Priscilla Bacalhau > Para erradicar a fome Voltar
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Pedro Henrique, me avisaram da sua resposta mas penso que a matéria já foi retirada. Eu queria acrescentar as experiências ruins que tenho para comprar produtos orgânicos no Pão de Açúcar na cidade de São Vicente, Av Presidente Wilson. Acho que estou correta em supor que são de pequenos agricultores. Não sei se estão ali para cumprir alguma legislação. Não há o mÃnimo respeito na colocação dos preços. Há uma "régua" - nome que foi dado na explicação do "sistema" - com minúsculas etiquetas.
Pensei que o bolsa famÃlia tinha acabado com a fome já na época do Betinho. O programa foi inclusive muito elogiado por dar dinheiro diretamente à s pessoas em vez de comida. Elas usam o dinheiro da forma que querem, inclusive para comprar comida.
Ah, então vc andou passeando pelo planeta Marte por todo este tempo?!
Simples. Creche é merenda para todas as crianças. Empregar mães como merendeiras. Cadê a vontade polÃtica? Viajando para Paris com uma corte de 23 auxiliares
Priscila, carÃssima, a se observar o cuidado público com aspectos essenciais à vida social no paÃs - penso especificamente na água, cuja oferta foi recém-aviltada aqui em São Paulo - nois já sifú. Não tenho boa expectativa a respeito dos direitos fundamentais dos cidadãos, terei de ver, no mÃnimo, mas um governo bÃpede no trono pra recompor minha esperança. No mÃnimo, e óia lá.
Sim, agricultura familiar. Queria muito saber sobre isto. Mas não a agricultura familiar de ricos. E sem que venham falar em invasão de terras do MST. Tirar o foco dos ricos irmãos Batista, na mÃdia, tbm. Mas ficar vigilante com eles. Todo cuidado é pouco.
Uma dica: dá uma escutada no podcast "o veneno mora ao lado". Teve uma matéria aqui na FSP sobre o apagão tecnológico em q o autor fez uma analogia da vulnerabilidade da rede com a monocultura perpetrada pelo agro, ótima parapectiva, vale ler. Tanto ali como aqui, a prática é de exclusão, violência e desestabilização de ecossistemas vitais complexos e biodiversos. A demonização do mst é só uma das consequências do algoritmo do vies de negativida que simplifica tudo pela exclusão dos já exclÃdos.
Me permite assinar embaixo, minha cara?
Sem dúvida, Dra. Priscilla. Mas acrescentaria um monitoramento acirrado do tal de agro, especialmente no seu uso da água, sua responsabilidade em mudanças climáticas por suas práticas, além dos efeitos socioeconômicos e a violência no campo. A criminalização dos movimentos sociais e o cÃnico saque retórico dos conceitos (segurança alimentar, p.x) operado por essa classe em concluiu com mÃdias propagandistas também precisa ser descredibilizado com informações concretas e verdadeiras.
Ao prezado Gino, devo apontar que o Agro se utiliza de terra e água que são insubstituÃveis; esta última, de propriedade de todos. Não há controle algum sobre a perfusão de toda a quÃmica aplicada para os reservatórios aquÃferos de primeiro nÃvel; igualmente, não há controle sobre o escoamento de toda a quÃmica, incluindo venenos, para os cursos d'água eventualmente circundantes. É gravÃssimo, sabidamente.
Os maiores poluidores do Brasil estão nas grandes, médias e até nas pequenas cidades. Desperdiçam água e alimentos, produzem lixo sem ter como processá-los, esgoto corre a céu aberto, saneamento não chega a 50% da população, violência urbana consome quase todo o orçamento da Segurança Pública, carros e aviões infestam e poluem o ar. Estes são os verdadeiros responsáveis pelas mudanças climáticas e poluição de todos os setores.
Viajo pelo Brasil e vejo, cada vez mais, gente obesa. Estive agora em Maceió, capital de Alagoas, um dos estados mais pobres. Me assustei com a quantidade de obesos. O Grande problema do mundo hoje é a obesidade, sem dúvida. Por duas razões óbvias demais, a primeira é que a obesidade é um sério problema de saúde no planeta e a segunda é que se os obesos diminuÃrem a quantidade de comida que ingerem em excesso, teremos excesso de oferta. Vai ter que diminuir a produção.
Não precisa viajar ou procurar. Pessoas obesas estão em todo o canto. Um adolescente perplexo com a quantidade de mulheres obesas com bicicletas em cidade do litoral paulista perguntou à mãe como que isto era possÃvel. Na cabecinha dele bastava uma bicicleta para não ser pessoa obesa. Nesta mesma cidade vi uma mulher se servir do que faz em casa em restaurante onde pode se servir de coisas variadas: macarrão e linguiça. Falta ensinamento. Quem lucra são os ricos laboratórios farmacêuticos.
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