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Jose G Bonifacio
Órfão de mãe aos nove anos fui morar com minha avó: Dona Arcanja Mariano. Isso no interior de Minas Gerais. Já adulto participei de um concurso público federal e fui aprovado. Quando da formatura pela conclusão de curso tinha convidado a minha avó como madrinha de minha formatura. Então, no final do evento, quando dos abraços de final de formatura agradeci a ela pela oportunidade que me deu. Disse: netos criados por avó também carregam conquistas.
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Marli Serrão
Melhor lembrança: a foto dela em Portugal, cheia de ouro sobre o corpo, com 24 anos, segurando o filho de 1 ano. Aguardava que o meu avô a chamasse para o Brasil. Ele se meteu com mulheres e bebidas, foi deserdado pelo meu bisavô fazendeiro e faleceu sete anos após chegar ao Brasil, de tuberculose, aos 31 anos, no Rio de Janeiro. Ela casou de novo, teve um filho. Abandonada de novo, casou, teve uma filha. Esta filha faleceu quase centenária deixando lindos 12 netos e netas. A sua bênção, vó!
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ENOQUE SAMPAIO
Hoje sou avô de três: Davi, Rebeca e Laura. Quer construir boas lembranças para que, daqui a 20 anos eles falem sobre elas infelizmente tive pouco contato com os meus avós.
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ENOQUE SAMPAIO
Minha avó paterna morou conosco até em 1972, quando nos deixou, vítima de um AVC. Eu era o neto favorito dela, dentre seis. Dizia que eu parecia com o seu pai, meu bisavô, que não conheci, e me chamava de Papai. Minha melhor lembrança: eu podia aprontar o que fosse que ela sempre me protegia. O chinelo de minha mão cantava no lombo de todo mundo, mas quando eu estava em seu colo, nada me atingia. Saudades eternas, vó Cecília...
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VAGNER Fernandes
Com ele aprendi a rezar todas as noites quando me deito e de manhã quando levanto.
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