casa abandonada Voltar
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A palavra tombamento, para os prédios históricos brasileiros, estimula que se aguarde a sua deterioração e, pela consequente insegurança, a sua derrubada.
Aliás, com licença d@s colegas, mais um comentário: Paraty, um dos inÃcios do Brasil, tem um distrito chamado Parati-Mirim; neste local, ficam os restos da hospedaria dos escravos chegados, só resquÃcios, ainda que magnÃficos. Tudo em imensa sujeira, completamente abandonado, agora pelo menos sem muito mato, tendo sido ocupado por um estacionamento. Quantas vezes não me ocorreu a mesma triste ideia: se tivéssemos capitalismo (e administração pública) de verdade, estaria preservado e dando dinhei
Obs.: Esta ideia d fazer estacionamento d lugares históricos também aparece no filme Cinema Paradiso, numa Italia cheia d monumentos históricos.
Ah, que dor, seu RuyCastro, tanto pela memória da magnÃfica Carmem Miranda, quanto pelo que significa sobre o Brasil. Evidentemente, também sobre o Rio, mas, fundamentalmente, sobre o Brasil como um todo. Ô tristeza de foto, caro Ruy. Minha manhã só teve a alegria da leitura de sua colega Flávia Boggio - de ontem, porque hoje tá difÃcil.
Ainda temos Rui Castro e Marcos Benassi, para sentir dor pelo estado d casa q morou Carmen Miranda. Precisamos nos preparar para as novas gerações insensÃveis, ignorantes q se lixam pra memória nacional ou mundial, já q o niilismo eletrônico veio pra ficar.
Sistema tupiniquim de tombamento. Tombam e esperam a estrutura, sem manutenção, tombar para construir algo. Quando não implodem o prédio na madrugada, como fizeram com o casarão tombado dos Matarazzos na av. Paulista em SP.
Sem telhado, vai embora rápido, se ninguém agir para protegê-la.
Um dia chegaremos ao capitalismo ... Não anoto e a memória já falha e não sei onde li: o Brasil tem um capitalismo de clube e um socialismo de bar. Abraço.
Pois eu há muito criei a frase "O Brasil tem um sistema sócio-econômico com tudo de ruim do capitalismo e do comunismo e nada de bom de nenhum dos dois" (à espera dos comentários dizendo que o comunismo nunca teve nada de bom...).
Não sei se é o caso, mas algumas desses imóveis do inÃcio do século 20 tinham colunas de madeira. Minha mulher comprou há uns 30 anos uma para atelier, e recebeu um belo dia o telefonema de um vizinho: o telhado desabou. A coluna de madeira estava toda destruÃda por cupins.
"Um dia o Brasil chegará ao capitalismo." Perfeito, Ruy! Se parte da esquerda tivesse elegido o reacionarismo subterrâneo da sociedade como inimigo maior a ser combatido, em vez do capitalismo inexistente por aqui, talvez não estivéssemos hoje tendo que nos haver com o neofascismo verde e amarelo.
Trabalhei muito anos na Rua do Comer e passava constantemente na Travessa. Sempre foram abandonadas, travessa e construções. Triste. Um lugar lindÃssimo... mas parece queo Centro está voltando à respirar. É torcer para que recuperem não só a casa mas várias outras de belas memórias.
Muitos anos. Na Rua do Comércio...
É bobagem e perda de tempo discutir a tradicional incompetência dos polÃticos e administradores cariocas.
Paris gasta o que não tem para tratar de cupim, um problema enorme. Vejam que o telhado desabou e destruiu as paredes internas ,ficou só a fachada. São muitas na mesma condição.
O paÃs está se deteriorando por falta de dinheiro no bolso do povo honesto e trabalhador. O que o trabalhador recebe não dá para cuidar da manutenção da sua residência como deveria. Os polÃticos levam mais de 60% do salario dos trabalhadores para garantir a picanha, lagosta, camarão, vinhos de cinco mil a garrafa e tudo de bom as custas do sofrimento do povo trabalhador.
InadmissÃvel o prefeito deixar isso ocorrer! O Prefeito Paes deve falar menos,e cuidar mais dos imóveis históricos do Rio. Dias atrás, do nada, atacou São Paulo: quanta falta do que fazer...e falar! E eu que um dia o admirei!
Cristiano não estou botando culpa no Rio. Amo Santa Tereza, o centro. Várias vezes peguei ponte aérea pela manhã , fiquei o dia todo a passear pelo centro e voltando à tarde.Estou criticando o prefeito mesmo. Um imóvel histórico deve ser desapropriado e fazer um centro cultural.
O prédio não pertence à prefeitura. Pertenceu durante séculos à Santa Casa de Misericórdia, que sempre o desprezou. Hoje é de outro particular. Por que botar a culpa de tudo no Rio?
Um paÃs sem história é um paÃs sem futuro.
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