Mariliz Pereira Jorge > O desprazer de viver Voltar
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Muito obrigado pelo texto, lido dia 30. Eu prefiro ser depressivo ou melancólico diante desta humanidade cruel do q ser feliz, otimista, alienado, indiferente. Schopenhauer fez um capitulo Viver é Sofrer, está no seu livro O Mundo como Vontade e
Tenho certeza q tem gente q depois de ter lido este texto vociferou 'falta a ela Deus no coração'. Ou coisas escapistas deste tipo, q ajuda o mau leitor a fugir d ser minimamente empatico p com o sofrer d escritora. Pois, pois, já ouvi muitos no dia a dia, inclusive na tv e rádio, apontar a 'cura' da depressão ir à igreja x, dar o dÃzimo e fazer testemunho público d terem sido salvos. Isso acirra ainda mais minha depressão.
Depressão! Eu temo que este mal será o responsável pelo fim da humanidade. Eu sou um depressivo e não vejo sentido em quase nada.
"Satisfaction" dos Rolling Stones seria a melô do depressivo?
A tia escreve bem...É só ela nao desembestar a falar sobre o seu apoio ao massacre que o seu pequeno povo está fazendo nas terras ocupadas...
Autocomiseracao .
Bom dia. Se você aprendeu a se lixar para o que pensam de você e compreendeu que o ser humano, em sua imensa maioria, é uma decepção constante e que dá pra contar nos dedos de uma mão quem vale a pena, então você está curada. Bom final de semana a todos, todas e todes.
Tenho concordado 100% com suas colunas! Não está fácil viver neste mundo para quem nasceu no século passado.
A vida é expressão, tudo é linguagem. Um homem tinha seu filho como maior afeto, ao ficar deprimido, não podia passar diante de um pedinte que sempre estava acompanhado do filho, qua a angústia lhe cravava o peito. Mas a cura veio e quando passou pelo homem e seu filho, nada sentiu. A partir de então parou de tomar o antidepressivo e pediu sua dor de volta.
Será que seus textos a favor do genocÃdio em Gaza tem a ver.
Grande MarÃlia. Ainda ontem estava querendo cancelar o jornal e hoje me deparo seu artigo que fez referência ao filme Roadrunner. Pensei: Conhecimento sempre é engrandecedor. Obrigada pelo texto sensÃvel e pela referência ao documentário. Que não conhecia! Quanta coisa legal! Que prazer de viver. Obrigada Vou continuar assinando o jornal.
BelÃssimo texto, tanto quanto delicado. Compartilho dos mesmos sentimentos. Não sei se sintomas não diagnosticados ou inerentes ao humano, ainda que não latentes em todos. Vendo sua descrição da vida do chef, de certo modo desejada por qualquer mero mortal, lembrei-me de “Ao volante do Chevrolet pela estrada de Sintra”, do Ãlvaro de Campos (Pessoa). Seria ambicioso escolher e transcrever um único verso aqui, pois cabe todo o poema no assunto.
Grande Mariliz , saiba que a felicidade , a alegria , o prazer , a vida a viver , tudo isso e muito mais , estão dentro de vc , pessoa encantadora , bonita , gostosa , meiga e gentil ! Queremos ver e sentir vc cada vez melhor ! Deus abençoe !
A busca pelo sentido existencial, a fonte do prazer nas coisas banais do cotidiano, é uma trajetória individual e intransferÃvel. Mas não sei dizer se isso é um fator protetivo, caso haja predisposição genética.
Cara Mariliz belÃssimo texto, diz muito sobre essa doença silenciosa que é responsável por inúmeras mortes,colhendo de forma arrasadora as pessoas que convivem com os depressivos.
Não adianta falar que o único açúcar branco delicioso que é natural é o feito em grande escala no hemisfério norte. E que é o único que não causa depressão. Depressão é chique, é moderno, é lindo e vende desde a bossa nova? No Brasil temos açúcares maravilhosos em vários estados: sólido, lÃquido e farinha; respectivamente a rapadura, o melaço e o açúcar mascavo. Ficar sem açúcar para adoçar algo causaria mais depressão ainda. Agora nada é mais racista do que não comer nosso açúcar brasileiro.
Texto sensÃvel e muito necessário. Num mundo em que grande parte das pessoas quer ser influencer, a depressão cada vez está mais. presente, apesar de silenciosa. Suas escolhas são as minhas, há alguns anos. Vamos prosseguir.
Texto sensÃvel e muito necessário. Num mundo em que grande parte das pessoas quer ser influenciar, a depressão cada vez está mais. presente, apesar de silenciosa. Suas escolhas são as minhas, há alguns anos. Vamos prosseguir.
Considerar que Bourdain consumia cocaÃna e alcool em escala industrial. Não é parâmetro.
Não sabia dessa informação, muito triste
Não inventaram ainda uma pÃlula mágica para curar o desprazer de viver. É seguir na corda bamba controlando os instintos mais selvagens de se jogar do penhasco e sentir a sonhada leveza de flutuar no ar por alguns segundos...
Sou psicólogo e convivo diariamente com diversos tipos de pacientes, diversas histórias de vida e diversos casos de depressão, da mais discreta e moderada, até os quadros muito graves. Realmente a depressão é uma doença que não escolhe cor, raça, gênero, fama ou anonimato, e o depressivo muitas vezes não tem "cara" de depressivo. Parabéns pelo texto, e pela coragem em falar do assunto, irei compartilhar com colegas e pacientes.
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